sexta-feira, 25 de julho de 2025
Brasil saúda Macron e a França pelo reconhecimento do Estado da Palestina
São Paulo, 25 jul 2025 (Lusa) – O Brasil saudou hoje o Presidente francês, Emmanuel Macron, por anunciar o reconhecimento do Estado da Palestina por parte da França, o que deverá acontecer na abertura da próxima Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU).
“O Governo brasileiro saúda o anúncio do Presidente Emmanuel Macron, em 24 de julho, do reconhecimento pela França do Estado da Palestina”, destacou o Ministério das Relações Exteriores brasileiro num comunicado.
“O Brasil exorta todas as demais nações que ainda não o fizeram a reconhecer a Palestina como Estado soberano e insta todos os países a trabalhar por seu ingresso como membro pleno nas Nações Unidas”, acrescentou.
A nota da diplomacia brasileira também reforçou a defesa de que a solução para os conflitos entre israelitas e palestinianos será alcançada com a criação de dois Estados, “com um Estado da Palestina independente e viável, convivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, o que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital”.
Na quinta-feira, Macron anunciou que a França reconhecerá o Estado palestiniano em setembro próximo, de acordo com uma carta enviada ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que provocou indignação em Israel.
"Fiel ao seu compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Médio Oriente, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina", anunciou Macron numa rede social, onde partilhou a carta enviada ao líder palestiniano.
Além disso, o Governo brasileiro anunciou, quarta-feira, que está na "fase final" do processo para aderir formalmente à ação que a África do Sul moveu contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça por genocídio.
O Brasil condenou os ataques do Hamas contra Israel, que deixaram 1.200 mortos e mais de 250 reféns, desencadeando o conflito atual em outubro de 2023. No entanto, também criticou duramente a resposta do Estado judaico, que levou à morte de quase 60.000 pessoas em Gaza.
Lusa
Governo brasileiro lança plano de 720 milhões de euros para urbanizar favelas
O governo brasileiro lançou hoje um plano de 4,67 mil milhões de reais (720 milhões de euros) para apoiar a urbanização de dezenas de favelas em todo o país que têm infraestruturas precárias.
As ações incluem obras de pavimentação, saneamento e abastecimento de água corrente e de iluminação pública em 49 localidades de 12 estados.
Dos recursos do plano, dois mil milhões de reais (310 milhões de euros) serão destinados a 13 favelas do estado de São Paulo, o mais populoso do país.
Entre as comunidades beneficiadas está o Jardim Rochdale, bairro da região metropolitana da cidade de São Paulo onde hoje foi feito o anúncio e que receberá investimento para melhorar a infraestrutura urbana, o que incluirá a construção de uma nova praça.
Mais de 16 milhões de brasileiros vivem em favelas, cerca de 8% da população do país, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Lusa
Marliato Djaló diz que uma das maiores causas da Fístula Obstétrica na Guine-Bissau é a Mutilação Genital Feminina, uma prática embora proibida, mas ainda presente de forma clandestina na sociedade guineense.
A presidente do Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas falava, esta sexta-feira (25.07), à margem da entrega, a 25 jovens, de certificados de formação técnica e profissional nas áreas da educadora de Infância, culinária e pastelaria. Marilito Djaló denunciou o aumento do radicalismo nas lideranças religiosas sobre a Mutilação Genital Feminina e os seus efeitos nefastos.
Por CFM
Data: 25. 07. 2025
O Presidente da República, realiza uma Visita Oficial à República da Guiné Equatorial, nos dias 24 e 25 de julho de 2025, a convite do seu homólogo, Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.
Esta deslocação ocorre também no exercício da sua função como Presidente em Exercício da CPLP, reforçando o compromisso com a integração e a cooperação entre os Estados-membros.
A visita é testemunho da vitalidade das relações de amizade entre a Guiné-Bissau e a Guiné Equatorial, e marca a renovação dos compromissos mútuos de reforço da cooperação no seio da CPLP.
Logo após a sua chegada, o Chefe de Estado foi recebido no Palácio Presidencial, onde manteve um primeiro encontro com o Presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo.
Cidade de Bissau: “Como é possível ter cidade limpa sem casas de banho nas ruas?” questionam cidadãos
Bissau, 24 de julho de 2025- A promessa de transformar Bissau numa das melhores cidades da sub-região e do continente africano, feita pelo Presidente da Câmara Municipal de Bissau (CMB), José Medina Lobato, continua a gerar dúvidas entre os cidadãos. Uma das principais preocupações levantadas é a ausência de casas de banho públicas nas vias urbanas da capital.
“É notável que algumas melhorias foram feitas, principalmente no centro da cidade, o que deixa qualquer cidadão satisfeito. Mas o mais preocupante é quando se precisa urinar. No ano passado, enquanto procurava documentos no Ministério da Justiça, tive de largar tudo, apanhar um táxi e ir para casa só porque precisava de urinar”, recorda Elma Gomes, uma cidadã de idade avançada.
