sexta-feira, 31 de maio de 2024

LUÍS BOA MORTE APRESENTADO COMO NOVO SELECIONADOR DA GUINÉ-BISSAU



A Federação de Futebol da Guiné-Bissau, apresentou oficialmente seu novo selecionador nacional de futebol.

Ato teve lugar esta sexta-feira (31-05), em Bissau, numa das unidades hoteleiras e contou com a presença de vários intervenientes do futebol nacional.

Em declaração à imprensa, presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, Carlos Alberto Mendes Teixeira, garantiu seu total e incondicional apoio ao novo selecionador nacional, assegurando que nunca vai interferir nas responsabilidades do técnico na seleção.

Por seu lado, Augusto Gomes, Ministro da Juventude, Cultura e Desportos, disse que o povo guineense espera do técnico, os resultados satisfatórios na seleção, pelo que convidou o novo selecionador nacional no sentido de acrescentar mais qualidade para que a turma nacional possa crescer ainda mais.

Augusto Gomes, aproveitou a ocasião para exortar o Luís Boa Morte, no sentido de dar mais oportunidades aos jogadores que militam nos campeonatos nacionais a integrarem às suas convocatórias, como forma de criar mais nível de competitividade entre os jornalistas que atuam nas competições domésticas.

Na sua primeira comunicação oficial como líder do elenco técnico de Djurtus, Luís Boa Morte, agradeceu o povo guineense pela confiança e pelo acolhimento, prometendo dar seu conhecimento para criar mais competitividade no Djurtus e advertiu que todos os jogadores têm que trabalhar para garantir o espaço na sua equipa.

Conosaba///fut245.com

PRESIDENTE DA REPÚBLICA REMETEU AO TRIBUNAL MILITAR, RESPONSABILIDADES SOBRE MOROSIDADE NO CASO DE 1 DE FEVEREIRO


O Presidente da República disse não lamentar a morte de um dos elementos das forças de segurança, Papa Fanhe, detido na suposta tentativa do golpe de estado do passado dia 1 de fevereiro de 2022.

O Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló que falava esta sexta-feira em Bissau à margem do encerramento da décima sexta Jornada Científica, realizada pela Brigada Médica Cubana na Guiné-Bissau, na Faculdade de Medicina, Raúl Díaz Arguelles García, recusou-se a responder à questão que se prende com a morosidade da justiça em julgar o caso dos detidos da suposta tentativa de golpe de estado de fevereiro de 2022, remetendo a responsabilidade ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Tribunal Militar.

"Não tenho nada de lamentar se morreu e ninguém o matou então que Deus lhe conceda um lugar na glória assim que conseguiu”, reagiu o chefe de estado questionado sobre a sua posição perante a morte de um detido no caso de suposta tentativa de golpe de estado.

Papa Fanhe, fez parte dos elementos das forças de segurança do ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes, detidos na suposta tentativa de golpe de estado, onde segundo os dados divulgados pelo governo na altura, morreram mais de uma dezena de pessoas, e desde então, surgiram reações e detenções de civis e militares acusados no envolvimento no ataque ao Palácio do Governo, onde decorria a Reunião Ordinária do Conselho de Ministros na presença de Sissoco Embalo.

O Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló que falava esta sexta-feira em Bissau à margem do encerramento da décima sexta Jornada Científica, realizada pela Brigada Médica Cubana na Guiné-Bissau, na Faculdade de Medicina, Raúl Díaz Arguelles García, recusou-se a responder à questão que se prende com a morosidade da justiça em julgar o caso dos detidos da suposta tentativa de golpe de estado de fevereiro de 2022, remetendo a responsabilidade ao Supremo Tribunal de Justiça e ao Tribunal Militar.

"Não tenho nada de lamentar se morreu e ninguém o matou então que Deus lhe conceda um lugar na glória assim que conseguiu”, reagiu o chefe de estado questionado sobre a sua posição perante a morte de um detido no caso de suposta tentativa de golpe de estado.

Papa Fanhe, fez parte dos elementos das forças de segurança do ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes, detidos na suposta tentativa de golpe de estado, onde segundo os dados divulgados pelo governo na altura, morreram mais de uma dezena de pessoas, e desde então, surgiram reações e detenções de civis e militares acusados no envolvimento no ataque ao Palácio do Governo, onde decorria a Reunião Ordinária do Conselho de Ministros na presença de Sissoco Embalo.

Já em relação à Jornada Científica o Chefe de Estado realçou a sua participação no ato, lembrando da posição do país relativamente ao bloqueio imposto a Cuba.

“Como todos sabem a Cuba é um país irmão da Guiné-Bissau o ato como esse hoje merece sempre o nosso apoio por isso que estou cá, é lembrar vos das nossas posições perante o embargo da Cuba”.

A Brigada Médica Cubana na Guiné-Bissau, realizou esta sexta-feira em Bissau uma Jornada Científica, alusiva à comemoração dos 40 anos da Constituição da Unidade Central de colaboração médica e 129 anos da queda em combate do herói nacional de Cuba José Martí Pérez.

