quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
No âmbito da visita de Estado a Líbia, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló manteve um encontro com a comunidade guineense residente em Trípoli.
Na ocasião, a comunidade passou em revista a situação vigente no país e as principais dificuldades com que se depara. O chefe de Estado, por sua vez, prometeu instruir o governo no sentido de criar condições para enviar uma equipa para a emissão de passaportes e falar com as autoridades líbias sobre a situação de guineenses presos, na sua maioria por imigração ilegal.
O Governo da Guiné-Bissau atribui uma enorme relevância à aproximação dos serviços às populações, razão pela qual se encontram em curso, os trabalhos de alargamento e modernização dos serviços do registo civil.
E na componente judiciária, a aposta recai na reabertura de alguns tribunais e no alargamento das estruturas da Polícia Judiciária.
Desafios do executivo, anunciados esta quarta-feira (28.02.2024) em Bissau, pela Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, quando presidia a cerimónia de abertura de um Colóquio de Apresentação Publica dos Relatórios Nacionais aos Órgãos do Pacto Internacional relativo a Direitos Civis e Políticos/ Pacto relativo a Direitos Económicos Sociais e Culturais.
Na ocasião, Maria do Céu Monteiro acrescentou que a Guiné-Bissau juntou-se a esforços internacionais na afirmação dos Direitos Humanos, assumindo e ratificando vários instrumentos internacionais com destaque para a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Organizado pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos com o apoio do Sistema das Nações Unidas, este colóquio que termina ainda hoje, que conta com a presença de várias instituições públicas e privadas, vai debater os respectivos relatórios e apresentar recomendações sobre os Direitos Humanos no país.
TEDUNGAL!
A Guiné-Bissau precisa de tudo, menos de perder o seu precioso tempo em questões que em nada contribuem senão ao aprofundamento da divisão da sociedade, que os políticos estão a promover cada dia que passa.
O que se passa no terreno é absolutamente normal. Desde a introdução do multipartidarismo, o eleitor Guineense nunca votou com base nos conteúdos programáticos das candidaturas.
Quando foi fundado o PRS, quem foram os que mais se juntaram a esse partido? Evidentemente aqueles Guineenses que mais se identificavam com o seu líder e, coincidentemente, membros da etnia a que pertencia o Koumba. Um fenómeno natural.
A mesma coisa se pode dizer em relação a uma formação política criada por um Fula, um Creolo, um Mandinga, um Manjaco, um Muçulmano ou um Cristão. Isso não significa que esse ato seja tribalismo.
Alguma vez alguém questionou os 30.000 votos da região de Biombo atribuídos fraudulentamente ao Presidente Nino, nas eleições em que teve como principal adversário o Presidente Bacai? É isso também tribalismo?
É uma grande inverdade tentar enganar as pessoas que alguns políticos estão a promover o tribalismo ou intoxicar a sociedade com questões de pertença religiosa, porque o povo não é burro e sabe “separar o joio do trigo”.
Para atacar o adversário, muitos estão a bombardear a sociedade com frases como: e muçulmanos cana bai Mas Palácio.
. As mesmas pessoas que diziam no passado: Palácio transforma na Nghaendadi. Na presidência do Jomav, falaram de Djambacusndadi e no vez do Umaro sissoco Embalo, fulanis.
Sem nenhum complexo, mas se fosse um Creolo oriundo do perímetro alcatroado de Bissau Zinho, aí, tudo seria considerado “mar de rosas”.
O mais chocante é ver um lunático só sabem incentivar Discursos étnicos nas redes sociais que dão vozes ao imbecil” tchamidoris nas barracas do Portugal” anda promover insultos raciais ou xenofobia, os fulas são pessoas do bem como a outras etnias que se encontram na Guiné-Bissau.
Se um muçulmano acede a presidência da república, ele vai construir mesquita no Palácio, mas quando o Cristão é eleito presidente da república, ele não leva nenhum sinal que o identifica com a sua religião? Quando isso acontece, isso é, a ocupação do Palácio Rosa por um Cristão, isso significa que o Palácio está entregue em boas mãos.