A situação é também motivo de inquietação para profissionais da cidade, como o taxista Aladje Dafé, que considera o cenário um verdadeiro constrangimento.
“Uma das falhas mais graves da Câmara é não disponibilizar casas de banho nas praças e locais públicos. É vergonhoso ver pessoas a urinar nas ruas. A CMB precisa agir com urgência”, apela o motorista.
Enquanto isso, para o cidadão Alfa Djassi, o problema revela limitações estruturais da própria gestão camarária, o que reforça a necessidade de implementar o sistema de autarquias no país.
“Não podemos continuar a esperar mudanças apenas da Câmara de Bissau. Se queremos progresso, temos de apostar nas autarquias. Caso contrário, continuaremos anos e anos sem ver melhorias significativas”, defende.
Apesar dos discursos otimistas do presidente da CMB, os cidadãos apelam a ações concretas que acompanhem a ambição declarada.
Gabú: Ativista social denuncia aumento da prostituição e do consumo de drogas
Bissau, 24 de julho de 2025 - O ativista social Mamadu Marjugo Djaló denunciou o aumento da prostituição e do consumo abusivo de drogas na região de Gabú, no leste do país. Numa entrevista telefónica a redação da Cap-GB, Djaló exortou intervenção urgente por parte das autoridades nacionais.
“Nos últimos anos, em Gabú, está a disparar a prática de prostituição e o consumo de drogas por parte da juventude, sem qualquer controlo das autoridades. Quem tiver dúvidas, basta passar pelas noites de batucadas. É um fato que não deve ser ignorado. Tem que haver controlo rigoroso para desencorajar estas práticas”, apelou.
A denúncia levanta preocupações sérias sobre a fragilidade das políticas públicas voltadas para a juventude na região, e a ausência de mecanismos eficazes de prevenção, fiscalização e orientação social.
Por outro lado, Mamadu também chamou atenção para a falta de higiene urbana, descrevendo a cidade como mergulhada numa “sujidade incalculável”. Djaló questionou o papel da juventude local diante de uma realidade que considera vergonhosa.
“Nem parece que Gabú tem jovens qualificados para proteger, pelo menos, o rosto da cidade. Há lixo em todos os bairros e os jovens passam o tempo nas bancadas, sem projetos concretos, e é essencial que, no mínimo, se coloquem tanques de lixo nas vias públicas, como forma de reduzir o nível de sujidade. Esperamos que as autoridades locais possam criar iniciativas duradouras, para que a cidade ganhe uma nova imagem, como já se vê com a reabilitação de algumas vias”, afirmou.
Finalizando, apelou ao Ministério da Saúde Pública a realização de campanhas de sensibilização, sobretudo neste período chuvoso, e insistiu na reabilitação das estradas de acesso aos setores da região.
“O Governo tem que criar campanhas de sensibilização junto das comunidades da região, especialmente nesta época de chuvas, para prevenir doenças como o paludismo. Também não podemos esquecer as estradas para os setores, que são fundamentais para a circulação de pessoas e mercadorias”, defendeu.
O ativista exortou ainda a Câmara Municipal de Gabú a reforçar os esforços de limpeza urbana, com a instalação de tanques de lixo em pontos estratégicos da cidade.
Por: Ussumane Baldé [Fitchas]
Domingos Simões Pereira apela à mobilização e promete regressar no momento certo
O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, exortou os seus correligionários a deixarem de lado as críticas constantes e a concentrarem-se no trabalho necessário para o futuro do país. A mensagem foi transmitida na sua comunicação semanal, onde reforçou a importância do compromisso colectivo com a Guiné-Bissau.
«Por isso digo aos meus irmãos que passam a vida a criticar todas as semanas: paremos de criticar e distrair-nos. Este é o momento de lembrarmos de onde viemos e de nos mobilizarmos para o trabalho necessário. É tempo de cumprirmos o nosso dever com a pátria», afirmou o líder político.
Simões Pereira assegurou que continua firme na liderança do seu partido e da coligação que representa, sublinhando que o seu regresso ao país será decidido de forma estratégica.
«As pessoas não devem preocupar-se com a minha ausência da Guiné-Bissau. Sou um líder político, já o provei várias vezes, e quem me conhece sabe disso. Não devem duvidar de mim. Quando chegar o momento, estarei lá. Quem vai definir o melhor momento para o meu regresso serei eu, o meu partido e a minha coligação», declarou.
O presidente do PAIGC concluiu apelando à união e ao sentido de responsabilidade nacional: «Estamos a fazer o trabalho necessário para que isso aconteça. Cada um deve sentir-se convocado para esta missão, que deve ser de todos nós. Porque é a nossa pátria.»
