segunda-feira, 23 de outubro de 2023

As exportações de Portugal para a Guiné-Bissau caíram quase 9% nos primeiros oito meses deste ano em comparação com o período homólogo de 2022, para 80,4 milhões de euros, de acordo com o INE.

Segundo os dados compilados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e enviados à Lusa, as exportações portuguesas para este país africano caíram de 88,3 milhões de euros, de janeiro a agosto de 2022, para 80,4 milhões de euros nos primeiros oito meses deste ano.

Desde 2018 que as vendas de Portugal à Guiné-Bissau estavam a descer, mas a tendência parece ter sido interrompida em 2021, quando as exportações passaram de 73,3 milhões, no pior ano da pandemia (2020), para 92 milhões em 2021 e quase 130 milhões, no ano passado.

Em sentido inverso, as importações de Portugal são praticamente insignificantes no contexto geral, representando apenas 118 mil euros nos primeiros oito meses deste ano.

As vendas da Guiné-Bissau a Portugal chegaram a 1,8 milhões de euros em 2020, ano em que houve um excecional aumento nas vendas de combustíveis minerais, que nos anos anteriores tinham ficado abaixo dos 2 mil euros e nos anos seguintes foram simplesmente inexistentes.

As 'gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais' ocupam lugar de destaque nas vendas a Portugal, representando um terço das vendas de janeiro a agosto deste ano, mas ainda assim abaixo dos 57 mil euros de 'reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos' que a Guiné-Bissau vendeu a Portugal nesse período.

O saldo das trocas comerciais, como seria de esperar, é amplamente favorável a Portugal, com um saldo positivo de mais de 80 milhões de euros entre janeiro e agosto deste ano, os últimos dados disponíveis.

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou uma visita de Estado a Portugal entre hoje e quarta-feira, tendo dito à Lusa que viaja a convite do Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, com que vai encontrar-se, assim como irá "à Assembleia (da República)" e terá contactos com o Governo português.

Conosaba/Lusa

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