segunda-feira, 30 de junho de 2025

Regressaram ontem a Bissau 16 bebés e crianças intervencionados ao coração nos Hospitais de Coimbra ao abrigo do Protocolo de Saúde existente entre Portugal e a Guiné-Bissau.


Jeramias tem dois anos e regressou hoje ao colo da mãe na Guiné-Bissau, curado da doença cardíaca com que nasceu, no âmbito de uma parceria que já encaminhou 740 crianças guineenses para hospitais públicos portugueses.

O pequeno Jeramias fez parte do grupo de 16 bebés e crianças da Guiné-Bissau que regressaram a casa hoje depois de vários meses em tratamento em Portugal sem as famílias, mas acompanhadas por várias organizações e entidades oficiais que se juntaram para dar as respostas que faltam no país onde nasceram.

As cardiopatias têm grande incidência e alta taxa de mortalidade na Guiné-Bissau, uma realidade a que a Organização Não Governamental (ONG) espanhola AIDA se dedica no país africano, desde 2006.

A organização vocacionada para a melhoria das condições de vida foi reunindo parceiros e já apoiou, assumindo todos os custos, a transferência para outros países de 740 crianças para tratamento médico.


Como disse hoje Cremilde Dias, coordenadora do programa de evacuações sanitárias da AIDA, a maioria destas transferências, "em torno de 560" são feitas para Portugal e, deste número, cerca de 300 para os hospitais de Coimbra.

Foi lá que foram intervencionadas as 16 crianças que regressaram hoje a Bissau "totalmente curadas das suas cardiopatias", vincou.

A receção no aeroporto foi "um momento de grande orgulho que reflete o trabalho que os parceiros têm feito e mostra também o sucesso de um projeto coordenado, de trabalho em equipa de várias organizações e de dois Estados", acrescentou.

A assistência médica portuguesa resulta do protocolo de junta médica assinado entre Portugal e a Guiné-Bissau, e tem como parceiros a ONG AIDA, a associação portuguesa ANA- Acolher, Nutrir e Amar, o centro pediátrico Renato Grandi, em Bissau, a Embaixada de Portugal em Bissau, o Ministério da Saúde guineense, a Direção-geral da Saúde (DGS) e a Unidade Local de Saúde (ULS) de Coimbra, em Portugal.

Os médicos portugueses fazem três missões por ano à Guiné-Bissau, onde, no centro Renato Grandi, "avaliam e selecionam as crianças com bom prognóstico, cujas cardiopatias ainda têm chance de ser curadas e ter uma vida normal", explicou Cremilde Dias.

"A parceria dessas estruturas mostra que um trabalho bem coordenado é possível e dá resultados muito positivos, como estamos a presenciar hoje", enfatizou.

Chegadas à Guiné-Bissau, estas crianças continuam a ter acompanhamento social da AIDA, e clínico no centro pediátrico Renato Grandi, que fornece também medicamentos gratuitos.

No voo da TAP que levou as crianças de volta a casa viajou também Andreia Palma, cardiologista pediátrica na ULS de Coimbra, em Portugal, para integrar mais uma missão, durante uma semana.

Nestas missões, os médicos definem "aquelas [crianças] que podem ser tratadas na Guiné-Bissau com terapêutica médica e aquelas que precisam de ser transferidas para Coimbra [Portugal], nomeadamente para cirurgia cardíaca ou cateterismo cardíaco".

Estas crianças, esclareceu, "não são priorizadas relativamente às crianças do SNS (Serviço Nacional de Saúde) em Portugal".

"Elas são triadas e entram na lista tal como as nossas crianças, não se atrasa nenhum cuidado médico às crianças portuguesas", afirmou.

A grande diferença destas crianças "é a capacidade de adaptação, porque estão algum tempo sem as próprias famílias e rapidamente se adaptam" à nova realidade e "a recuperação é muito rápida".

Além da Guiné-Bissau, Coimbra recebe também doentes de São Tomé e Príncipe e de Cabo Verde.

Enquanto permanecem em Portugal, as crianças guineenses têm "famílias de coração", um apoio da associação ANA, que ajuda crianças nas áreas da cardiologia e oncologia.

Segundo a vice-presidente, Fátima Lourenço, em Portugal têm "as famílias do coração que acolhem estas crianças, porque sem essas famílias não seria possível este projeto funcionar desta forma".

"É a elas que somos eternamente gratos por tudo que têm feito em nos ajudar a ajudar estas crianças porque são elas que acolhem, que têm as despesas", apontou.

São mais de 60 famílias num processo que "é sempre difícil".