RTB
Energia: GOVERNO E A EMPRESA STEG INTERNATIONAL SERVICES DA TUNÍSIA ASSINAM ACORDO PARA ELECTRIFICAÇÃO DE 14 LOCALIDADE NO PAÍS
O Ministério da Energia, através da Unidade de Gestão do Projeto “14 localidade” e a empresa STEG International Services da Tunísia, assinaram esta tarde, (24 de julho), um contrato para instalação da rede de baixa tensão em várias localidades do país.
Às 14 localidades, estão divididas em três lotes nomeadamente: lote 1: Mansoa, Bissorã e Mansabá; lote 2: Bafatá, Bambadinca, Tanta Cossé, Jabicunda, Contubuel, Mafanco, Braima Sorri e Gabú, e lote 3: Saltinho, Quebo e Buba.
Após as formalidades, o diretor-geral da Energia, Carlos Alfredo Handem, afirma que “o contrato assinado é mais do que um simples ato administrativo. Ele simboliza o compromisso do Governo com uma Guiné-Bissau mais justa, conectada e sustentável”, diz o responsável para de seguida assegurar que “sabemos dos inúmeros desafios que ainda temos pela frente, mas também sabemos que é com passos firmes e em planejados como este que construiremos o futuro que todos desejamos”.
Carlos Alfredo Handem reafirma a vontade do executivo em continuar a trabalhar para que “cada cidadão, independentemente da sua região ou condição social, tenha acesso a energia eléctrica de forma contínua, segura e acessível”
Entretanto, o representante da empresa STEG International Services, Hajj Lamin Mohamed Tarawaly, promete fazer com que o projeto 14 localidade seja "um exemplo dos países africano"
A eletrificação de todas estas localidades está orçada em 10 mil milhões de francos cfa, o trabalho terá início, assim que o Banco Oeste Africana de Desenvolvimento (BOAD) desbloquear os fundos.
Por: Braima Sigá
Radiosolmansi
Comandante guineense receia que a prazo se torne impossível atracar no porto de Bissau
Um ex-administrador dos Portos da Guiné-Bissau disse hoje à Lusa recear que, dentro de três anos, seja impossível a qualquer navio de grande porte atracar no porto de Bissau devido ao assoreamento.
"Se não se fizer a dragagem no porto de Bissau, daqui a três anos nenhum navio de grande porte conseguirá atracar lá", advertiu o comandante Carlos Silva, um dos primeiros quadros guineenses formados em Marinha Mercante.
O responsável, antigo diretor-geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), afirmou que o nível do assoreamento (acúmulo de lodo e outros detritos no rio) "está numa velocidade que até mete medo".
"O porto foi construído em 14 metros [de profundidade], mas agora, com a maré alta, só tens cinco metros de profundidade. Isso é grave", declarou Carlos Silva, antigo comandante de um dos mais emblemáticos navios da Guiné-Bissau, o Sambuia, que ligava a zona continental do país às ilhas Bijagós.
O piloto está preocupado, mas admitiu a existência do "empenho das autoridades" do país no sentido de tratar da dragagem do porto de Bissau, a qual aconselhou que seja feita a partir do "canal de Empernal", que separa a capital guineense da localidade de Cumeré.
Se a dragagem não for feita nos próximos tempos, Carlos Silva prevê o aumento da sedimentação, que, em condições normais, é de 11 centímetros por ano.
"Se multiplicares 11 centímetros de lodo que vem e fica, em 52 anos temos mais ou menos 5,72 metros de lodo acima do nível desejado, isso sem contar com barcos velhos encalhados no fundo do porto, lodo que vem de construções à volta do rio Geba, em Bissau", notou.
Pelas contas do comandante Carlos Silva, neste momento, em cada porto de atracagem de navios e barcos na Guiné-Bissau, a dragagem deve ser feita até ao nível de seis metros.
Em relação à sinalização de navegação marítima, o comandante Silva disse ser "um outro problema" para o país, já que "não existem boias e todos os faróis estão apagados".
"Isso penaliza o país, porque navios da Marinha Mercante que poderiam entrar a qualquer momento, agora estão condicionados. Navegam até à estação de Caio e param aí até ao dia seguinte, em que é enviado um piloto [de Bissau] para trazer o navio", observou.
O piloto, formado no Brasil, afirmou que os navios que queiram entrar no porto de Bissau só o conseguem fazer se navegarem durante o dia.
XV Cimeira da CPLP: COLIGAÇÃO “API-CABAS GARANDI” ESPERA UMA PRESIDÊNCIA QUE INSPIRE NOVO CICLO POLÍTICO NACIONAL
A Aliança Patriótica Inclusiva, API- CABAS GARANDI, almeja que a presidência rotativa da Comunidade dos Países da Língua portuguesa (CPLP), assumida pela Guiné-Bissau, sirva de inspiração para um novo cicio politico nacional baseado na inclusão, na dignidade e no progresso do nosso povo.
