quinta-feira, 21 de novembro de 2024

LÍDER DA COLIGAÇÃO PAI TERRA RANKA DENUNCIA DETENÇÕES E AGRESSÕES BRUTAIS DE POLÍTICOS PELAS FORÇAS POLICIAIS

 


O líder da Coligação Plataforma Inclusiva (PAI – Terra Ranka), Domingos Simões Pereira, denunciou as detenções arbitrárias e agressões contra os políticos que estiveram numa passeata organizada pelas coligações PAI – Terra Ranka e API – Cabas Garandi, nomeadamente, Joana Cobna Nhanca, Vicente Fernandes, José Carlos Cá e mais dois elementos da API-CG, tendo pedido a mobilização do povo, as estruturas de base partidárias e toda sociedade guineense em geral para saírem à rua para manifestação política com o propósito de exigir a reposição da legalidade democrática na Guiné-Bissau no próximo dia 24 de novembro.

“Todo o cidadão guineense que sente que as instituições não estão a trabalhar, as escolas não estão a funcionar, não existe a segurança no país e todo o povo e acima de tudo aqueles que estão a dormir a fome, vamos sair à rua para a manifestação política no dia 24 de novembro e provar que ninguém pode domar-nos e se havia essa possibilidade de nos domar seriam os colonos a domar-nos. Se aceitarmos hoje que não podemos andar nos nossos bairros, amanhã vão proibir-nos de entrar nas nossas casas. Não podemos permitir isso nem que seja a última gota de sangue que temos no corpo, é chegado o momento, hoje, para colocarmos tudo a disposição do nosso país”, disse o também presidente da Assembleia Nacional Popular.

Simões Pereira denunciou na sua comunicação feita hoje (quinta-feira), na página oficial da rede social do seu partido (PAIGC), a tortura de seus colegas políticos, acrescentando que a líder do Movimento Social Democrático (MDS), Joana Cobna Nhanca foi detida pelas forças polícias por ter participado na passeata.

“Quero testemunhar que na nossa frente os nossos colegas foram torturados pelos policias. A nossa colega, Joana foi detida. A única culpa cometida pela Joana é sair para andar no chão da Guiné-Bissau enquanto cidadã nacional”, criticou, para de seguida revelar que o presidente do Partido da Convergência Democrática PCD), Vicente Fernandes, foi brutalmente agredido por vários elementos das forças de segurança e o colocaram no carro levando por um lugar desconhecido.

“Desconhecemos, neste momento, a situação de Vicente Fernandes. O nosso camarada José Carlos Cá, também está detido. Ainda assistimos à detenção de dois elementos que acompanham o nosso camarada Baciro Dja, vice-presidente da API (Cabas Garandi), ou seja, vários camaradas foram detidos sem terem cometido nenhum crime. São cidadãos nacionais que decidiram andar nos bairros do seu país ou só porque os partidos políticos decidiram juntar-se através da coligação, para organizar uma passeata, então é crime hoje na Guiné-Bissau?”, questionou.

Domingos Simões Pereira disse que a luta travada hoje pelos partidos é também uma luta para os cidadãos que estão sentados nas “bancadas” nos bairros e sobretudo para as pessoas que estão desempregadas.

Questionou ainda se o ministro do Interior e da Ordem Pública que é um político e líder de uma formação política pode vestir uniforme militar e tirar os seus militantes para manifestação política à frente do Palácio da República e dizer o que quer, “porque está a aplaudir quem é o Presidente da República”.

“Quem não aplaudir o Presidente da República tem que ser bombeado à gás lacrimogêneo. Estamos a recolher evidências e se se confirmar que estamos a ser bombeados com gás cujo prazo de validade expirou desde 2020. Está escrito naw cápsulas do gás que foi produzido em 2015 e expiraria em 2020, portanto há 4 anos estão a bombear a população com gás lacrimogêneo que está fora do prazo”, disse.