"Cá [na Guiné-Bissau], quando as crianças vão, [e] depois é difícil a despedida lá [Portugal]. As famílias tratam-nas como se fossem delas", concretizou.

"Gratificante" é como esta voluntária descreve poder fazer a ponte entre as crianças e as famílias que as acolhem.

Felicidade foi o sentimento comum no dia de hoje de todos os envolvidos no projeto e nas famílias que receberam de volta os filhos.

Viana Sanca, mãe do pequeno Jeramias, estava a duas horas de casa, num bairro de Bissau, à espera da viatura da AIDA, que lhe levou de volta o filho.

"Jeramias está bem, chegou direito, sem problemas", disse, expressando a alegria de ver o filho curado depois de várias tentativas sem sucesso na Guiné-Bissau.

"Estou muito feliz hoje", expressou, enquanto se despedia dos voluntários da AIDA que passaram o resto da tarde deste sábado a entregar às famílias guineenses os filhos que lhes confiaram para tratamento.





Frente Social acusa Governo de ignorar ordens do Presidente para pôr fim as greves na Saúde e Educação



Bissau, 30 de junho de 2025 – A Frente Social, plataforma que representa os setores da Saúde e da Educação, acusa esta segunda-feira, o Governo guineense de desrespeitar as orientações do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para encerrar as greves que paralisam os dois setores vitais.
A denúncia foi feita por Seni Djassi, presidente da Comissão Negocial da Frente Social, durante uma conferência de imprensa realizada em Bissau, onde manifestou forte indignação com o que classificou como "desobediência institucional" por parte dos ministros da Função Pública e das Finanças.
“O Presidente da República deu orientações claras para que os dois ministros se reunissem com os sindicatos a fim de encontrar soluções e encerrar as greves. No entanto, em vez de cumprirem a ordem, enviaram os respetivos Diretores-Gerais, que não têm competência para negociar em nome do Governo”, criticou o sindicalista.
Seni Djassi questionou o compromisso do atual Executivo com os setores sociais, afirmando que “nenhum governo pode afirmar ter governado se desrespeita a Saúde e a Educação”.
“No mundo inteiro, os governos elegem a Saúde e a Educação como prioridades. Infelizmente, o nosso país parece caminhar em sentido contrário. Continuaremos a lutar até que as nossas reivindicações sejam plenamente atendidas”, reforçou.
A Frente Social está atualmente a cumprir a sétima vaga de greve geral, iniciada no dia 16 de junho e com término previsto para 4 de julho. Entre as principais exigências dos sindicatos estão a efetivação dos trabalhadores, mudança de letras, reclassificações e outras melhorias nas condições laborais.

Por: Ussumane Fitchas

Sindicato de Observadores Marítimos contesta denúncias de efetivações ilegais no INFISCAP-IP


Bissau, 30 de junho de 2025 – O Sindicato de Observadores Marítimos refuta esta segunda-feira, as acusações de efetivações ilegais no Instituto Nacional de Fiscalização Marítima (INFISCAP-IP), feitas pelo Sindicato de Base da mesma instituição. Em conferência de imprensa, o porta-voz dos observadores, Fernando Domingos Insigue, defendeu a legalidade do processo que levou à integração de oito funcionários.

As declarações surgem em resposta a denúncia feita no passado dia 26 de junho pelo presidente do Sindicato de Base da Fiscalização Marítima, Mamadu Infama Mané, que acusou o Diretor-Geral do INFISCAP-IP, Carlos Nelson Sanó, de efetivar ilegalmente dez pessoas supostamente alheias à instituição, alegadamente por ordem da Presidência da República.
Segundo Insigue, as efetivações não envolveram qualquer interferência da Presidência da República, como alegado anteriormente, e seguiram os procedimentos normais da administração pública. "Foram efetivados oito funcionários que há anos contribuem significativamente para o setor. Não se trata de pessoas alheias à instituição, como foi dito. O processo foi transparente e legal", afirmou.
Durante a conferência, Fernando Insigue criticou a postura do líder sindical da base, acusando-o de instrumentalizar o sindicato para fins políticos.
“Um verdadeiro sindicalista não deve adotar um posicionamento político em nome da classe. Se tem divergências com o Diretor-Geral ou com o Presidente Sissoco Embaló, que as resolva noutro espaço. O papel do sindicato é defender os trabalhadores, e não lançar conflitos ideológicos”, sublinhou.
A controvérsia em torno das efetivações ocorre num contexto de crescente tensão no setor marítimo, com denúncias anteriores sobre o alegado abandono da fiscalização das águas nacionais por parte do governo.