“Este é um feito prestigiante que projeta, a nível internacional, a imagem de um país que, apesar dos seus desafios, continua empenhado em contribuir para o diálogo, a cooperação e o desenvolvimento partilhado no espaço da lusofonia” lê-se na mensagem de felicitações à Guiné-Bissau pela assunção da presidência rotativa da CPLP, com a data de 19 de julho, assinada pelo seu presidente, Nuno Gomes Nabiam.
A Coligação API CABAZ GARANDI reiterou o seu compromisso com a estabilidade, a legalidade democrática e o respeito pelas instituições.
Lê-se ainda na nota que a presidência da CPLP pela Guiné-Bissau representa não apenas uma honra, mas também uma grande responsabilidade.
Por fim, a Coligação Política liderada pelo antigo primeiro-ministro entende que a presidência rotativa da CPLP é uma oportunidade para os políticos demonstrarem a maturidade institucional, a capacidade de diálogo e sentido de Estado, valores particularmente importantes num momento em que o país se prepara para eleições presidenciais e legislativas decisivas para o seu futuro.
Por: Tiago Seide
Conosaba/odemocratagb
Angola devia “recuar para melhor avançar” disse Bonga
O músico Bonga, que receberá este ano uma condecoração oficial, considera que Angola devia "recuar para melhor avançar" e, nesse caminho, não contar "com os mesmos", mas "com outros que tenham têmpera" e que recuperem "o angolano de ontem".
Em entrevista à Lusa na cidade alentejana de Sines, onde esteve para atuar no Festival Músicas do Mundo, o músico de quase 83 anos partilhou que Angola gostava de ver, 50 anos depois da independência.
"Como nós começámos mal, temos que dizer que vamos recuar para melhor avançar. E melhor avançar não é contar com os mesmos que já nos fizeram mal. Têm que contar com outros que tenham têmpera", vincou.
"Estamo-nos a acobardar demais, (...) tem que haver aquele angolano de ontem, ousado, perspicaz, respeitoso, verdadeiro. Angolano, sem complexos. A gravata não é o mais importante. Os cursos tirados também não são importantes, senhor doutor, senhor engenheiro...", criticou.
O importante -- questiona -- é "saber o que é que ele faz, de que é que ele vive, como é que ele vive com a família dele, respeita quem, [se] saúda o povo na rua, [se] ajuda as pessoas".
À beira de completar 83 anos, José Adelino Barceló de Carvalho -- mais conhecido como Bonga -- vai ser condecorado no âmbito das celebrações dos 50 anos da independência de Angola pelo Presidente da República angolano, João Lourenço, que hoje iniciou uma visita oficial de dois dias a Portugal.
A programação paralela do Festival Músicas do Mundo -- que decorre em Sines até sábado (com concertos que se estendem pela madrugada de domingo) -- inclui a exposição coletiva "Balumuka! -- Narrativa poética da liberação... ou ainda, Rebelião Poética Kaluanda".
Bonga visitou a exposição antes de deixar Sines, para ver a capa do seu disco icónico "Angola 72" na parede do Centro de Artes.
À Lusa, elogiou "o contributo" dos artistas-ativistas angolanos que integram a exposição, com curadoria de Kiluanji Kia Henda e André Cunha, com um olhar sobre a música enquanto veículo de preservação da história.
"Angola precisa de muitos mais" como Zezé Gamboa, António Ole ou Luaty Beirão. "Do jeito que está... [precisa de] muitos mais. Porque nós, da nossa geração, nunca ninguém pensou que ia ficar como está ficando", lamentou, lembrando que o país tem petróleo, diamante, ouro.
"Ai, espera aí, então, com tudo isso, não é para a gente ser feliz?", atira, perguntando onde está "a solidariedade" com "aqueles que comem em contentores e que estão na rua, desgraçados" e lembrando a "escola [que] não há, os hospitais [que] estão com problema".
O facto de viver fora há mais de 40 anos não lhe diminuiu o amor por Angola. "O país é o país. Agora, os homens é outra louça, (...) contra eles é que a gente se deve insurgir", sublinhou.
No caso dele, fá-lo "cantando, que é a melhor maneira" que encontra para dar "recados positivos para ajudar" o "grande povo" angolano.
Conosaba/Lusa
Guiné-Bissau – Diretor do hospital de referência no país apela a fim da greve na saúde
O diretor-geral do Simão Mendes, hospital de referência da Guiné-Bissau, apelou ao Governo e aos sindicatos para chegarem a um entendimento e acabarem com a greve geral de dez dias no setor da saúde, iniciada segunda-feira.
Questionado pela Lusa sobre o nível do impacto da greve, Avito Mendes Pereira afirmou que o Hospital Simão Mendes tem dado assistência a todos os pacientes que aí se deslocam, mas lamentou que alguns técnicos não tenham comparecido aos serviços.