Essas tentativas de se refugiarem nesses discursos vazios não passa de uma estratégia de “intoxicar as opiniões dos menos atentos” os votos dos menos esclarecidos, quando na realidade esses “caras” como dizem os Brasileiros, são os mais tribalistas, uns complexados e, em privado, fazem-se de vítimas do sistema por serem dá uma determinada confissão religiosa.
É bom procurarmos ser mais realistas. A medida que os membros de uma comunidade ganham consciência e compreensão dos grandes desafios que têm a sua frente, as escolhas passam a ser mais seletivas e, no contexto sobretudo Africano.
Assim, em igualdade de circunstâncias, optam por escolher aquele candidato com quem mais se identificam e capaz de defender os seus interesses. É precisamente o que estamos a verificar nas próximas eleições presidenciais, em que cada comunidade vai preferiu dar o seu voto aquele candidato com quem mais se identifica e julga capaz de defender os seus interesses.
É só na Guiné-Bissau que uma meia dúzia de gatos-pingados, uma minoria assimilada e creolizada, conseguiram manipular a maioria durante todos esses anos. Não é normal uma minoria passar todo esse tempo a manipular a maioria, como se os seus membros ou a sua elite fossem carneiros, os seus membros se deixaram “encarneirar”.
Daí a premente necessidade de se criarem universidades públicas, pelo menos uma em cada província, para permitir que os filhos dessas localidades possam estudar localmente e formar-se.
A partir daí, nada será como dantes, porque ninguém poderá enganar os progenitores desses filhos, como se tem verificado nesses anos todos.
Falemos de outra coisa que não seja de tribalismo ou de “religionismo”, porque é um falso debate. Pura e simplesmente, as pessoas ganharam a consciência de que o exercício de altos cargos a frente dos grandes partidos políticos, do Estado, etc., não é reservado apenas a uma certa gentalha.
Nenhum político poderá dividir os Guineenses, por mais que tente com discursos enganadores.
Nós, Guineenses somos unidos e indivisíveis!
Viva unidade nacional!
Viva unidade multicultural e multi-étnico!
Por: Yanick Aerton
Ação Ianda Guiné Djuntu um programa de União Europeia de Oportunidades Sociais para a População da Guine-Bissau, faz transição dos Centros de Recursos Regionais para Casa dos Direitos em Bissau. Na mesma ocasião, doa 7 motorizadas e 1 viatura à mesma, para desenvolver suas atividades em direntes regiões do país.
Líder do PAIGC: “PRESIDENCIAIS SÃO ÚNICAS ELEIÇÕES QUE SE DEVEM REALIZAR EM 2024”
O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e da Coligação Plataforma Aliança Inclusiva – PAI TERRA Ranka, Domingos Simões Pereira, diz que as únicas eleições que devem ter lugar em 2024 são as presidenciais. E apela a organizações como a UE ou a CPLP para falarem com o Presidente da República.
“A Assembleia Nacional Popular não está dissolvida. Se esses órgãos são eleitos por um período de quatro anos, nós estamos preparados para ter eleições [legislativas] em 2027 e não em 2024. Este ano, devemos ter eleições, sim, mas eleições presidenciais”, disse Simões Pereira numa entrevista exclusiva à DW África, em Lisboa.
O líder do PAIGC mostra-se ainda aberto a criar “sinergias” com outras forças políticas que queiram contribuir para a estabilidade política no país. E pede a instituições como a União Europeia ou a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que exerçam influência junto do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para repor a normalidade institucional na Guiné-Bissau.
DW África: Está muitas vezes fora da Guiné-Bissau certamente devido à situação política no país, onde têm sido impedidas manifestações de rua do PAIGC. É isso que explica os encontros com a comunidade guineense radicada no exterior e as manifestações em Lisboa? Considera que a batalha para demover o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, deve ser feita a partir do exterior?
Domingos Simões Pereira (DSP): Não, absolutamente não. Penso que a política guineense tem de se [ser feita] na Guiné-Bissau. Eu acredito que as instituições, tanto políticas como da sociedade civil, se estão a mobilizar, vão retemperando as suas forças e vão definindo novas estratégias de luta conforme as circunstâncias. Agora, o conhecimento que a comunidade internacional tem ou deixa de ter em relação à realidade conta. A mobilização da nossa diáspora é muito importante. Portanto, somando tudo isso e outras questões que eu já tinha em agenda, foi viabilizada a intenção de passar uma temporada por cá.