Por: Ussumane Manéão à Jornada Científica o Chefe de Estado realçou a sua participação no ato, lembrando da posição do país relativamente ao bloqueio imposto a Cuba.

“Como todos sabem a Cuba é um país irmão da Guiné-Bissau o ato como esse hoje merece sempre o nosso apoio por isso que estou cá, é lembrar vos das nossas posições perante o embargo da Cuba”.

A Brigada Médica Cubana na Guiné-Bissau, realizou esta sexta-feira em Bissau uma Jornada Científica, alusiva à comemoração dos 40 anos da Constituição da Unidade Central de colaboração médica e 129 anos da queda em combate do herói nacional de Cuba José Martí Pérez.

Por: Ussumane Mané/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Demitiu-se secretário de Estado da Ordem Pública da Guiné-Bissau









O secretário de Estado da Ordem Pública da Guiné-Bissau, José Carlos Macedo Monteiro, apresentou hoje o pedido de demissão ao Presidente da República, anunciou o próprio.

O governante tem estado no centro da polémica com a proibição das manifestações na Guiné-Bissau e as recentes detenções de manifestantes.

Vaga de saídas. "Urge criar condições para reter trabalhadores na AIMA"



A AIMA reconhece que “não é possível identificar de forma simples e fidedigna o número de processos pendentes” Filipe Silva - RTP

Há uma vaga de saídas de funcionários da Agência de Imigração e Asilo. A informação foi inicialmente avançada pelo jornal Expresso, que dava conta do agravamento da falta de recursos humanos na agência que substituiu o SEF. Situação que se prevê que piore, depois de uma centena de funcionários ter pedido para sair. A estrutura sindical que representa estes profissionais defende que se crie "condições" para os manter.

A AIMA não tem conseguido responder aos processos que tem em mãos. E por causa disso estão marcadas para esta sexta-feira manifestações de protesto frente à Agência de Imigração e Asilo, em Lisboa e também no Porto.

O sindicato dos trabalhadores da AIMA confirmou à RTP a insustentabilidade da agência e da capacidade de resposta. Artur Girão não confirmou que pelo menos 100 funcionários pediram para sair mas considera que "estes número são globais" e se refletem "desde que a AIMA foi criada".

"Qualquer saída é um prejuízo para a área de serviços que prestamos", afirmou ainda o representante do sindicato. "Urge criar condições para reter estes trabalhadores na AIMA, que é lá que são precisos".

Também sem confirmar o número de processos pendentes, Artur Girão admitiu que é "um número absurdamente gigantesco"

"Tem de ser encontrada uma estratégia para combater estes números", disse. "Confirmo, evidentemente, que as lojas AIMA estão com uma pressão enormíssima de trabalho e de processos para tratar".

Na próxima semana, o Governo vai apresentar o novo plano para as migrações, que poderá contemplar soluções para este problema.

A falta de recursos humanos com que a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) se debate desde que foi criada vai agravar-se com os pedidos de saída uma centena de funcionários. Segundo o Expresso, que cita um relatório da agência sobre a recuperação das pendências do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), elaborado este mês, o novo organismo iniciou funções em outubro de 2023 com apenas 714 funcionários - isto é, com 41 por cento do contingente dos organismos extintos que estaria à disposição.O documento refere que houve “uma redução líquida do total de efetivos, devido à saída de vários trabalhadores, não compensada com as entradas entretanto ocorridas”.

“Muitos mais pediram logo transferência para outros serviços do Estado, mas a AIMA travou-os, uma situação que não vai poder acontecer, por força da lei", escreve o Expresso, que cita uma fonte ligada à agência que diz que a maioria dos funcionários voltou a submeter o pedido.

O relatório citado pelo jornal indica ainda que “existem vários pedidos de mobilidade, estimando-se que possam representar a saída de 100 trabalhadores”.

A falta de meios adensa o problema na agência, perante o elevado número de pedidos herdados do SEF de autorização de residência de imigrantes que aguardam uma resposta.

“À data da extinção do SEF, havia ainda em espera mais de 3.200 processos de proteção humanitária — 327 dos quais a menores —, 4 mil pedidos de asilo e quase 15 mil relativos à obtenção de nacionalidade”, acrescenta o jornal.No relatório, a AIMA reconhece ainda que “não é possível identificar de forma simples e fidedigna o número de processos pendentes” com a informação que consta das bases de dados.

Na semana passada, o Governo anunciou que vai rever o modelo institucional de fiscalização dos imigrantes, considerando uma “asneira” o modo como a AIMA substituiu o extinto SEF.

“Portugal tinha uma instituição, a instituição foi eliminada, os seus recursos humanos foram distribuídos por várias instituições”, uma decisão criticada por vários partidos e organizações, disse o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, que prometeu, para “as próximas semanas” o anúncio das medidas para setor, que inclui uma “correção também no domínio institucional”, sem se comprometer com a manutenção da AIMA.

