quarta-feira, 8 de junho de 2016

CADI SEIDI, MINISTRA DE SAÚDE DO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU DEMITIDO DE CARLOS CORREIA AFIRMA QUE É DESCONHECIDO O RESPONSÁVEL PELA DECISÃO DE INTERDITAR A ENTRADA NAS INSTALAÇÕES DO PALÁCIO DO GOVERNO



A ministra de saúde do governo demitido de Carlos Correia afirmou esta terça-feira que é desconhecido o responsável pela decisão de interditar a entrada nas instalações do palácio do governo.

Cadi Seide que falava aos jornalistas atrás das grelhas de vedação do palácio do governo disse também que forças de seguranças colocadas ali recusaram revelar nome do mandante de tal ordem.

“Até agora não temos conhecimento de quem orientou a estada da polícia de intervenção rápida e da guarda nacional aqui no recinto porque contactamos o secretário de estado de ordem pública recentemente nomeado pelo presidente da república, comissário da polícia da ordem pública e o comandante da guarda nacional todos recusaram ter ordenado as forças de segurança ao palácio do governo”.

A ministra demitida frisou também que as forças de segurança em questão também recusaram revelar o nome de quem os autorizou a impedir entradas ao palácio do governo.

Antiga ministra sublinhou que no primeiro dia que as forças de segurança estiveram no local tentaram intimidar os barricados.

“No primeiro dia a situação foi mais tensa porque havia certa resistência por parte das forças de segurança de querer intimidar mas com o desenrolar do tempo foram de facto mais suave em cumprir apenas as suas missões”, diz.

Entretanto, quando Cadi Seide respondia a questão sobre a missão de CEDEAO, as forças de segurança presente no local autorizaram a imprensa que terminassem a entrevista.

A porta-voz dos barricados assegurou que o presidente da república disse não ter conhecimento que as pessoas barricadas foram impedidas de receber comidas ou medicamentos.

Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi/Conosaba

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