O Encarregado dos Negócios da Embaixada da China na Guiné-Bissau, Dong Minchuan, disse que o governo chinês está disposto a trabalhar com o governo guineense para reforçar ainda mais uma cooperação mutuamente benéfica em todos os domínios, promover conjuntamente a construção de uma comunidade com o futuro compartilhado, de forma a contribuir para escrever conjuntamente um novo capítulo de um novo tipo de relações internacionais com ações práticas.
O diplomata chinês fez estas afirmações numa entrevista concedida a alguns órgãos da comunicação social e que também serviu para o lançamento do “Livro Branco”, um instrumento que defende “Uma comunidade com um futuro partilhado para a humanidade”. A iniciativa chinesa ora lançada vai gerar também as múltiplas vantagens nas relações sino-guineense, criando assim uma cooperação mais benéfica para os dois países.
A iniciativa da embaixada da China na Guiné-Bissau inscreve-se no âmbito da celebração do décimo aniversário da proposta do Presidente Xi Jinping de construir uma comunidade Global com futuro compartilhado.
CHINA LANÇA INICIATIVA DE APOIO À INDUSTRIALIZAÇÃO DA ÁFRICA E MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA
Na entrevista, Dong Minchuan assegurou que a China apoia fortemente o desenvolvimento nacional da Guiné-Bissau e tem realizado uma cooperação frutuosa em vários domínios, como infraestruturas, agricultura, educação, medicina e saúde, e os intercâmbios de pessoal tornaram-se cada vez mais próximos. Acrescentou que o desenvolvimento das relações China-Guiné-Bissau provou que os dois países podem tornar-se bons parceiros na construção conjunta de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade e para a China e África.
Lembrou, neste particular, que no ano passado, a Guiné-Bissau aderiu ao “Grupo de Amigos da Iniciativa de Desenvolvimento Global” e participou na reunião ministerial do Grupo de Amigos.
“Olhando para o futuro, a cooperação sino-guineense tem um grande potencial no quadro da construção conjunta de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade e para a China e África” afirmou o diplomata, recordando que no diálogo de líderes China-África realizado no mês passado, a China lançou a “Iniciativa de Apoio à Industrialização da África”, que visa no apoio a modernização agrícola da África, bem como ao plano de cooperação China-África para o desenvolvimento de talentos.
“Estas três medidas abrangem as áreas que a África necessita urgentemente para realizar a modernização e são também uma manifestação vívida das ações práticas da China para apoiar o desenvolvimento da África. Entre eles, a cooperação na eletricidade, exportação de produtos agrícolas para a China, economia azul, formação de talentos e outros aspectos podem definitivamente tornar-se novos destaques e pontos de crescimento para a cooperação sino-guineense na próxima fase”, informou.
Sobre a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” lançada pela China, explicou aos jornalistas que é um produto públicopopular internacional e uma plataforma de cooperação internacional fornecida pela China ao mundo.
Enfatizou que em dez anos desde que a iniciativa uma faixa, uma rota foi proposta, o princípio de ampla consulta, contribuição conjunta e benefícios partilhados “esteve profundamente enraizado nos corações das pessoas, e foram feitos progressos significativos na comunicação política, conetividade de instalações, comércio desimpedido, integração financeira, laços entre pessoas e cooperação em novas áreas”.
“Nos últimos 10 anos, o círculo de amigos no âmbito da Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota continuou a crescer. A China assinou documentos de cooperação Uma Faixa, Uma Rota com mais de cento e cinquenta países e mais de trinta organizações internacionais. A cooperação no âmbito da Iniciativa Uma Faixa, Uma Rota produziu resultados frutíferos. A iniciativa formou até agora mais de 3.000 projetos de cooperação, impulsionou quase um trilhão de dólares em investimentos e criou marcos nacionais, projetos de subsistência de pessoas e monumentos de cooperação”, notou.
Anunciou que no próximo mês, vai se realizar em Pequim o terceiro Fórum de Cimeira de Cooperação Internacional Uma Faixa, Uma Rota, com representantes de mais de cento e trinta países, incluindo os paises africanos, a confirmarem a sua participação.
“A China e a Guiné-Bissau assinaram um memorando de entendimento sobre a construção conjunta da Uma Faixa, Uma Rota em 2021. As duas partes decidiram explorar conjuntamente a convergência económica entre os dois países, reforçar a coordenação política e a cooperação prática, promover a cooperação mutuamente benéfica e mútua aprender entre as civilizações e alcançar o desenvolvimento e a prosperidade comuns” disse, avançando que a China espera que os dois países possam aprofundar ainda mais a cooperação no âmbito da construção conjunta do “Uma Faixa, Uma Rota” e negociar e assinar planos de cooperação em tempo hábil com base no memorando de entendimento para promover mais projetos de cooperação na Guiné-Bissau.
Por: Assana Sambú/Carolina Djeme
Conosaba/odemocratagb.
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