Conosaba/Lusa

Morreu um dos militares detidos no “caso 01 de Fevereiro” na Guiné-Bissau

 

Falecido: Papa Fanhe

Bissau, 31 mai 2024 (Lusa) – Um dos militares detidos no que ficou conhecido como o “caso 01 de Fevereiro” na Guiné-Bissau, Papa Fanhe, morreu hoje no hospital militar da capital guineense, disseram à Lusa fontes judiciais e militares.

Papa Fanhe, de 37 anos, “morreu na última madrugada” no Hospital Militar Central de Bissau, onde se encontrava em tratamento médico e para onde foi transferido das celas da Base Aera de Bissalanca.

O antigo guarda-costas do ex-primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, era um dos detidos da tentativa de golpe de Estado de fevereiro de 2022 e a morte ocorre na véspera do julgamento do caso, marcado para terça-feira.

O militar era capitão-de-fragata e foi um dos cerca de 50 detidos há mais de dois anos, entre civis e militares, acusados de tentativa de golpe de Estado no dia 01 de fevereiro de 2022.

Fonte familiar disse à Lusa que o militar tinha sido autorizado pelo Ministério Público, civil, a sair da prisão "por não existirem provas contra si".

A fonte observou que a ordem "nunca foi respeitada" e nos últimos dias a saúde do Papa Fanhe piorou e foi transferido para o hospital, onde morreu na madrugada de hoje.
No dia 01 de fevereiro de 2022, homens armados atacaram o palácio do Governo onde decorria a reunião do Conselho de Ministros.

O encontro era dirigido pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.

Da ação morreram 11 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança dos governantes.

O Presidente guineense e o Estado-Maior General das Forças Armadas disseram tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado.

O julgamento de alguns dos acusados, concretamente 25 detidos está marcado para terça-feira e será feito pelo Tribunal Militar da Guiné-Bissau.

Entre os arguidos, que vão sentar-se no banco dos réus, estará o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante, José Américo Bubo Na Tchuto, apontado pelo poder político como sendo o líder da intentona.

Fonte da justiça militar explicou à Lusa que dos 25 pronunciados para irem a julgamento, alguns "ainda continuam a monte".

Segundo a fonte, só deverão comparecer na sala do julgamento, na Base Aérea de Bissalanca, 12 pessoas "entre civis e militares", às 10:00 horas (11:00 em Lisboa).

O Coordenador de Frente Popular e o Líder do Liga Guineense reagiram durante contra uma conferência de imprensa sobre as declarações de Secretário de Estado da Ordem Pública José Carlos Macedo Monteiro realizada no passado dia

 

Prisão? Incapacitação para ser candidato? O que pode acontecer a Trump


O antigo presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi considerado culpado de falsificação de documentos no âmbito do caso que o liga à atriz pornográfica Stormy Daniels.

O antigo presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi considerado culpado de 34 acusações de falsificação de documentos, no processo em que é acusado de fazer pagamentos à atriz pornográfica Stormy Daniels para esconder uma alegada relação entre ambos.

A leitura oficial da sentença está marcada para dia 11 desse mesmo mês, poucos dias antes da convenção republicana, o que deixa em aberto muitas questões: Poderá Trump - que se tornou no primeiro ex-presidente norte-americano a ser considerado culpado de um crime - ser mesmo candidato? Qual será a pena aplicada pelo juiz Juan Merchan?

O certo é que a falsificação de documentos é um crime punível com até quatro anos de prisão no estado de Nova Iorque, pelo que o antigo presidente norte-americano enfrenta, efetivamente, a possibilidade de vir a ser preso.

As probabilidades de que esta seja a escolha do juiz são poucas, no entanto, tendo em conta a avançada idade de Trump (77 anos), bem como o facto de ser o primeiro crime de que foi considerado culpado. O facto de ter sido um crime sem violência física poderá também pesar nesta decisão.

Há, no entanto, a possibilidade de ser alvo de outras penas menos agressivas, como trabalho comunitário ou penas suspensas, para além do pagamento de multas.

A sentença lida pelo júri de Nova Iorque, que considerou Trump culpado dos crimes, não o inibe, no entanto, de vir a ser candidato presidencial nas eleições de 5 de novembro de 2024.

A Constituição dos Estados Unidos estabelece que os candidatos presidenciais devem ter pelo menos 35 anos de idade, ser cidadãos norte-americanos nascidos nos EUA e viver no país há pelo menos 14 anos. Sobre cadastros criminais, não há restrições.

Se, eventualmente, Trump for eleito enquanto estiver na prisão, a situação adensa-se. A Constituição dos EUA prevê, na sua 25.ª Emenda, que, se o presidente for "incapaz de exercer os poderes e deveres do seu cargo", a autoridade pode ser transferida para o vice-presidente.

Trump, de 77 anos, está em liberdade sob fiança e manteve-se assim, mesmo depois da leitura do veredito. A 11 de julho, terá de voltar a tribunal para ouvir a leitura da sentença do juiz Juan Merchan.

