terça-feira, 27 de setembro de 2016

ANP PRETENDE LEGISLAR ORGANIZAÇÃO DE DATAS OFICIAIS NA GUINÉ-BISSAU

A Assembleia Nacional Popular (ANP) promete legislar a organização oficial dos eventos nacionais para evitar situação igual a verificada durante a celebração este ano durante o dia da independência que não teve presença de algumas forças do país
A posição da ANP vem na sequência do esclarecimento sobre a sua ausência no evento deste ano, de acordo com o comunicado lido na voz do porta-voz, Inácio tavares, todos os anos as datas da independência é organizada pelo parlamento, mais este ano por várias razões enumeradas registou-se contrário.  
“Tendo em consideração a tudo o que se passou durante as comemorações do dia da independência que não dignifica o país e nem as suas instituições, cumpre a ANP assumir a sua responsabilidade de legislar sobre a organização oficial dos eventos nacionais evitando desta forma que situações idênticas voltem a acontecer”, disse.
A ANP apesar de acusar a comissão organizadora de subjugar importância da ANP e os partidos políticos durante os festejos de dia 24 de Setembro esclarece que a sua não participação no evento não põe em causa o seu reconhecimento e nem o simbolismo da data e nem podia fazê-lo.
“Foi apenas uma reacção a pretensão da comissão preparatória de subalternizar a importância da instituição e dos partidos políticos no acto comemorativo de 24 de Setembro (dia da independência nacional) ”, acusa.
Lembramos que durante as celebrações do dia da independência nacional não teve a presença do presidente do parlamento, segundo o assessor de imprensa de Cipriano Cassamá, a ausência deve-se ao “novo formato das actividades apresentado pela comissão organizado do evento que veda discursos sobretudo aos partidos políticos durante a cerimónia”, um formato que segundo Assembleia Nacional está fora do habitual e perante estas circunstâncias achou-se que não valia apena a presença dos representantes da ANP no evento. Ainda durante a cerimónia também não teve presença da maioria dos partidos políticos representados no parlamento.
O líder do PAIGC disse que não participou no acto porque, segundo ele, não se pode colocar o povo na condição de escolher se deve estar com o presidente ou com seu partido e referiu os mesmos factos da ANP como razão da ausência do partido na cerimónia.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo com Conosaba

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