quarta-feira, 7 de setembro de 2016

«CONOSABA: NÃO SOMOS CAPAZES, NÓS MESMOS DE RESOLVER OS NOSSOS PROBLEMAS? E TEM QUE VIR SEMPRE, OUTROS PARA RESOLVER OS NOSSOS ASSUNTOS INTERNOS?» DIPLOMATAS DA CEDEAO PROCURAM SOLUÇÃO PARA A CRISE GUINEENSE

Três chefes da diplomacia dos países da Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) estão em Bissau. A delegação, que integra ainda o Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alain de Sousa, está a desdobrar-se em contactos com os diferentes atores políticos guineenses.


Os principais protagonistas políticos, de momento, PAIGC e PRS fazem parte da agenda do encontro com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Guiné Conacri, Togo e Libéria. As audiências que decorrem na representação das Nações Unidas na Guiné-Bissau, visam auscultar diferentes abordagens e opiniões sobre a saída do impasse político que paralisa o país. A missão deve reunir com o Presidente da República, José Mário Vaz, o Presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, assim como com chefe do atual Governo, Baciro Djá. Na de terça-feira esteve reunida com o Chefe da Diplomacia guineense, Soares Sambú.
Os encontros estão a ser dominados pela crise e florar possíveis pontos de convergência que permitam ultrapassar o braço de ferro, opondo o Chefe de Estado, José Mário Vaz, PRS, os 15 partidos políticos expulsos do PAIGC, de um lado, e o PAIGC e Assembleia Nacional Popular, do outro.
A e-GLOBAL soube que a presença desta delegação diplomática na Guiné-Bissau, visa preparar a vinda de uma missão de mais alto nível da CEDEAO, composta pelos Chefes de Estado do Togo, Guiné Conacri e Serra Leoa, no cumprimento de uma das decisões da 49ª cimeira de Chefes de Estado da comunidade, realizada em Dakar.
É mais um esforço da CEDEAO para superar as divergências políticas que arrastam há mais de um ano, desde a demissão do Primeiro Governo do PAIGC pelo Presidente da Republica, José Mário Vaz.
© e-Globa/Conosaba


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