Revelou, neste particular, que ao líder da bancada do PAIGC, Califa Seide, foi lançado direto uma granada de gás lacrimogêneo que o acertou na cabeça.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocratagb











Liga responsabiliza PR guineense “pela vida e integridade” de opositores detidos


Em comunicado enviado à Lusa, a Liga cita fontes familiares para denunciar "detenções ilegais" de alguns líderes políticos, nomeadamente Joana Cobdè Nhanca, presidente do Movimento Social Democrático (MSD), Vicente Fernandes, líder do Partido da Convergência Democrática (PCD), José Carlos Cá, presidente da Comissão Política do PAIGC num dos círculos eleitorais de Bissau.

A Liga refere, ainda, ter sido informada por familiares da detenção de dois elementos do corpo de segurança do ex-primeiro-ministro Baciro Dja.

As detenções ocorreram quando membros da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka) e da Aliança Patriótica Inclusiva (API- Cabas Garandi) tentaram sair às ruas de Bissau numa passeata, entretanto, dispersada pela polícia com recurso a cassetetes e a granadas de gás lacrimogéneo.

Fontes do PAIGC indicaram à Lusa que também o porta-voz do partido, Muniro Conté, o secretário nacional, António Patrocínio Barbosa, o secretário para organização, Abdu Sambu, e o ex-deputado Wasna Papai Danfa estariam detidos na Segunda Esquadra de Bissau.

"Para além destas detenções, a Liga Guineense dos Direitos Humanos soube que mais de uma dezena de dirigentes políticos estão com paradeiro desconhecido e que as forças de segurança estarão a efetuar caça às bruxas contra os opositores políticos", refere a organização.

A Liga considera que as atuações da polícia que impedem ações de políticos de oposição "demonstram o medo do regime" e ainda representam "uma perigosa ameaça à democracia" na Guiné-Bissau.

"Estas detenções manifestamente ilegais, abusivas e criminosas, foram ordenadas pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, no âmbito dos seus esforços de destruir a democracia guineense e consolidar o seu regime ditatorial na Guiné-Bissau", realça a Liga no comunicado.

A organização dirigida pelo jurista Bubacar Turé responsabiliza o Presidente guineense pela vida e integridade física de todos os cidadãos detidos nas ações ocorridas hoje em Bissau.

A Lusa está a tentar, até ao momento sem sucesso, contactar o Ministério do Interior e Ordem Pública.

Conosaba/Lusa

Declaração a imprensa da Aliança Patriótica Inclusiva API-Cabas Garandi.

 


BIOMBO-CORDA-WAKE-UP.


Na Guiné-Bissau, ao longo dos tempos, tem-se falado em duplas, sempre que aparecem dois Grande patriotas incomparáveis, à partida, capazes de mudarem o paradigma, por estarem devidamente preparados para trabalharem na complementaridade, com vista a consecução dos objetivos traçados.