O Ministério Público de Nova Iorque alegou que o 45.º presidente dos Estados Unidos (2017-2021) era culpado de falsificar os documentos contabilísticos do seu grupo de empresas, a Organização Trump, para ocultar um pagamento à atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels para evitar um escândalo sexual, no final da campanha presidencial de 2016.

A equipa legal do antigo presidente norte-americano já anunciou que pretende apelar da decisão. À BBC, Anna Cominsky, professora da Faculdade de Direito de Nova Iorque, esclareceu que "o nível de detalhe fornecido [por Stormy Daniels] não é realmente necessário para contar a história".

"Por um lado, os detalhes tornam-na credível e, como procurador, quer-se fornecer detalhes suficientes para que o júri acredite no que ela tem a dizer. Por outro lado, há um limite onde isso pode tornar-se irrelevante e prejudicial", acrescentou.

A equipa legal de Trump pediu, por duas vezes, a anulação do julgamento durante o depoimento de Stormy Daniels, mas o juiz negou os pedidos, revela a BBC, apontando para a estratégia jurídica adotada pelo Procurador Distrital como possível base para o recurso anunciado pelos advogados do antigo presidente.

É que, de acordo com a mesma cadeia televisiva britânica, a falsificação de documentos comerciais pode ser uma ofensa de menor gravidade no estado de Nova Iorque, mas Trump enfrentou acusações criminais mais graves devido a um suposto segundo crime, ligado a uma alegada tentativa ilegal de influenciar as eleições de 2016.

Os procuradores alegaram, então, que este caso envolvia também possíveis violações das leis eleitorais federais e estatais, juntamente com fraude fiscal, sem especificar, porém, que lei estava a ser violada.

Especialistas jurídicos citados pela BBC dizem que há questões sobre a abrangência e a aplicação da lei federal que poderiam servir de base para recurso.

Conosaba/Lusa

quinta-feira, 30 de maio de 2024

7 de Junho de 2024 - Lançamento do livro “Cantagalo” da autora brasileira Fernanda Teixeira Ribeiro - Vencedora do Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa


Terá lugar, no dia 7 de junho, às 18 horas, o lançamento do livro “Cantagalo” da autora brasileira Fernanda Teixeira Ribeiro - vencedora da 9.ª edição do “Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” -, no Auditório Sul da Feira do Livro de Lisboa, no Parque Eduardo VII.

A apresentação do livro será feita por António Carlos Cortez e contará com a presença da autora, que se deslocará propositadamente do Brasil.

De acordo com o júri, “Cantagalo” é “um romance de família, com Praxedes, nome obtuso, como centro da ficção. História de peripécias rápidas, diálogos vivos, o que atravessa este livro como rio subterrâneo é não só a condição feminina e a questão da escrita, mas a própria condição do Livro como possibilidade de escapar a uma vida vazia, concreta, feita de cenas sem sentido nesse lugar - Cantagalo - que é alegoria de todo o Brasil. Tudo numa dicção autêntica, um modo de pôr as personagens a falar que lembra, de facto, um outro mundo.”

Mais informações sobre a 9.ª edição do “Prémio Revelação Literária UCCLA-CMLisboa - Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa” no link  https://www.uccla.pt/noticias/fernanda-ribeiro-vence-premio-de-revelacao-literaria-uccla-cmlisboa 


Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook | Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter | ISSUU | Sapo Vídeos

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«Visita rápida e breve - 30/05/2024» O Coordenador Nacional do Movimento da Alternância Democrática. Braima Camará "Ba do Povo", esteve hoje, no Porto, a cidade Invicta. “Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta”, acompanhado pelo Nhiri Bui, Deputado da Nação e o Camarada Mouro Dabó para se inteirar da saúde da sua querida mãe!

 

Braima Camara, Sete Camara,  Nhiri Bui e o Mouro Dabo

"De facto, Sr. Pate Cabral Djob, Editor & Administrador do Blogue Conosaba do Porto, esta é a minha primeira vez no Porto, gostei imenso da cidade, é uma cidade bonita, calmo e tranquilo" disse o Supervisor de Coordenadores na Província Leste, o senhor Nhiri Bui


Terra Ranka critica constitucionalista português por declarações sobre Guiné-Bissau

A posição, divulgada em comunicado pela força política afastada do poder, em dezembro, com a decisão presidencial de dissolução do parlamento, surge depois de o constitucionalista Jorge Bacelar Gouveia ter dito que estranhava que ninguém tivesse levado a questão aos tribunais competentes.

Bacelar Gouveia falava à Lusa em Bissau, onde interveio como orador numa conferência internacional sobre "A Justiça e os Desafios Contemporâneos".

O constitucionalista foi depois recebido pelo chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, no Palácio da Presidência, e no final da reunião defendeu a realização de eleições gerais no país em 2025.

A PAI-Terra Ranka "repudia profundamente" as propostas de Bacelar Gouveia, "convidando-o a retratar-se" por entender que contrariou, nas declarações em Bissau, "o que havia afirmado em entrevistas anteriores, relativamente à decisão presidencial de dissolver o parlamento fora dos prazos constitucionais".