Candidato à Câmara do Porto Nuno Cardoso propõe fusão entre os STCP e a UNIR



O candidato defende ainda uma frequência de cinco em cinco minutos e a criação de uma rede de transporte escolar universal, assim como o fim das portagens na CREP e IP4 para aliviar o trânsito nos principais eixos urbanos.

No debate Falar do Porto, realizado esta quinta-feira, 26 de junho, no Auditório da Alfândega, Nuno Cardoso, candidato independente à Câmara Municipal do Porto pelo movimento Porto Primeiro, defendeu a criação de uma única empresa de transportes públicos através da fusão das redes rodoviárias STCP e UNIR. Para o ex-presidente da Câmara, esta medida é essencial para responder de forma estratégica aos desafios da mobilidade na cidade e em toda a área metropolitana.

“A mobilidade não conhece fronteiras administrativas. Só uma empresa única, com gestão integrada do centro e da periferia, pode garantir um serviço eficiente, previsível e verdadeiramente útil para quem vive e trabalha na Área Metropolitana do Porto”, afirmou Nuno Cardoso à margem do debate.

O candidato defende ainda uma frequência de cinco em cinco minutos e a criação de uma rede de transporte escolar universal, assim como o fim das portagens na CREP e IP4 para aliviar o trânsito nos principais eixos urbanos.

No arranque da sua intervenção, o candidato apresentou as três medidas estruturantes do seu programa. Uma a habitação acessível, através de cooperativas municipais e de uma nova Cooperativa de Interesse Público para resposta imediata. Outra a mobilidade inteligente, com uma cidade ligada em menos de 30 minutos de ponta a ponta e outra a criação de uma zona de inovação Urbana em Ramalde, que pretende ser a maior da Europa, integrando universidades, empresas e startups.

Nuno Cardoso defende ainda o reforço do policiamento de proximidade, a instalação de sistemas de videovigilância com regras claras e a equiparação da Polícia Municipal à PSP — medida que permitirá ter mais efetivos na rua, com autoridade reforçada.

Entre as propostas para o espaço público, o candidato destaca a redistribuição do estacionamento pelos bairros da cidade, a criação de mais passeios e zonas verdes, e a revisão do PDM, propondo uma nova regra de impermeabilidade dos solos com rácio 50/50 entre construção e solo permeável.

No campo da educação, Nuno Cardoso propõe a equiparação efetiva de oportunidades entre ensino público e privado, independentemente do contexto socioeconómico. Na cultura, anuncia a criação de uma Casa da Cultura que reúna todas as associações culturais da cidade e promete apoios estruturados à criatividade local e aos criadores portuenses.

Recorde-se que Nuno Cardoso foi Presidente da Câmara Municipal do Porto entre 1999 e 2002. Regressa agora como candidato independente, liderando o movimento Porto Primeiro, com uma proposta de futuro baseada em soluções concretas e visão metropolitana.

jornaleconomico.sapo.pt

O SILÊNCIO COMO ESTRATÉGIA: UMA REFLEXÃO NECESSÁRIA SOBRE A POLÍTICA GUINEENSE

 

Em determinados contextos, o silêncio não é ausência de resposta, mas sim uma forma superior de inteligência estratégica. Evitar o confronto directo não significa falta de convicção, mas sim capacidade de discernir o momento certo para agir e falar. Contudo, torna-se incompreensível — e até contraproducente — a atitude de alguns apoiantes de Domingos Simões Pereira que, em vez de se concentrarem na construção de ideias e projectos, optam por atacar de forma hostil e sistemática o Coordenador Nacional do MADEM-G15, Braima Camará.