Falou-se em dupla ``X`` que depois culminou com um inexplicável fracasso, em dupla “y”, que veio agudizar as contradições no país, impactado negativamente na vida de todos os Guineenses, com o seu cortejo de ódio, de divisão e de importação de modelos “perto de longe”, nunca dantes vividos na pátria de Cabral.
Em relação ao novo figurino, no topo do Executivo, os Guineenses, os não mal-intencionados, têm o direito de sonhar e podem sonhar, sem nenhum ceticismo, porque a dupla dos dois patriotas, Ilídio vieira té (IVT), e Abulai Dafé (Cabral di Águia), patriotas em áreas diferentes, mas com backgrounds ricos, se não se lhes forem colocados obstáculos a frente, vão permitir que desta vez “Biombo corda”.
Estes dupla incomparáveis com o seu movimento IVT BIOMBO controla universo de 100.000, votos dos votantes da área.
Estes dois players sabem como lidar com a suas estratégias da política de proximidade, sua excelência General Umaro Sissoco Embalo, depositou confiança neste dois patriotas gigantes políticos da atualidade.
Dr. Ilídio Vieira Té, atual ministro das finanças segundo dados da FMI foi o ministro com mais dedicação recebida por fundo monetária internacional, recentemente chefiou uma missão a Washington DC, onde teve o seus programas Aprovadas junto ao parceiros econômicos.
O grande Empresário Abulai Dafé, (Cabral di Águia) o homem forte da nossa classe empresarial com grandes realização feitas no sector empresarial.
Ambos decidirem andar juntos com uma coabitação de outro nível, sobre humildade entre os dois homens fortes da região de Biombo corda.
São ambos de origem socioeconómica modesta, humildes e altamente comprometidos com os desígnios do povo mas profundamente sensíveis às dificuldades em que os “deixa passar”, aqueles que o Hans Zimmermann chamava de “may it be”, aquela camada esquecida da sociedade, são colocados, por governantes cuja preocupação primeira é de se servirem do Estado para os seus interesses pessoais, e não fazer dos cargos que ocupam um SACERDÓCIO.
O General Presidente, Umaro Sissoco Embalo, que pensou nessa dupla, pensou bem, porque juntar o útil ao agradável, só pode resultar em sucessos impactantes que vão ao encontro daquilo que são as esperanças do povo.
Quando cada players sabe conscientemente o seu papel, facilmente se pode construir um ambiente de quase colaboração perfeita, e sobretudo, tratando-se de recursos humano muito bem preparados para servir este paraíso chamado guine Bissau.
Sinceramente, uma nova era acaba de ser inaugurada com esta dupla no região de Biombo, todos são humildes softs que não gosta de fazer barulho, cujas realizações têm falado por si, nos diversos Áreas que ocupou durante muito tempo por onde passou como responsável.
Finalmente, um aviso à navegação: nada di tchutchi-tchutchi, ou bocacinhos, porque esta dupla veio para durar, e ela está disposta a ser escrutinada sempre que for julgado necessário, pois a sua missão é de servir e defender os sacrossantos interesses dos Guineenses, e para a sua consecução, estes dois Guineenses estão dispostos a consentir todos os sacrifícios.
Ambos foram deputados da nação, e são responsáveis do povo Guineenses no Parlamento casa do povo.
Convida-se, pois, a todos para irem acompanhando as ações feitas no região de Biombo construtivamente onde é passível de crítica, e contribuindo com subsídios para melhorar a sua performance, Biombo corda.
Deus abençoe a Guiné-Bissau!
Deus Abençoa Biombo.
Por: Yanick Aerton

Conferência de imprensa do líder do PAI TERRA-RANKA Domingos Simões Pereira após impedimento da polícia da passeata da sua Coligação e API CABAS GARANDI Vídeo: Facebook JAAC

 

FALECEU EM BISSAU, A MÃE DO ENG. NUNO GOMES NABIAM

 



Dr. Fernando Idriça Baldé "Mister Baldé", natural da Guiné-Bissau, Técnico Superior na Universidade de Cabo Verde, cria (de raiz) uma escola de futebol em Cabo Verde, concretamente na cidade de Praia para formar jovens futebolistas (Um projeto formativo dos 6 aos 18 anos)


Realmente, verificou-se que, há um respeito mútuo entre formador e formandos! Só se ouvia, Mister Baldé, Tio Fernando ou Professor Baldé!

De facto, o princípio do respeito mútuo é normalmente construído no âmbito familiar e escolar, que possuem a obrigação de educar os "jovens cidadãos" a agirem e se comportarem de maneira civilizada e solidária um com o outro, num ambiente social.