A coligação liderada pelo PAIGC lembra que "Bacelar Gouveia havia dito que o Presidente da República não pode impedir o normal funcionamento da Assembleia Nacional Popular" e que o decreto presidencial que dissolveu o parlamento antes do prazo constitucional de 12 meses decorridos das eleições, "constitui uma violação grave e flagrante da lei fundamental".

A coligação acusa Bacelar Gouveia de, nas "inúmeras vezes" que surge como convidado "de alguém", em momentos conturbados para esclarecer assuntos de interpretação da Constituição, ter formulado opiniões contraditórias, "ao sabor das circunstâncias e do momento, como que a tentar credibilizar as posições do regime vigente, o que, ao invés de esclarecer, semeia maior confusão junto à opinião pública".

A Terra Ranka considera que as declarações do constitucionalista português lançaram "dúvidas e a confusão" ao "insinuar a possibilidade de eleições legislativas antecipadas (...) ao arrepio das normas que regem o retorno à normalidade constitucional pela via das eleições, que deviam acontecer no prazo de noventa dias, em caso de dissolução".

"Não bastando, até aconselha à realização, em simultâneo, das eleições Legislativas e Presidenciais em outubro/novembro de 2025", aponta, no comunicado, interpretando a proposta como forma de "satisfazer os intentos manifestos de Umaro Sissoco Embaló e do seu regime".

A PAI- Terra Ranka reclama a retoma da ordem constitucional com a maioria parlamentar e Governo saídos das eleições de junho de 2023, e quer ainda eleições presidenciais em "outubro/novembro" deste ano, enquanto o Presidente da República anunciou a data para um ano depois por entender que só devem realizar-se depois do final do mandato presidencial, que termina em fevereiro de 2025.

A coligação refere ainda no comunicado que "a Assembleia Nacional Popular optou por desobedecer" ao decreto de dissolução "por ser inválido e consequentemente inexistente".

Justifica que "a opção de não recurso ao tribunal pelo parlamento resulta do sequestro e da remoção pelo regime vigente das garantias de independência e isenção requeridas a esse órgão.

A PAI-Terra Ranka considera que o Supremo Tribunal, que na Guiné-Bissau tem a tutela constitucional, "se viu assaltado e ocupado por forcas leais ao regime (...), tendo sido assim dado o primeiro passo para a afirmação de um golpe de Estado institucional no país".

"Esse ato, o consequente bloqueio do Parlamento e a interdição por meios violentos de direitos constitucionais, como sejam as manifestações, a liberdade de expressão, de reunião e outros direitos fundamentais, surgem pois, como o início de um processo de tentativa de implantação da ditadura no pais, em total e flagrante violação da Constituição da República", lê-se no comunicado.

Conosaba/Lusa

PRS: INCONFORMADOS INDICAM SORI DJALÓ PARA GERIR TRANSITORIAMENTE O PARTIDO ATÉ O CONGRESSO


Os dirigentes do Partido da Renovação Social Inconformados com a postura de Fernando Dias anunciaram a criação da Comissão ad-hoc para gestão transitória dos assuntos correntes do PRS. A Comissão é liderada pelo antigo Presidente Interino do Partido, Ibraima Sori Djaló.

Em conferência de imprensa realizada esta tarde, num dos hotéis da capital, para anunciar a cessação de atividades políticas de inconformados, que visavam a reposição da legalidade estatutária e impor o respeito aos princípios ideológicos que nortearam a fundação do partido, os Inconformados indicaram ainda José Medina, Mónica Buaro e Augusto Poquena para coadjuvarem o antigo presidente da Assembleia Nacional Popular.

O comunicado lido por Francelino Cunha, porta-voz dos Inconformados, indica o mês de junho como o período indicativo para a realização do congresso extraordinário, com vista à legitimação da figura do presidente do PRS, de forma a criar as condições para que os Renovadores concorram em pé de igualdade e sem restrições com outras formações políticas às eleições legislativas e presidenciais.

“O congresso extraordinário é uma solução viável fundamentada nas leis da República e dos estatutos do partido para não só colmatar a vacatura que se abriu com a morte de Alberto Nambeia, como também uma oportunidade para pôr fim ao longo período que a Direção interina tem funcionado ilegalmente e sem legitimidade para tomar decisões importantes sobre a vida do partido” disse, anunciando que os membros fundadores e anciãos apareceram para assumir a gestão dos assuntos correntes do partido até à realização do congresso extraordinário previsto para o mês de junho, devido aos” valiosos contributos já prestados ao processo de construção de Estado de Direito Democrático no país, da paz e da estabilidade político institucional, sob os ideias políticos do seu líder carismático Dr Koumba Yala”.

Por isso, os inconformados esperam a participação massiva dos seus militantes a nível nacional no congresso extraordinário, acreditando que o congresso venha apresentar uma solução “duradoura para ultrapassar as querelas internas” no partido, tornando-o mais coeso face ao próximo embate eleitoral e aos desafios que o mundo contemporâneo apresenta.