O diretor do maior centro médico da Guiné-Bissau afirmou que os serviços mínimos estão garantidos por profissionais que não aderiram à greve e que o atendimento “é aceitável, ainda que não seja normal”.
“É pena contamos com a boa vontade do Governo e dos sindicatos”, para que cheguem a um entendimento, disse Avito Mendes Pereira, aludindo a uma reunião ocorrida entre o ministro da Saúde, Pedro Tipote, e representantes da Frente Social, plataforma que convocou a greve.
Pereira lamentou que a greve tenha lugar numa altura em que o país vive o período das chuvas, que normalmente regista o pico da malária em crianças, e realçou a necessidade de as duas partes “serem patriotas”.
Sene Djassi, presidente da comissão negocial da greve, em representação da Frente Social, explicou à Lusa que a reunião com o ministro da Saúde não surtiu efeito, por este não ser o responsável pelo pagamento das dívidas.
“O ministro da Saúde dá a cara, mas não é quem paga, é o ministro das Finanças”, declarou Djassi, lembrando que a Frente Social assinou com o Governo um memorando de entendimento no dia 24 de março.
Entre vários outros pontos, a Frente Social reivindica o pagamento de 18 meses de salários aos chamados recém-contratados, técnicos admitidos recentemente nos serviços da Saúde, bem como a melhoria de condições laborais nos hospitais e centros de saúde.
Lusa
Portugal e Angola? "Estamos juntos para sempre, não é estado de alma"
Marcelo Rebelo de Sousa e João Lourenço estiveram reunidos no Palácio de Belém onde enalteceram a boa relação entre os dois países e a vontade de manter esta amizade.
O presidente de Angola, João Lourenço, já iniciou a visita oficial no Palácio de Belém, onde foi recebido pelo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, esta manhã. Os dois líderes enalteceram a relação de amizade entre os dois países.
O chefe de Estado português começou por enaltecer o facto de "necessitarmos um dos outros".
"Estamos juntos, estamos mesmo juntos e estamos juntos para sempre", afirmou Marcelo, referindo ainda "que não é uma questão de conjuntura, de estado de alma, de momento ou de inspiração".
O chefe de Estado português elogiou ainda a comunidade angolana em Portugal e afirmou que "os governantes passam, as leis passam, mas os povos ficam".
"E nós necessitamos uns dos outros e sabemos que só ganhamos em tratarmo-nos bem uns aos outros, porque quem trate mal é maltratado, e sobretudo perde a oportunidade de tratar bem", disse.
O presidente português partilhou que "ao chegar o fim do mandato é gratificante a amizade de sua excelência", mas "modestamente admito que o que existe entre os povos é muito mais importante".
"Nos momentos cruciais, Angola conta com Portugal, como nós contámos por exemplo durante a troika com Angola. Em momento de aperto financeiro, veio o apoio angolano e não esquecemos isso", disse ainda, antes de passar a palavra ao seu homólogo angolano.
João Lourenço assinou por baixo as palavras de Marcelo, salientando também a boa amizade entre os dois países.
"Viemos a Portugal para reforçar os laços de amizade entre os nossos dois países. Nunca a relação entre os nossos países teve um nível tão alto e queremos manter esse nível e quem sabe, se possível, melhorar", afirmou o presidente angolano.
O Presidente de Angola iniciou hoje uma visita oficial a Portugal, numa altura em que estão curso alterações ao regime jurídico de entrada de estrangeiros -- que o Presidente da República submeteu ao Tribunal Constitucional na quinta-feira -- e à lei da nacionalidade, promovidas pelo Governo PSD/CDS-PP chefiado por Luís Montenegro, que afetam os cidadãos dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Sobre os angolanos residentes em Portugal, o chefe de Estado português declarou: "Temos em Portugal uma enorme, querida, respeitada, fecunda comunidade angolana, muito estável, aumentando recentemente, e sendo sempre uma das três primeiras comunidades em Portugal".
João Lourenço, que é também o presidente em exercício da União Africana, chegou ao Palácio de Belém pelas 11h e foi recebido com honras militares no Pátio dos Bichos. Momento que pode ver na galeria acima.
Depois, teve um encontro a sós com Marcelo Rebelo de Sousa, seguindo de uma reunião alargada às respetivas delegações. No fim, os dois presidentes prestaram declarações à comunicação social, sem responder a perguntas.
Lusa
Portugal reforça linha de crédito a Angola em 750 milhões de euros
Governo reforçou em 750 milhões de euros a linha de crédito para as empresas portuguesas investirem em Angola, totalizando agora 3.250 milhões de euros.
Portugal vai reforçar a linha de crédito a Angola com mais 750 milhões de euros, para um total de 3.250 milhões de euros. O anúncio foi feito esta sexta-feira pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, a propósito da visita do Presidente da República de Angola, João Lourenço, a Portugal.