Perante esta realidade, impõe-se o esclarecimento de alguns pontos essenciais:
1. Legitimidade Política de Braima Camará
Braima Camará é o Coordenador Nacional de um partido político legalmente constituído. Nesse papel, não apenas detém o direito, mas também o dever de comunicar com os militantes, esclarecer as suas posições e orientar o rumo estratégico do MADEM-G15. A sua postura conciliadora não deve ser confundida com capitulação, mas sim interpretada como um acto de maturidade política e visão de Estado.
2. Comunicado Conjunto Não É Aliança
A ideia de que a existência de comunicados conjuntos entre o MADEM-G15 e o PAIGC corresponde a uma aliança formal carece de fundamento. A cooperação institucional em determinados momentos cruciais faz parte da dinâmica natural de uma democracia plural, onde o interesse nacional deve prevalecer sobre rivalidades partidárias.
3. Cada Partido Com o Seu Projecto
O PAIGC, o MADEM-G15, e outras forças políticas da Guiné-Bissau seguem trajectórias distintas. Domingos Simões Pereira tem um projecto pessoal de poder, enquanto Braima Camará defende um projecto político com raízes profundas no apoio popular e na legitimidade democrática adquirida nas urnas. A divergência entre visões e estratégias é legítima e saudável numa sociedade democrática.
4. Discordância Sim, Desrespeito Não
Os militantes têm o direito de divergir e de expressar o seu descontentamento, desde que o façam com urbanidade, respeito mútuo e dentro do quadro normativo dos estatutos partidários. A liberdade de expressão é um valor sagrado, mas não pode servir de escudo para insultos ou atentados à autoridade legítima de um partido.
5. Reconciliação Não Se Impõe, Mas Também Não Se Criminaliza
Em democracia, ninguém é obrigado a seguir uma determinada linha política. Mas também ninguém deve ser perseguido ou difamado por optar por um caminho que considere mais alinhado com os seus princípios. A verdadeira liberdade política reside justamente na possibilidade de cada cidadão escolher o seu lado, sem medo nem represálias.
UMA LIÇÃO DE GRANDEZA: O EXEMPLO DE NINO VIEIRA E TAGME NA WAI
A história recente da Guiné-Bissau ensina-nos que a reconciliação é possível mesmo entre antigos adversários. Tagme Na Wai, outrora perseguido por Nino Vieira, viria mais tarde a unir-se a este em nome da estabilidade nacional. A decisão de ambos de caminhar lado a lado, apesar do passado turbulento, é um testemunho da grandeza de espírito que a política exige em momentos críticos. A história encarregou-se de eternizar esse gesto como um exemplo de maturidade e patriotismo.
O CASO DE UMARO SISSOCO EMBALÓ: ENTRE VAIDADES E MANIPULAÇÕES
A relação entre Braima Camará e o Presidente Umaro Sissoco Embaló insere-se num contexto distinto. A tensão não resulta de divergências ideológicas profundas, mas sim de um ambiente de manipulação e inveja alimentado por círculos próximos do Chefe de Estado. Estes actores, movidos por agendas pessoais, fomentaram desconfiança e usaram o poder presidencial como arma de retaliação política. Infelizmente, o Presidente Embaló deixou-se enredar nesse jogo, optando por um confronto interno que nada acrescenta à construção nacional.
Mas o tempo é sempre o melhor juiz. A verdade, mesmo sufocada, ressurge. E Braima Camará continua firme no seu percurso, ancorado na força popular e na confiança dos que reconhecem nele um verdadeiro servidor público. O povo, especialmente em tempos de provação, não esquece quem permanece ao seu lado.
CONCLUSÃO: UMA NOVA ETAPA PARA A POLÍTICA GUINEENSE
A Guiné-Bissau encontra-se perante uma encruzilhada histórica. Ou optamos por perpetuar o ciclo da intriga e da política do ódio, ou ousamos abraçar uma nova etapa de maturidade democrática. A reconciliação não deve ser vista como uma rendição, mas como um acto de coragem e clarividência. E nesse aspecto, Braima Camará tem demonstrado uma postura exemplar: mais do que ambição pessoal, revela compromisso com a estabilidade, a paz e o progresso do nosso país.
É tempo de colocar a Pátria acima dos interesses individuais. De abandonar as vaidades e manipulações, e de abraçar um projecto nacional inclusivo, transparente e comprometido com o futuro. Porque a política, no fim das contas, deve ser o espaço da esperança, e não da destruição.
@destacar

Botche Cande quebra o silêncio e atira contra os aliados


O líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) criticou os dirigentes do MADEM-15, facção de Satu Camará, integrantes da Plataforma Republicana Nô Kumpu Guiné, leal ao Presidente Sissoco Embalo.

Na reunião de Comitê Central da formação política realizada este domingo, 29 de junho, Botche Candé anunciou a não participação do PTG no encontro da Plataforma Republicana esta segunda-feira, alegando “a ingerência” no partido que dirige.

Candé, que também coordena aliança dos partidos que apoiam Sissoco Embalo para um segundo mandato, acusou dirigentes de Movimento para Alternância Democrata de “ostentação de erário público “ nas atividades políticas e partidárias.

O líder político acusou na sua intervenção o deputado de MADEM-15 Alfucene Djaló e Secretário de Estado de Ordem Pública José Carlos Macedo de estarem a tentar pôr em causa a liderança do PTG que disse ser “partido soberano”.

