terça-feira, 20 de setembro de 2016

NOVECENTAS EM CADA CEM MULHERES GUINEENSES MORREM DURANTE PARTO

O Ministério da Saúde Pública anunciou, hoje, que em cada cem mil mulheres guineenses, 900 morrem por ano durante o parto e a probabilidade de criança falecer no primeiro mês de vida é de 36%
Os dados foram avançados na abertura, hoje, da Jornada de Reflexão Sobre as Missões de Supervisão às Regiões H4+ e Reunião de Coordenação de Saúde Reprodutiva.
O programas das Nações Unidas da iniciativa H4+ engloba a ONU-SIDA, UNFPA,UNICEF,ONU Mulheres e OMS.
O acto de abertura foi presidido pelo Secretário-geral do Ministério da Saúde, Guilherme Silla, que avançou com os dados “muito críticos” sobre a situação da Mortalidade Materno Neonatal Infantil que certamente vão merecer a preocupação de todos os presentes.
“A probabilidade de uma criança falecer entre o seu nascimento e o seu primeiro ano de vida é de 55%, a probabilidade de uma criança falecer entre o primeiro mês e o quinto mês é de 89 %,  06% de crianças  maior de cinco anos sofre de nutrição grave, 27 % de crianças nesta idade sofre de desnutrição cronica e 50 % de causa das mortes das crianças maiores de cinco anos  são imputadas a causa de desnutrição”, explica este responsável com base nos últimos dados estatísticos.
Na mesma ocasião Kourtoum Nacro, representante residente do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) na Guiné-Bissau, disse que a iniciativa H4+ cobre sete regiões do país e abrange sessenta e cinco por cento da população do país nas regiões com uma elevada prevalência de mortalidade materna.
“Para melhorar a saúde das mulheres e crianças, é necessário conhecer as fragilidades e as boas práticas dos serviços sanitários. É preciso a obtenção de dados e informações sobre os serviços prestados. Para esse efeito as missões do seguimento e avaliação da iniciativa H4+”, afirma.
Estas jornadas de reflexão sobre recomendações das missões de seguimento e avaliação da iniciativa H4+ realizam a partir desta terça-feira até o próximo dia 22 corrente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Luciano Carlos Jaló com Conosaba

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