sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Ilza Amado Vaz é a terceira mulher a exercer o cargo de primeira-ministra em São Tomé e Príncipe.


Ilza Amado Vaz, nova primeira-ministra são-tomense. © Ministério da Justiça de São Tomé e Príncipe

São Tomé: Ilza Amado Vaz vai apresentar Governo “Task Force”
Ilza Amado Vaz é a terceira mulher a exercer o cargo de primeira-ministra em São Tomé e Príncipe. A preparação do país para as próximas eleições gerais, em 2026, e a resposta aos principais problemas dos são-tomenses são alguns dos desafios deste décimo nono Governo constitucional.

O chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, nomeou nesta quinta-feira, 9 de Dezembro, Ilza Amado Vaz para o cargo de primeira-ministra do país.

Ilza Amado Vaz foi escolhida entre as três figuras propostas pela Ação Democrática Independente -ADI - que incluía a presidente do parlamento, Celmira Sacramento, e a ministra da Saúde e Direitos da Mulher, Ângela Costa.

De acordo com a informação que a RFI conseguiu apurar, Ilza Amado Vaz vai apresentar um Governo “Task Force”, podendo, todavia, haver mexidas nas pastas ministeriais, na perspetiva de imprimir novas dinâmicas, neste que é décimo nono Governo constitucional.

A preparação do país para as próximas eleições gerais e a resposta aos principais problemas dos são-tomenses são alguns dos desafios de Ilza Amado Vaz que é a terceira mulher a exercer o cargo de primeira-ministra em São Tomé e Príncipe.

A actualização da grelha salarial da função pública e o polémico assunto da taxa aeroportuária são outros assuntos que vão dominar a agenda da nova chefe de Governo.

Esta semana, o Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, demitiu o Governo, apontando “assinalável incapacidade” de solucionar os "inúmeros desafios" do país e “manifesta deslealdade institucional”.

No decreto presidencial, Carlos Vila Nova declarou que “ao longo destes anos privilegiei sempre a estabilidade governativa e nacional porque não faltaram motivos e razões para que eu pudesse ter demitido este Governo”.

O chefe de Estado denunciou ainda a falta de lealdade institucional, assinatura de acordos internacionais sem conhecimento do Presidente da República, exemplificando com a Turquia e a Venezuela, e ainda cerca de seis meses e três semanas de ausências do chefe do Governo do território nacional, das quais o chefe de Estado só teve conhecimento quando já decorriam.

Por: Maximino Carlos| RFI com Lusa
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