Os inconformados avisam ainda que a comissão ad-hoc para a gestão transitória dos assuntos correntes do PRS é doravante a única e exclusiva representante do PRS a nível interno e externo, devendo esta convocar a próxima reunião do Conselho Nacional, para que aquele órgão decida a data do congresso extraordinário a realizar-se em junho deste ano.

Refira-se que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ), através de um ofício enviado ao coordenador dos Inconformados, Ilídio Vieira Té, com o assunto: Transmissão de Despacho, informou que acusou a recepção da nota de comunicação sobre os atos preparatórios do congresso do Partido da Renovação Social, que reflecte a escolha de Ibraima Sori Djaló, Augusto Poquena e Mónica Buaro para convocarem e dirigirem de forma exclusiva e transitória a mesa e reuniões do Conselho Nacional do PRS com o propósito de impulsionar a realização do congresso extraordinário.

“Outrossim, é de referir que o Supremo Tribunal de Justiça tomou nota devida do teor da vossa comunicação” lê-se no ofício com a data de 24 de maio, assinado pelo Diretor de Gabinete do Presidente Interino do STJ, Juiz Desembargador Lassana Camará.

Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb

Presidente da República Recebido pelo Homólogo Emanuel Macron no Palácio do Eliseu

 

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se, nesta quinta feira, com o Presidente da França, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu, em Paris. 🇬🇼🇫🇷


quarta-feira, 29 de maio de 2024

Caju - CCIAS propõe Governo a autorização para exportação via terrestre



Bissau, 29 mai 24 (ANG) – A Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS), propõe ao Governo à autorizar a exportação da castanha de caju via terrestre, devido as dificuldades que porto de Bissau apresenta em termos atracamento dos navios.

A proposta da CCIAS foi apresentada ao executivo, na segunda reunião do Conselho Permanente de Concertação Social, do Governo de Rui de Barros, realizada terça-feira.

A CCIAS sustentou o pedido na prespectiva de exportar cerca de 200 mil toneladas da castanha de caju na presente campanha do ano 2024, frisando que, com essa situação do porto, que se encontra há mais de 40 anos sem dragagem, torna-se muito difícil atingir essa meta.

A segunda reunião do Conselho Permanente de Concertação Social, convocada pelo Primeiro-Ministro visa entre outros analisar a situação dos Correios da Guiné-Bissau e das empresas de telecomunicação nacional, Guinetel e Guiné-Telecom.

Em declarações a imprensa no final da reunião, o representação do Sector Privado, Mamadu Alfadjo Djalo, disse que em relação a situação dos Coreiros, chegaram uma conclusão em que o Governo vai criar uma Comissão Interministerial para encontrar um financiador das obras de reaqualificação de todos os edifícios dos Correios existentes no país.

Para além disso, informou que o chefe do Governo exortou ao Sector Privado nesse caso a CCIAS no sentido ajudar na busca de um potencial financiador para efeito de reabilitação dos edificios dos Correios da Guiné-Bissau.

Quanto a duas empresas de telecomunicação, neste caso Guinétel e Guiné-Telecom, Mamadu Alfadjo Djalo disse que foram informados pelo Primeiro- Ministro da existência de um financiamento para retomar os serviços dessas empresas, mas no entanto sem avançar com o nome da entidade financiadora.

ANG/LPG/ÂC com Conosaba do Porto

Governo guineense desmente organização que contesta regime no país


O secretário de Estado da Ordem Pública guineense, José Carlos Monteiro, desmentiu esta quarta-feira as alegações de um grupo de cidadãos que contestam o regime no país e afirmou que não pediram autorização para realizar uma manifestação pública.

Em conferência de imprensa, Monteiro reagiu às afirmações de líderes da Frente Popular, organização que junta associações juvenis, sindicatos e grupos de mulheres, que contesta o regime do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.

"Ninguém escreveu alguma carta ao ministério do Interior", defendeu o secretário de Estado de Ordem Pública.

A Polícia de Ordem Pública (POP) deteve 93 pessoas, no dia 18, na sequência de manifestações organizadas pela Frente Popular em diferentes pontos da Guiné-Bissau, um dia a seguir libertou 84 e nesta segunda-feira soltou mais oito.

Entre os que foram restituídos à liberdade nesse dia figura Armando Lona, jornalista e líder da Frente Popular, a quem José Carlos Monteiro desafiou hoje a apresentar provas de que teria enviado alguma carta a comunicar a realização da manifestação.

"Desafiamos às organizações que fazem parte daquele grupo de cidadãos a apresentar cópia de carta que entregaram ao Ministério do Interior", disse o governante.

Armando Lona disse, ao sair do Ministério Público, na segunda-feira à tarde, que o Ministério do Interior se recusou a receber a carta em que a Frente Popular dava conta da sua intenção de realizar a manifestação que, lembrou, não carece de autorização de acordo com a Constituição.

José Carlos Monteiro pede ainda à Frente Popular que apresente no Ministério do Interior as pessoas que alegam terem sido espancadas nas celas durante os dias em que estiveram detidas.

