quinta-feira, 22 de setembro de 2016

PRESIDENTE DA REPÚBLICA GARANTE “TOTAL ENGAJAMENTO” NA BUSCA DE ESTABILIDADE NACIONAL

O Presidente da República, José Mário Vaz, garante que já estão em curso progressos para ultrapassar a crise prevalecente no país e promete tudo fazer, através de um diálogo político franco e aberto, com todas as forças vivas do país, para a consolidação do clima de paz e de estabilidade social “indispensáveis” para o processo de governação estável do país
O presidente da república, que falava pela primeira vez na plenária das Nações Unidas, em Nova Iorque, esta quarta-feira, disse ainda que a missão dos chefes de estados da CEDEAO, no passado dia 10, para ajudar a mediar a crise, demonstram um “importante” passo para o apaziguamento de tensões políticas e plataforma de consenso de permita garantir a estabilidade governativa até o fim destes dois anos para o fim da presente legislatura.
“Hoje a crise guineense não é de caris político militar, sendo apenas uma cise eminentemente político institucional. Desde o início do nosso mandato, não houve nenhum disparo por parte dos militares e dos paramilitares”, realça o presidente da república que disse ainda que “ninguém foi espancado ou morto por razões políticas, não foram registados casos de prisões arbitrárias, existem liberdades de expressão, de imprensa e de manifestação”.
José Mário Vaz, enquanto comandante supremo das forças armadas, aproveita a ocasião para pedir as Nações Unidas o apoio no processo de reconciliação nacional em curso no país, para a participação das Forças Armadas guineenses nas missões de diplomatas de manutenção de paz, e para a materialização da “importante” reforma do sector da defesa e de segurança guineense, “no que diz respeito a controlo de armamento e de gestão de materiais de guerra, construção de paióis e recuperação das cavernas e para a reintegração dos desmobilizados”.
“O mundo está actualmente confrontado com o desafio gigantesco de consiste em combater e vencer as ameaças do terrorismo, do tráfico de drogas, das alterações climáticas e de outros males que assolam dos países. Ameaças estas que coloca a evidência o desafio da segurança neste planeta que partilhamos”, adianta.
O chefe da nação guineense garante, na mesma ocasião, que a Guiné-Bissau está fortemente emprenhada no cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento de Milénios sendo que o programa de desenvolvimento guineense está ligado com esta meta.
Sobre a mudança climática, José Mário Vaz lembrou que a Guiné-Bissau é um país costeiro e risco de subida do nível do mar é "grande ameaça para o território" da nação, por isso combater o problema é prioridade. José Mário Vaz diz ainda que a Guiné-Bissau congratula-se com o acordo de Paris sobre o clima e apela a sua implementação enquanto instrumento incontornável de regulação do diálogo e da cooperação internacional entre os estados que têm nas suas mãos o destino do planeta.
Estas palavras de José Mário Vaz foram preferidas nas Nações Unidas numa altura em que o país enfrenta uma crise política onde as partes desavindas no país não se entendem em relação a estratégia para o impasse político e agora existem acusações sobre os seis pontos propostos pela CEDEAO para a saída da crise. O parlamento está parado e o governo espera por marcação de uma data para apresentação, discussão e votação do seu programa de governação.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos com Conosaba

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