“O Governo de Portugal decidiu, também no espaço de dois meses pela segunda vez, reforçar a linha de crédito que, através do Banco Português de Fomento, colocamos à disposição das empresas portuguesas para a sua operação em Angola”, disse o primeiro-ministro Luís Montenegro, em conferência de imprensa.
Montenegro recorda que há um ano, Portugal reforçou essa linha de crédito com 500 milhões de euros, passando de dois mil milhões para um total de 2,5 mil milhões de euros. “Estamos a falar de um aumento, num ano de 62%”, diz o governante.
Montenegro assegura que “o instrumento financeiro é um contributo positivo para o trabalho dos dois governos e das duas economias”. Paralelamente, Portugal e Angola reforçaram a cooperação através da assinatura de 11 novos acordos bilaterais.
Lusa
Mercado de Transferências: VÁRIOS JOGADORES GUINEENSES MUDARAM DE CLUBE NA EUROPA
O Mercado de Transferências dos jogadores de futebol está ao rubro nas principais ligas europeias, envolvendo muitas somas em dinheiro com a mudança dos futebolistas para novos clubes, tendo em vista a nova época desportiva 2025-2026, que arranca brevemente nos Campeonatos Internacionais.
Este processo de transferências de jogadores já envolveu vários jovens futebolistas da Guiné-Bissau nos últimos dias, de acordo com o relato da imprensa desportiva internacional consultada esta semana pelo jornal O Democrata.
Nomes como Serif Nhaga, Alexandre Mendy, Álvaro Djaló, Zidane Banjaqui, Edgar Ié, José Jó, Leandro Sanca, Adulai Jaló, Toni Correia estão envolvidos entre outros jovens talentosos.
Estes jovens promessas futebolistas guineenses transferiram para novos clubes para continuarem a desenvolver os dotes futebolistas enquanto jogadores profissionais. Alguns destes atletas vão pela primeira vez jogar num campeonato da primeira divisão e profissional.
O defesa esquerdo, Serif Nhaga, que chegou de partilhar o balneário com Leonel Messi no Paris Saint-Germain, embora não tivesse conseguido jogar na equipa principal do clube francês, vai agora no Leixões da segunda Liga Portuguesa de Futebol.
Visto como grande promessa e sem jogos como profissional, Nhaga chega ao emblema do Mar desejoso de mostrar seus serviços e dar os primeiros passos numa equipa principal.
Já Álvaro Djaló, o jovem avançado, que nasceu em Espanha, é novo reforço do Al Gharafa do Qatar, após passagem menos feliz pelo Atlético de Bilbao da Espanha. No clube espanhol, Djaló marcou um golo em 28 jogos.
Recentemente a Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) reuniu-se com a mãe de Álvaro Djaló em Bissau, tendo em vista convencer o atleta a jogar pela Seleção Nacional “Os Djurtus”, futuramente.
Na Grécia, o médio internacional guineense, Zidane Banjaqui, foi anunciado como novo jogador do Panserraikos da primeira liga grega. Banjaqui, que nasceu em Portugal, rubricou um contrato de dois anos, segundo a imprensa portuguesa.
Em Portugal, o defesa central guineense, Edgar Ié, que fez formação no Sporting Clube de Portugal e Barcelona de Espanha, foi anunciado como jogador de Feirense da segunda Liga Portuguesa.
Aos 31 anos de idade, Ié vai voltar a jogar após um ano sem competir, após terminar o contrato com o Dinamo de Bucareste da Roménia.
Por seu turno, Leandro Sanca, o jovem jogador que chegou de ser convocado pela seleção nacional, vai jogar nesta época desportiva na Polónia. Sanca, assinou um contrato de dois anos com Piast Gliwice da primeira liga da Polónia.
Como atleta, Sanca já teve passagem por Spezia da Itália e Chaves de Portugal.
A Liga Angolana de Futebol vai contar com mais dois jogadores para época desportiva 2025-2026. Após o Clube Desportivo da Huíla ter contratado Mamadu Sané na época passada, o clube angolano anunciou esta semana mais dois atletas guineenses.
Trata-se de José Jó e Adulai Jaló “Jiménez “. Jó, saiu do Sport Bissau e Benfica, onde foi campeão nacional, para o clube angolano. Por seu turno, Jaló, saiu do Rayon Sport FC da primeira liga do Ruanda para vestir as cores da Huíla.
Em França, o internacional guineense, Alexandre Mendy, é novo reforço do Montpellier da segunda Liga francesa de futebol.
Mendy, que está em rota de colisão com a equipa da seleção nacional, apontou na última época desportiva 10 golos e duas assistências no Caen, o seu anterior clube.