"Estamos a desafiá-los a trazer cá aquela senhora que diz ter sido vítima de espancamento aqui no ministério, mas até hoje ninguém apareceu aqui", observou Monteiro.

Em imagens a circular nas redes sociais de guineenses, uma mulher aparece com hematomas em várias partes do corpo. A Frente Popular diz ser uma das vítimas de espancamentos.

O secretário de Estado da Ordem Pública afirmou que a Frente Popular tinha outros planos durante a manifestação de Bissau, inclusive, disse, deitar fogo ao mercado de Bandim, principal centro de comércio da Guiné-Bissau.

José Carlos Monteiro adiantou que o Ministério do Interior encaminhou para o Ministério Público "todas as provas" que apontam para "outras intenções" da manifestação da Frente Popular, entre as quais garrafas de gasolina e mensagens trocadas pelos membros da organização.

"O Ministério do Interior atuou para garantir a estabilidade e a ordem pública", sublinhou Monteiro.

O governante diz não ser da responsabilidade do Ministério do Interior que os membros da Frente Popular tenham sido libertados, mas prometeu tornar público as mensagens sobre a sua intenção com a manifestação.

Conosaba/Lusa

Pitche: Vento forte deixa mais de cinquenta famílias sem abrigo.

 

Tecnologia `blockchain` passa a controlar pessoal e massa salarial na Guiné-Bissau

 


A Guiné-Bissau tornou-se esta quarta-feira num dos primeiros países da África Ocidental a utilizar a tecnologia ´blockchain` para controlo da massa salarial e pessoal na Administração Pública, num país onde os salários absorvem o grosso das receitas fiscais.© Fornecido por RTP

Há cinco anos que a Guiné-Bissau estava a trabalhar esta solução com o Fundo Monetário Internacional (FMI), como lembrou hoje o primeiro-ministro, Rui de Barros, salientando que "hoje é o ponto de implementação" desta ferramenta no país.

A solução ´blockchain`é uma plataforma digital para "reforçar a transparência da gestão da massa salarial" e consequente contratação de pessoal na Administração Pública.

O primeiro-ministro destacou que se trata de uma ferramenta "muito importante e segura para gerir dados", que não permite "fazer nada sem respeitar todos os procedimentos".

A plataforma digital, como explicou, será utilizada pelos ministérios das Finanças e da Administração Pública e pelo Tribunal de Contas, intervenientes no processo de gestão e fiscalização.

O ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, acredita que este sistema "vai revolucionar a Administração Pública" na Guiné-Bissau que tem vivido com uma "subida galopante da massa salarial de uma forma irracional e descontrolada", como considerou.

A partir de agora, disse, haverá um controlo a nível da admissão do pessoal, com normas que obrigam a que haja "vaga identificada" e um pedido ao Ministério das Finanças para saber se existem ou não condições de cabimento de verba, além da fiscalização do Tribunal de Contas.

"Ou seja, obriga a cumprir estes requisitos administrativos e legais. E qualquer tentativa de adulteração ou de introduzir dados que não correspondem à realidade, dá um alerta", explicou.

O propósito do Governo, como disse, "é chegar aos 35%" de peso da massa salarial na despesa pública, em convergência com os restantes países da União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA).

"Nenhum país se pode desenvolver no mundo se trabalha só para pagar salários. O país precisa de ter infraestruturas, hospitais, escolas de qualidade, estradas em condições e precisa de melhorar a vida dos cidadãos", declarou.

O ministro das Finanças considerou "irresponsabilidade política" o Estado estar a gastar 6,8 mil milhões de francos cfa (mais de dez milhões de euros) para pagar salários.

A cerimónia de lançamento da plataforma na Guiné-Bissau, contou com a presença da economista sénior do departamento africano do FMI, Concha Verdugo-Yepes, que destacou "a importância deste notável feito por um Estado frágil".

"A Guiné-Bissau destaca-se como um dos primeiros países da África subsaariana a utilizar a tecnologia digital ´blockchain` para melhorar as operações governamentais na gestão da massa salarial, reforçar a transparência orçamental e combater as vulnerabilidades da governação", sublinhou.

Esta inovação, acrescentou, "pode ajudar a construir confiança nas instituições fiscais, aumentar a prestação de contas e reduzir qualquer perceção de corrupção pública".

Para a economista sénior do FMI, esta solução pode ajudar o problema da Guiné-Bissau com a massa salarial e simultaneamente contribuir para o sucesso do programa de apoio financeiro que o Fundo tem em curso no país africano.

Concha Verdugo-Yepes lembrou que quando começaram a trabalhar em conjunto no projeto, "a massa salarial representava 84% da arrecadação de impostos, o maior índice da região".

"Isso significa que, por cem dólares arrecadados em impostos, oitenta e quatro dólares foram gastos com salários. Sobrou pouco espaço para saúde, educação, infraestrutura ou pagamento de dívidas", observou.

