segunda-feira, 12 de maio de 2025

Guiné-Bissau País agrícola está sem ministro da Agricultura há cerca de dois meses


A Guiné-Bissau, um país considerado agrícola, está há cerca de dois meses sem um ministro da Agricultura, numa altura em que a época chuvosa, período de maior produção, se avizinha cada vez mais.

Desde que a anterior titular da pasta, Fatumata Djau Baldé, foi demitido pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, no passado 18 de março, o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural está sem um ministro.

A situação tem provocado a ausência ou a falta de permanência dos funcionários no Ministério. "Cada um falta ao serviço ou sai dele quando quer", disse à Rádio Capital FM, uma fonte daquele órgão do Governo guineense.

A CFM sabe que, apesar de o primeiro-ministro Rui Duarte Barros ter assumido as rédeas do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, desde a exoneração de Fatumata Djau Baldé, é o secretário-geral da instituição, Malam Cassamá, que tem permanecido no local e gestionado os assuntos correntes.

Segundo apurou a CFM, Rui Duarte Barros esteve esta segunda-feira no Ministério, a presidir à reunião do Conselho Diretivo, mas sem qualquer anúncio de "grandes medidas" que tenham saído desse encontro com os técnicos.
O Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), a quem foi dada a pasta da Agricultura, aquando da formação do atual executivo de iniciativa presidencial, terá feito e visto várias propostas suas recusadas por Umaro Sissoco Embaló, para ocupar o lugar deixado por Fatumata Djau Baldé.
A ex-ministra da Agricultura é suspeita, pelo Ministério Público guineense, da prática de corrupção, num caso que envolve também o ex-titular da pasta, Mama Saliu Lamba.

Por CFM

Sem comentários:

Enviar um comentário