Conosaba do Porto
















LGDH e o SINJOTECS em Conferência de imprensa

 

«VICENTE FERNANDES, E JOANA COBDE NHANCA, ESPANCANDOS E PRESOS!» Direção Superior do Movimento Social Democrático, exige libertação imediata da sua líder Joana Cobdé Nhanca, detida pelas forças policias está manhã durante uma passeada realiza pela duas coligações "PAI TERRA-RANKA e API- Cabas Garandi "

 



JORNALISTAS DA CAPITAL FM E RÁDIO SOL MANSI ESPANCADOS PELAS FORÇAS POLICIAIS



As estações emissoras do país, a Rádio Capital FM e a emissora católica guineense, a Rádio Sol Mansi, denunciaram esta quarta-feira, 20 de novembro de 2024, que os seus repórteres foram “brutalmente espancados” pelas forças policiais quando faziam a cobertura da vigília dos estudantes da Escola Superior da Educação-ESE.

Segundo a página da Capital FM consultada pela nossa redação, “o jornalista Carabulai Cassamá, conhecido, pelos seus próximos por Alexandre, foi brutalmente espancado pelas forças policiais e se encontrava sob a observação de médicos numa unidade hospitalar, em Bissau”.

A CFM informou que os polícias que terão espancado o repórter terão apoderado também de um telemóvel e um rádio gravador, que estavam na posse do repórter. Os agressores, de acordo com a rádio, confiscaram igualmente um tripé, que servia de suporte para a produção de imagens.

A Rádio Sol Mansi escreveu também na sua página (Facebook) que o seu jornalista, Turé da Silva, “foi agredido fisicamente” ainda esta manhã por agentes das forças policiais, enquanto realizava a cobertura da vigília organizada pelos estudantes da Escola Superior de Educação.

“Durante a abordagem, o profissional, devidamente identificado com colete visível e crachá de serviço, foi alvo de socos e bofetadas. Além disso, o telefone da Rádio, utilizado para a cobertura, foi confiscado pelos agentes”, denunciou a estação emissora católica.

“A agressão foi iniciada pelo responsável pela operação policial que, ao solicitar o cartão de identificação do jornalista, acusou-o sem fundamento de incentivar a vigília. Outros agentes envolvidos confiscaram o telefone da Rádio, que continha informações essenciais para o trabalho jornalístico”, pode ler-se na página da rádio.

De acordo com o portal da rádio consultado, a direção da Rádio Sol Mansi considerou o incidente “uma grave violação da liberdade de imprensa” e “um abuso de poder que atenta contra os direitos humanos e os princípios democráticos”.

A Rádio exigiu a devolução imediata do telefone confiscado, com a garantia da integridade dos conteúdos nele armazenados, como também a rádio informa que já apresentou um protesto formal ao ministro do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé, com conhecimento do primeiro-ministro e do ministro da Comunicação Social, solicitando a abertura de um inquérito para apurar responsabilidades e adotar medidas preventivas.

“Este episódio evidencia a urgente necessidade de garantir as condições seguras para o exercício do jornalismo e proteger os direitos dos profissionais da comunicação social na Guiné-Bissau”, escreveu a rádio, manifestando, neste particular, o seu compromisso com a promoção da paz, da verdade e da informação de qualidade.

Por: Assana Sambú
Conosaba/odemocrata

Qualificação CAN’2025: GUINÉ-BISSAU DERROTADA POR MOÇAMBIQUE E FALHA APURAMENTO PARA O CAN DE MARROCOS

O sonho da Guiné-Bissau participar no Campeonato Africano das Nações (CAN’2025), a realizar-se em Marrocos, terminou esta quinta-feira, 19 de novembro de 2024, depois de sofrer uma derrota frente à seleção moçambicana por duas bolas a uma numa partida que contou para a sexta jornada do grupo I da fase de qualificação para a competição.

Os ‘Djurtus’ orientados por Luís Boa Morte perdeu frente a sua congénere de Moçambique e ficou fora da fase final da 35.ª edição do CAN que terá lugar em Marrocos, de 21 de dezembro de 2025 a 18 de janeiro de 2026.

Após quatro participações consecutivas no CAN, onde a Guiné-Bissau nunca conseguiu apurar-se para a fase seguinte, a Federação de Futebol do país (FFGB), decidiu mudar a equipa técnica substituindo o selecionador Baciro Candé por Luís Boa Morte.