A economista sénior ressalvou que o "rácio melhorou agora para 53%, mas ainda é elevado em comparação com o rácio de convergência na região, de 35%".

Disse ainda que "o FMI está pronto para apoiar a ampliação [da plataforma] para o resto dos ministérios nos próximos meses".

Conosaba/Lusa 

29/05/2024 - Dirigentes do PAIGC integrante no Governo da iniciativa Presidencial, em conferência de imprensa

 

Marcado julgamento de detidos há dois anos por tentativa de golpe na Guiné-Bissau

O julgamento será feito pelo Tribunal Militar da Guiné-Bissau e, entre os arguidos que vão sentar-se no banco dos réus, estará o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante, José Américo Bubo Na Tchuto, apontado pelo poder político como sendo o líder da intentona.

A informação foi avançada à Lusa por um advogado de defesa de alguns dos suspeitos, que adiantou que Na Tchuto e mais 25 pessoas, entre civis e militares, são acusadas de "crime de atentado contra a vida do Presidente" guineense, Umaro Sissoco Embaló, e ainda de "tentativa de alteração da ordem constitucional".

A fonte da justiça militar explicou à Lusa que dos 25 pronunciados e que devem ir a julgamento alguns "ainda continuam a monte".

Para já, esclareceu a fonte militar, só devem comparecer na sala do julgamento, na Base Aérea de Bissalanca, 12 pessoas "entre civis e militares", às 10:00 horas (11:00 em Lisboa) do dia 04 de junho.

No dia 01 de fevereiro de 2022, homens armados irromperam na sala do Conselho de Ministros, no palácio do Governo, e dispararam sobre os presentes, entre os quais o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, que presidia à reunião.

O Governo alegou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado, na qual morreram 11 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança dos governantes, e cerca de 50 outras foram detidas.

Alguns dos detidos deveriam ser julgados em dezembro de 2022, por um tribunal civil, mas, à última da hora, o processo foi adiado "para uma nova data".

Na altura, o tribunal alegou que não havia condições devido às obras de reabilitação da zona da baixa de Bissau onde se encontra o tribunal.

Conosaba/Lusa

FORÇAS DE ORDEM PÚBLICA PROIBIRAM VIGÍLIA DOS TÉCNICOS DE SAÚDE REINTEGRADOS





As forças da Ordem Pública proibiram esta manhã em Bissau, a vigília dos técnicos de saúde reintegrados no sistema, que estavam a exigir o pagamento dos 5 meses de salário em atraso, e melhoria das condições laborais.
Nas primeiras horas da manhã, desta quarta-feira (29 05 2024), os técnicos de saúde reintegrados encontravam-se agrupados em frente ao Ministério de Saúde Pública, com os respetivos uniformes de serviços e velas acesas nas mãos, exigindo o pagamento dos cinco meses de salário em atraso. Passados uma hora, dezenas de agentes policiais chegaram no local com casquetes, obrigando os manifestantes a saírem do local imediatamente, porque, segundo fontes, constataram que aquilo não refletia nada de bom para a imagem do país.

Antes da chegada dos policiais, uma equipa negocial foi chamada pelo Secretário de Estado de Gestão Hospitalar, após a saída desta delegação do encontro, este depara com uma presença de carga policial e o porta-voz, Délcio Florentino Ié, qualifica o ato de uma violação flagrante dos direitos e liberdades de expressão no país.

“Eu acho que isso é ato condenável a todo nível como devem ter a ideia nós estamos a referir profissionais de saúde que tem 5 meses de salário em atraso e que tem famílias nós estamos simplesmente a reclamar das devidas, impedir essa vigília de forma ordeira precifica que nós estamos a fazer, isso é mas outra aquela cantiga de todo tempo de violação flagrante dos direito e liberdade de expressão” considerou Dêncio Florentino Ié, porta-voz, do coletivo dos técnicos de saúde reintegrados.

Questionado sobre o resultado do encontro com o Secretário de Estado de Gestão Hospitalar, Florentino Ié diz que o Secretário de Estado prometeu uma resposta efetiva até esta tarde.

“De acordo com a garantia dada pelo secretário de Estado de gestão Hospitalar hoje vão deslocar para o Ministério das Finanças para reunir com o titular desta pasta e analisar a possibilidade para saber junto deles que dia que dia em vai pagar e quanto é vai pagar” e até final do dia de acordo com a promessa disseram que vão nos ligar para nos dar a informação” explicou Dêncio Florentino Ié

No entanto, falando aos jornalistas, o Secretário de Estado de Gestão Hospitalar, Abás Embaló, informou que o processo dos técnicos já foi finalizado e que apenas aguardam pela resposta do Ministério das Finanças.

“Da parte do Ministério de saúde nós já findamos e enviamos a correspondência ao Ministério das Finanças”

No total são 1400 técnicos que exigem o pagamento dos seus salários em atraso e ainda a melhoria de condições laborais.

Texto & Imagem: Turé da Silva/radiosolmansi com Conosaba do Porto

Cidadão guineense, preocupado com atual estado da praia de Varela...