“O senhor Macedo Monteiro não tem legitimidade para se imiscuir nos nossos processos internos”, disse Candé, sublinhando que uso de erário público para fins alheios constitui “um claro abuso de poder”.

Esta é a segunda vez que vem ao público “a crispação“ na Plataforma Republicana, logo na constituição da aliança, houve conflito de liderança na escolha de listas de candidatos a deputado da nação.

Por CNEWS
30/06/2025


PROTEÇÃO CIVIL SEM CAPACIDADE DE RESPOSTA ADEQUADA ÀS EMERGÊNCIAS PROVOCADAS POR CALAMIDADES, ALERTA PRESIDENTE DA INSTITUIÇÃO


O presidente do Serviço Nacional de Proteção Civil, Malan Djaura, alertou para a insuficiência de meios da instituição para responder de forma eficaz às calamidades naturais que afetam o país, sobretudo durante a época chuvosa.
As declarações foram feitas à Rádio Sol Mansi (RSM), à margem da cerimónia de entrega de materiais de combate a incêndios à população do setor de Catió, na região de Tombali.
Malan Djaura sublinhou a necessidade urgente de um apoio mais efetivo por parte do Governo, afirmando que os recursos atualmente disponíveis não permitem uma intervenção adequada e atempada em situações de emergência.
Segundo dados apurados pela RSM junto do Serviço Nacional de Proteção Civil, só no início desta época chuvosa, mais de 300 casas foram danificadas por ventos fortes em várias regiões do país.
Apesar das limitações da instituição, os materiais de combate a incêndios entregues à população de Catió foram bem recebidos. Os beneficiários manifestaram satisfação com o apoio e comprometeram-se a fazer bom uso dos utensílios.
Os materiais doados incluindo catanas, enxadas, pás, luvas, máscaras, entre outros foram oferecidos pelo Programa Alimentar Mundial (PAM).

Já deu início esta manhã em Sevilha/ Espanha a conferência Internacional sobre Financiamento para Desenvolvimento organizado pela ONU


A conferência internacional contou com a presença do Chefe de Estado da Guiné-Bissau Comandante Supremo General Umaro Sissoco Embalo





Secretários-Gerais dos partidos Lanta Cedu e Alternativa Democrática Nacional de Portugal visitam Cacheu em missão de parceria

 

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Anselmi é para sair (mas exige 4 milhões ao FC Porto)



Reunião desta quarta-feira acabou sem decisão final: não há sucessor — e a saída do argentino pode custar até sete milhões aos cofres portistas. Lugar de Anselmi não é o único em risco no Dragão.

A notícia começou a circular esta quarta-feira e o Correio da Manhã garantia que Martin Anselmi vai ser despedido do FC Porto, numa tarde em que a administração liderada por André Villas-Boas reuniu com o treinador para falar sobre o fiasco que tem sido o desempenho portista.

No entanto, o dia terminou e, na manhã desta quinta-feira, não está tomada ainda uma decisão definitiva quanto à continuidade do argentino no comando do plantel.

A saída pode acontecer nas próximas horas “à la Roger Schmidt” (isto é, com acordo para rescisão, mas sem desvínculo oficial), mas O Jogo avança esta manhã que Villas-Boas reservou os próximos dias para refletir sobre se quer ou não manter o argentino de 39 anos à frente dos dragões, na sequência de uma temporada marcada por resultados muito abaixo das expectativas e por uma eliminação precoce no Mundial de Clubes, em que o FC Porto foi a equipa menos pontuada e se tornou a primeira de sempre a perder oficialmente contra uma equipa da Concacaf (a de Lionel Messi, 2-1, na quinta-feira passada).


Esta quarta-feira, na reunião realizada após o regresso da equipa a Portugal, Anselmi terá apresentado os seus argumentos para ficar: terá tentado explicar ao presidente azul e branco que nem tudo foi culpa sua, usando a seu favor a saída de jogadores importantes como Nico González e Galeno, poucos dias após a sua estreia, e a falta de reforços para colmatar a saída dos dois.

Ainda antes do empate a 4 bolas com o Al Al Ahly, que ditou o fim da campanha portista no Mundial, Villas-Boas tinha avisado: “já muito tenho tolerado e está na altura de dar um murro na mesa”.

E esta quarta-feira não foi só o futuro de Anselmi no Dragão que esteve em causa: Jorge Costa, diretor do futebol profissional, e Andoni Zubizarreta, diretor desportivo, também estiveram presentes e este último, escolha forte de Villas-Boas na tomada do poder a Pinto da Costa, pode ter o lugar em risco por ação insuficiente no que toca a reforços, escreve O Jogo.