Em seis jogos realizados na fase de qualificação para o CAN’2025, a Guiné-Bissau venceu apenas uma partida na primeira jornada frente à seleção de Eswatini em partida realizada em Bissau, graças ao golo de Bura.

Após o triunfo frente ao Eswatini, a Guiné-Bissau perdeu na segunda jornada diante de Moçambique, perdeu na terceira jornada diante do Mali, empatou com Mali para quarta jornada em Bissau, empatou com Eswatini na quinta jornada e perdeu no encerramento da sexta jornada em casa frente à seleção de Moçambique.

Esta partida poderia dar a qualificação a Guiné-Bissau, os pupilos de Boa Morte estiveram superiores à seleção de Moçambique, assumindo completamente a posse de bola, mesmo assim não traduziu a superioridade em golo.

A seleção de Moçambique mostrou-se ser uma seleção mais experiente em relação à Guiné-Bissau e conseguiu fazer dois golos de bolas paradas o que lhe permitiu vencer os Djurtus em Bissau e carimbar o passaporte para a próxima edição do maior torneio de futebol africano.

Os golos dos Mambas, como é conhecida a seleção moçambicana, foram marcados por intermédio de Bruno Langa e Stanley Ratifo, respetivamente aos 8 e 65 minutos da partida realizada no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau.

O único golo da Guiné-Bissau foi apontado por intermédio de Beto, que se estreou a marcar pela seleção nacional no seu quarto jogo oficial pela seleção nacional. Após um canto apontado por Carlos Mané, o avançado do Everton da primeira liga inglesa limitou-se somente a cabecear a bola para o fundo da baliza do guardião moçambicano.

A equipa técnica nacional fez várias mexidas e mudanças táticas na segunda parte, mas acabou por não resultar e a seleção adversária saiu vencedora, apesar da fraca exibição durante os 90 minutos, assistidos por um número considerável dos adeptos guineenses.

O jogo ficou marcado por várias críticas ao trabalho da equipa de arbitragem que veio da Nigéria devido algumas decisões que tomou, principalmente na primeira parte que deixou indiferente o selecionador nacional, Boa Morte e alguns jogadores nacionais.

Para além da crítica ao trabalho da equipa de arbitragem, foi visível a troca de palavras entre adeptos da Guiné-Bissau e do Moçambique que estavam na bancada A de único estádio com capacidade para receber jogos internacionais no país.


BOA MORTE ASSUME A CULPA DE NÃO TER CONSEGUIDO QUALIFICAR OS DJURTUS PARA O CAN

No final do jogo, o Selecionador Nacional, Luís Boa Morte, lamentou a derrota que deixou a Guiné-Bissau fora do CAN.

“Foi um jogo que dominamos e tivemos dificuldades em fazer o segundo golo, terceiro e por aí fora, mas uma partida que dominamos e sabíamos que a seleção de Moçambique é uma equipa organizada e conseguiu fazer dois golos. O primeiro foi bem feito e o segundo foi por culpa nossa, mas temos que dar o mérito ao adversário, contudo, dominamos e não conseguimos materializar”, disse.

Fazendo balanço da campanha de qualificação para o CAN durante três meses, o técnico luso-santomense entende que foi curta, porque não houve tempo para preparar a equipa da melhor forma.

“Sem arranjar desculpas foi nossa culpa não termos conseguido o apuramento para a prova”, afirmou Boa Morte, visivelmente triste pela derrota e pelo comportamento dos moçambicanos durante o jogo.

Embora tenha reconhecido a derrota, Boa Morte não aceitou parabenizar a seleção de Moçambique e limitou-se lamentar a situação política que aquele país lusófono vive após anúncios dos resultados das últimas eleições presidenciais.

Durante o jogo foi visível a troca de conversas entre os selecionadores das duas equipas e no final do jogo ambos não cumprimentaram-se, segundo constatou o repórter do Jornal O Democrata presente no recinto.