Para além destes jovens guineenses, vários outros jovens da origem guineense também mudaram de clube, com destaque para Chico Lamba que rumou ao Saint-Étienne da França.
Transferência para o clube que na época passada desceu à II Liga francesa foi consumada por cerca de seis milhões de euros que, tal como O JOGO já escreveu, pode chegar aos oito milhões de euros, caso sejam cumpridos determinados objetivos.
Por: Alison Cabral
odemocratagb.
França: reconhecimento do Estado da Palestina poderá "exercer pressão" sobre Israel
Manifestantes com bandeiras palestinianas na Praça da República, Paris. AFP - THOMAS SAMSON
A França vai reconhecer o Estado da Palestina em Setembro, durante a próxima assembleia geral da ONU. A decisão foi anunciada ontem pelo presidente francês através de uma publicação nas redes sociais. Porquê apenas em Setembro? O presidente francês poderá voltar atrás na sua decisão? A RFI colocou estas interrogações ao investigador em Relações Internacionais, José Palmeira.
"Fiél ao seu compromisso histórico com uma paz justa e duradoura no Médio Oriente, decidi que a França reconhecerá o Estado da Palestina", escreveu Emmanuel Macron no X, esta quinta-feira 24 de Julho. Um acto simbólico, sem implicações concretas, mas uma vitória política para a Palestina e uma afronta para Israel.
Trata-se de um "um marco político importante", considera o professor em Relações Internacionais na Universidade do Minho, José Palmeira.
Até agora, pelo menos 142 países já reconhecem o Estado da Palestina, de acordo com uma contagem realizada pela agência France-Presse que inclui a Espanha, a Irlanda e o Vaticano na Europa, e quase todos os países dos continentes africano, asiático e sul-americano.
Mas trata-se do primeiro país membro do Conselho de Segurança da ONU a dar o passo, assim como do primeiro país do G7, o grupo das maiores economias mundiais.
"A prova que esse reconhecimento tem impacto é que Israel reagiu muito negativamente", acrescenta José Palmeira.
Israel não tardou a expressar-se. A decisão francesa "recompensa o terrorismo", criticou o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, apoiado pelos Estados Unidos, que rejeitaram "com firmeza" este projecto e alegam que se trata de "uma decisão imprudente".
Por sua vez, o Hamas considerou que se trata de uma "etapa positiva para dar alguma justiça ao povo palestiniano". A Irlanda, a Jordânia ou ainda a Espanha saudaram uma decisão "histórica" e "primordial", vista pelo primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez como "a única solução" para "proteger o que Benjamin Netanyahu procura destruir".
"Gesto político em reacção à situação humanitária catastrófica a que assistimos"
O reconhecimento do Estado da Palestina não se acompanha por medidas coercitivas ou sanções contra Israel. "Trata-se sobretudo de um gesto político", explica José Palmeira, "uma reacção a um impasse a que assistimos neste momento, que é a incapacidade de chegar a um cessar-fogo e, por outro lado, à situação humanitária catastrófica a que assistimos na Faixa de Gaza".
Perante a ajuda humanitária insuficiente e a sua distribuição ineficaz que, segundo a ONU, chegou a gerar mortes, "estes gestos políticos visam, em primeiro lugar, pressionar as partes", recorda o analista, antevendo depois, num futuro de paz, a possibilidade de "se chegar a uma solução de coexistência de dois Estados: o Estado de Israel e o Estado da Palestina".
Países da UE procuram evitar oferecer uma vitória política ao Hamas
Alguns sectores questionam: porque esperar Setembro para reconhecer o Estado da Palestina? "O objectivo é pressionar, mais do que concretizar", de acordo com José Palmeira.
Em Setembro, a França vai co-presidir com a Arábia Saudita uma conferência internacional da ONU a nível dos chefes de Estado e de Governo visando relançar a solução dos "dois Estados", um israelita, outro palestiniano.
No entanto, José Palmeira vê outra razão ao agendamento do reconhecimento apenas em Setembro. "O objectivo é dar tempo às partes para até Setembro, eventualmente se chegar a um cessar-fogo, no mínimo, porque a maior parte dos países da União Europeia não quer fazer já o reconhecimento do Estado palestiniano, por considerarem que pode favorecer o Hamas".
O Hamas, responsável pelos atentados de 7 de Outubro de 2023, não tem até agora nenhuma vitória política para apresentar, a não ser a sua resistência, diz o professor universitário, e os Estados europeus não querem conceder esse triunfo ao grupo islamista.
"Ora, o reconhecimento internacional do Estado palestiniano poderia ser considerada uma vitória para o Hamas. Alguns podem alegar que 'se não fosse o 7 de Outubro, não havia reconhecimento do Estado palestiniano', o que legitimaria os atentados. Ora, há países europeus que não querem dar esse triunfo ao Hamas e, portanto, esperam por uma solução pacífica. E esperam também que o Hamas não seja o protagonista do futuro Estado palestiniano, mas que seja antes a Autoridade Palestiniana. Este é o posicionamento da maioria dos Estados da União Europeia. O que é que estará a precipitar este reconhecimento? A questão humanitária, que de facto é catastrófica".