SELECIONADOR DE MOÇAMBIQUE: “É FANTÁSTICO CONSEGUIR ESTE RESULTADO

Satisfeito pela qualificação para o CAN, o Selecionador Moçambicano, Chiquinho Conde enalteceu o trabalho que tem feito a frente dos Mambas desde que assumiu o cargo, que permitiu qualificar a seleção de Moçambique em 2023 e 2025.

“É fantástico conseguir este resultado e quero agradecer a todos aqueles que proporcionaram este projeto que permitiu-me eu estar na minha cadeira de sonho. Sempre disse quando comecei essa caminhada em 2021, que isso seria uma missão patriótica e espinhosa, porque a seleção de Moçambique esteve arredada 13 anos de uma grande competição e a estrutura da federação e os jogadores proporcionaram esta oportunidade de desfrutar esta minha carreira do sonho quando eu menos esperava … no segundo ano consecutivo estamos novamente no CAN”, explicou.

“Quero desde já agradecer os meus jogadores, a estrutura da Federação de Futebol, todos os meus colaboradores e dedicar esta vitória a todo o povo moçambicano, porque eu sei que estamos a atravessar momento difícil em termos políticos e o futebol é óbvio do povo”, afirmou Conde.

O selecionador dos Mambas que foi jogador de futebol e agora treinador lembrou que a sua equipa empenhou arduamente no sentido de dar alegria ao povo moçambicano e espera que esta vitória e a qualificação possa minimizar o sofrimento do povo moçambicano que luta pelo direito.

Relativamente às trocas de mimos com Boa Morte, Conde lembrou ao técnico nacional que é fundamental ser digno ganhar ou perder uma partida de futebol e diz que ficou triste pela postura do selecionador da Guiné-Bissau. Conde afirma ainda que se o Boa Morte pretende continuar como treinador é fundamental ter humildade como pessoa.

Inserida no grupo I, a Guiné-Bissau ficou pelo caminho com 5 pontos na tabela classificativa e as seleções do Mali e Moçambique garantiram o apuramento para o CAN. Mali conseguiu somar 14 pontos e a seleção, que venceu a Guiné-Bissau fora e dentro, conseguiu somar 11 pontos.

No último lugar ficou a seleção de Eswatini com dois pontos na tabela classificativa. Eswatini foi derrotado por 6 a 0 pelo Mali, a única seleção que não perdeu nenhum jogo no grupo I.

Os Djurtus participaram nas últimas quatro edições consecutivas do CAN, mas nunca qualificaram-se para a fase seguinte. Agora não vão estar presentes na próxima edição da competição africana.

Contratado em Março último para substituir Baciro Candé, Luís Boa Morte tinha como o principal objetivo qualificar a Guiné-Bissau, mas acabou por não conseguir esta proeza. O foco agora é o Mundial.

A Guiné-Bissau vai agora voltar a competir no mês de março de 2025 para o acesso ao Campeonato do Mundo 2026. Dos três jogos já disputados, a Guiné-Bissau venceu uma partida e empatou dois jogos. Os Djurtus empataram no último jogo diante do Egipto em Bissau.

Após empate com os egípcios, a Guiné-Bissau soma seis pontos, atrás do Egito, que lidera o Grupo A com 10.

Por: Alison Cabral
Conosaba/odemocratagb

Domingos Simões Pereira fala a imprensa após o encontro entre as coligações Aliança Patriótica Inclusiva API "CABAS GARANDI" e Plataforma da Aliança Inclusiva-PAI "TERRA RANKA".

 


API & Terra-Ranka» Manifestação Popular - 24/11/2024

 


"Brutalidade". É assim que a Rede dos Defensores dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau (RDDH -GB) considera o espancamento do jornalista da Rádio Capital FM, Carabulai Cassamá, por agentes policiais quando cobria a vígilia dos estudantes da ESE.