Por outro lado, a decisão de Emmanuel Macron foi anunciada no mesmo dia em que o Parlamento israelita aprovou um texto em que exige a anexação total da Cisjordania. Neste território vivem cerca de dois milhões de palestinianos juntos com cerca de 500 000 judeus em colonatos considerados ilegais aos olhos do direito internacional.
Esta situação e a decisão francesa podem estar ligadas, na medida em que "a iniciativa do Parlamento israelita poderá ter como consequência a de impedir que no futuro haja um Estado palestiniano".
No entanto, o analista considera que estas duas decisões, a de Macron e a do Parlamento israelita, poderão ter objectivos "políticos no sentido de pressionar, mais do que resultados consequentes".
Resta saber se a decisão francesa vingará até Setembro, ou se o Presidente Emmanuel Macron optará por retirar ou adiar a sua decisão. Dois cenários poderiam levar a um retrocesso por parte da França, refere o investigador: eventuais ameaças por parte de grupos palestinianos contra Israel, ou eventuais medidas humanitárias tomadas, até lá, por Telavive.
Eurodeputados exigem sanções contra Israel e contra a controversa Fundação Humanitária para Gaza
Ainda esta quinta-feira, mais de 60 eurodeputados enviaram uma carta à chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, em que exigem que o bloco comunitário adopte sanções contra Israel e contra a Fundação Humanitária para Gaza, organização controversa controlada pelo exército israelita, a única que procede à distribuição de ajuda alimentar na Faixa de Gaza e que a ONU acusou de estar implicada na morte de mais de 1 000 palestinianos desde o mês de Maio enquanto aguardavam ajuda alimentar.
Sanções essas que "fazem sentido", segundo José Palmeira, já que "a pressão política [sobre Israel], até agora, parece que não tem sido suficiente".
"Os palestinianos têm sido vítimas, alegadamente, quando vão à procura da ajuda alimentar, da sua própria procura de alimentos. O que para a comunidade internacional não é aceitável... Portanto, esta pressão sobre as instituições europeias para que actuem junto de Israel faz sentido. A pressão política até agora parece que não tem sido suficiente. Parece que, de facto, tem que haver alguma retaliação, algum tipo de sanções. A ver se Israel cede, numa matéria que é crucial do ponto de vista humanitário", refere.
A carta foi enviada pelos eurodeputados à Alta Representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia, Kaja Kallas. Mas a chefe da Comissão Europeia também está na linha de mira, já que Ursula Von Der Leyen tem sido muito criticada por alegadamente estar mais próxima das posições israelitas do que de um equilíbrio entre Israel e os palestinianos.
Por: Eva Massy
rfi.fr/pt/
terça-feira, 22 de julho de 2025
O antigo jogador dos Balantas de Mansoa, Leandro Lopes, também conhecido por: "Gazela do Norte" e o Adérito Lopes Cardoso, antigo jogador do Sporting de Bissau, foram homenageados este sábado passado, dia 19/07/2025, pelos antigos jogadores da Guiné-Bissau residentes no Norte de Portugal
Adão, João Badupa e o Babém de FARP (organizadores do Evento)
Aveiro, a cidade das pontes e dos canais!
O evento da homenagem decorreu no "Restaurante Olaria", situado no histórico Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, outrora a emblemática Fábrica Jerónimo Pereira Campos! O restaurante Olaria oferece uma experiência culinária única, com uma vista deslumbrante para o canal central da pitoresca ria de Aveiro, onde cada detalhe é uma celebração da rica tradição gastronómica portuguesa.
De Covilhã, veio o Sidico Queta dos Balantas e o Sama Queta dos Balantas e o Sandro Turé de Benfica vieram de Lisboa para apoiar o mais velho e grande craque dos Balantas de Mansoa, Leandro Lopes.
A esposa do Seminário Cassama no meio da foto e o Pedro Mota, antigo Presidente da Associação "Mon na Mon" de Aveiro
Aly Badara Queta, Sporting de Bissau
Agostinho de Benfica
Nicolau Sá de UDIB & Nene Ca
Mamadu Bobo Djalo
Adérito, fotografo
Indonésio Sã, Ntem Co´ e o Nicolau Sá
Jorge Fonseca e o João Badupa
Henrique e João Carlos do UDIB
Dr. Epifânio Co no meio da Foto
Paquete do Sporting de Bissau e o Mando
Mussa Cambaio, Pate, Sidico Queta, Sama Queta e o Babacinho Ture do Benfica
Gil de Bula
Almeida de Sporting e o Leandro Lopes
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