 

Por cortesia da RDDH - GB
Data: 20.11.2024

As lideranças das coligações PAI Terra Ranka e API Cabas Garandi falam à imprensa depois de mais um encontro mantido esta tarde entre as partes. Data: 20.11.2024

 

Estado de justiça. ADVOGADOS E POLÍTICOS MOVEM QUEIXA-CRIME CONTRA PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA



O Advogado e político considerou que nos últimos tempos tem se constatado que a justiça na Guiné-Bissau, tem estado a ir de mal a pior, fundamentalmente, no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

As contatações são do porta-voz do grupo, Armando Mango, após terem depositado uma queixa-crime na Procuradoria-geral de república esta sexta-feira.

Após depositar a queixa na procuradoria-geral da República, Armando Mango que falava em nome do grupo, disse que tem havido atuações do presidente do Supremo Tribunal de Justiça Lima André e do Conselheiro Arafam Mané, que fogem do direito e como cidadãos, viram-se no direito de denunciar esses crimes junto a procuradoria.

“ Ultimamente, temos vindo a constatar que a justiça na Guiné-Bissau tem estado a ir de mal a pior e fundamentalmente na instituição máxima do nosso judicário, ou seja, o Supremo Tribunal de Justiça. Tem havido atuações de juiz conselheiros Lima André e Arafam Mané, atuações que fogem de todo, do direito, e como cidadãos, vimo-nos na obrigação de compilar esses atos que constituem indícios de crimes, viemos dar a denuncia a esses crimes a procuradoria da República para fazer o devido inquérito e começar a responsabilizar as pessoas responsáveis que ocupam certos cargos”, mencionou.

Mango justificou o facto da queixa ser direcionada a essas duas pessoas porque são nomes que saltam a vista e responsáveis por expurgar os membros do Conselho Superior da Magistratura (CSMJ).

“ O Conselho Superior da magistratura tem diferente elementos provenientes de diferentes franjas da sociedade do país. Uma parte desses membro do conselho, são deputados provenientes de Assembleia Nacional Popular e foram expurgados desse órgão (CSMJ) com a assinatura do Lima André”, diz sublinhando que “ há magistrados que por estarem a atuar com a sua consciência e conforme ao ditame da Constituição, foram simplesmente ou suspensos ou reformados compulsoriamente”.

Por outro lado, diz esterem convictos que suas denúncias podem ter pernas para andar porque a procuradoria é muito mais que o procurador e estão concientes que os magistrados ali colocados, vão perceber que o povo guineense precisa de justiça.

O grupo acusa ainda Lima Andre e Arafam Mane paralisar e tornar completamente inerte, o plenário do STJ e do Conselho Superior de Magistratura Judicial, chamando a si, ilegalmente a plenitude de poderes destes órgãos.

Por. Nautaran Marcos Có/radiosolmansi com Conosaba do Porto

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Guineense, Dr. Tino João Mirolho, Escritor e professor é candidato a deputado municipal na lista do Francisco Carvalho, candidato a Presidente da Câmara Municipal da Praia pelo PAICV


Tino João Mirolho é nasceu na Guiné-Bissau a 12 de fevereiro de 1969.
Licenciou-se em Psicologia-Ramo Psicologia Pedagógico em 1992, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Universidade de Coimbra.

Fez Pós-graduação em Estudos Africanos pelo Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto em 2008.

Tino João Mirolho, lançou o livro intitulado “Kancuran”. O propósito desta obra, segundo o autor, é ilustrar os problemas sociais políticos e económicos pela qual a Guiné-Bissau vem enfrentado.

A obra é composta por cerca de 52 poemas dedicadas a terra natal do autor, mas o mesmo não esqueceu de Cabo Verde que considerou que é a sua escola.

Este é o segundo livro do autor.

Tino João Mirolho é um escritor e professor guineense e que vive em Cabo Verde há muitos anos.

Há 62 listas a concorrer às câmaras municipais, com os dois partidos que se têm alternado no Governo do país, Movimento pela Democracia (MpD, no poder) e Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição), a serem também os únicos a concorrer em todos os concelhos.

Cabo Verde, oficialmente República de Cabo Verde, é um país insular africano e um arquipélago de origem vulcânica constituído por dez ilhas. Cabo Verde é um dos cinco países de expressão portuguesa em África.

Pate Cabral Djob



Simões Pereira propõe Governo de transição na Guiné-Bissau (Declarações de Líder do Coligação PAI TERRA-RANKA Domingos Simões Pereira a margem da audiência com presidente da República)



Líder da coligação PAI-Terra Ranka chefiou hoje uma comitiva numa audiência convocada pelo chefe de Estado, que está a auscultar os partidos para a remarcação de eleições legislativas.

O líder da coligação PAI-Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, propôs hoje ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, um Governo de transição saído do parlamento para resolver a crise política na Guiné-Bissau.

Domingos Simões Pereira, que é também o presidente eleito e deposto do parlamento e líder do PAIGC, chefiou hoje a comitiva da coligação numa audiência convocada pelo chefe de Estado, que está a auscultar os partidos para a remarcação de eleições legislativas.

Simões Pereira reiterou a posição inicial da coligação de que as legislativas “não são solução” e desafiou o Presidente a restabelecer a Assembleia Nacional Popular (ANP) e a permitir que seja formado um Governo de transição.

Para Simões Pereira, “continuar a falar de legislativas é atrasar, adiar” os problemas do país e “o que é necessário é que a Assembleia Nacional Popular seja restabelecida com plenos poderes”.


Da ANP, propõe que saia “um Governo de transição e que, utilizando as suas prerrogativas, possa contribuir para que o Supremo Tribunal de Justiça volte a funcionar com a sua plenária e se possa eleger nova constituição da CNE”, a Comissão Nacional de Eleições.

“Com a reposição desses órgãos, estarão criadas as condições para que a retoma da legalidade constitucional exista na Guiné-Bissau”, enfatizou.

O líder da coligação deposta do poder encontrou-se hoje formalmente com o Presidente da República, pela primeira vez desde que este dissolveu o parlamento, em dezembro de 2023, e substituiu o Governo da maioria PAI-Terra Ranka por um de iniciativa presidencial.

Posteriormente, também Domingos Simões Pereira foi afastado da liderança do parlamento e substituído por Adja Satu Câmara, da ala do Madem G-15 fiel ao Presidente da República.

Simões Pereira disse que o encontro “foi uma conversa longa e cordial” e, no final, ainda no Palácio da Presidência, falou aos jornalistas para reiterar a posição que defende desde a decisão presidencial de dissolução, meio ano depois das eleições, sem ter decorrido o prazo constitucional.

Consequência da dissolução, Sissoco Embaló marcou eleições antecipadas para 24 de novembro e, a poucas semanas da data, anunciou o adiamento por falta de condições.

O chefe de Estado iniciou hoje o processo de auscultação para a remarcação das eleições, com a advertência da CNE de que é preciso respeitar um prazo legal mínimo de 90 dias.

O mesmo alerta fez Simões Pereira, acrescentando que os noventa dias (três meses) exigidos pela Constituição fazem com que uma nova data coincida com o fim do mandato do Presidente da República, que termina a 27 de fevereiro.

“O que significa que o país estará sempre numa situação de ilegalidade”, afirmou, referindo-se à decisão do Presidente da República de não fazer eleições presidenciais antes do fim do mandato.

Sissoco Embaló defende que o mandato só terminará em setembro de 2025, tendo em conta a data da decisão judicial acerca do diferendo sobre os resultados eleitorais, pelo que entende que as eleições devem ser em novembro de 2025.

A oposição defende que, constitucionalmente, o Presidente já devia ter marcado as presidenciais para que, quando terminar o mandato em fevereiro, o presidente eleito possa tomar posse, caso contrário existirá uma “vacatura” na Presidência da República.

Conosaba/Lusa