Não deixo de reconhecer que o quadro securitário também influenciou essa tomada de decisão, que é temporária. Eu espero que brevemente possa não só regressar, como também retomar a plenitude das minhas responsabilidades e competências.
DW África: Mas teme que a sua vida esteja em risco depois daqueles acontecimentos que se registaram no país?
DSP: Eu já afirmei e volto a reiterar que não acredito que haja algum cidadão guineense que, em algum momento, não sinta a sua vida em risco. E quando digo nenhum, estou a referir-me a nenhum, absolutamente. Porque criou-se um quadro de violência global, em que os cidadãos sentem que é das autoridades que têm a vocação e deviam assumir a responsabilidade da sua segurança que vem a primeira agressão.
DW África: Está a desenvolver vários contactos políticos fora do país, depois dos acontecimentos que levaram à dissolução do Parlamento pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló. Já esteve no Parlamento Europeu e acaba de vir da reunião da Internacional Socialista em Espanha. O que se pode esperar destas instituições no sentido da reposição da legalidade na Guiné-Bissau?
DSP: Antes de mais é preciso dizer que nós mantemos a nossa avaliação de que houve, sim, um decreto que pretendeu a dissolução do Parlamento, mas o Parlamento da Guiné-Bissau não está dissolvido. Porque para o Parlamento estar dissolvido, essa disposição teria de conformar-se com a Constituição da República, o que não é o caso.
Agora, nós reconhecemos que não estamos sozinhos no mundo, temos parceiros. Eu, enquanto Presidente da Assembleia Nacional Popular – até prova em contrário, a segunda figura política do país – tenho a obrigação de partilhar com os nossos parceiros qual é a realidade que se vive na Guiné-Bissau, ajudá-los a compreender [a situação], para que possam exercer a influência possível no quadro do reforço das instituições democráticas.
Não se espera que essas organizações internacionais substituam as entidades políticas nacionais. Espera-se que, no quadro da cooperação existente entre essas entidades, possam exercer a sua influência no sentido da reposição da normalidade.
Eu quero aproveitar a questão para dar dois exemplos que eu penso que são bastante ilustrativos dessa realidade. O maior parceiro da Guiné-Bissau e da própria CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] é a União Europeia: parceiro económico, parceiro financeiro; é um parceiro estratégico muito importante. E o conhecimento que as entidades europeias têm em relação à realidade guineense acaba tendo uma influência muito grande. Porque, por exemplo, agora alguém voltou a falar da necessidade de realização de eleições legislativas. Mas a questão é: vamos realizar eleições legislativas para resolver o quê? Para esclarecer que parte dessa confusão?
Nós estamos a sair de eleições legislativas, em junho de 2023. A Assembleia Nacional Popular estava regularmente constituída, a funcionar com absoluta normalidade. Vamos voltar a realizar eleições e vamos pedir às mesmas entidades, neste caso a União Europeia, para, como parceiro da Guiné-Bissau, financiar novas eleições, meses depois da última eleição, para não resolver nenhum problema?
DW África: Portanto, o PAIGC rejeita categoricamente a ideia de marcação de novas eleições legislativas pelo Presidente Sissoco Embaló?
DSP: A nossa posição é decorrente da nossa interpretação de que a Assembleia Nacional Popular não está dissolvida. E se esses órgãos são eleitos por um período de quatro anos, nós estamos preparados para ter eleições [legislativas] em 2027 e não em 2024.
Este ano, devemos ter eleições, sim, mas eleições presidenciais, porque o atual Presidente tomou posse em fevereiro de 2020 para um mandato de cinco anos, o que significa que o seu mandato chega ao fim em fevereiro de 2025. E como a Constituição dita que o último dia do seu mandato deve ser o dia de empossamento do novo Presidente eleito, decorre daí a nossa expetativa de que as próximas eleições presidenciais sejam marcadas, o mais tardar, para outubro de 2024.
DW África: Qual a posição do Parlamento Europeu e da União Europeia? Os parlamentares ter-se-ão pronunciado a propósito?
DW África: Qual a posição do Parlamento Europeu e da União Europeia? Os parlamentares ter-se-ão pronunciado a propósito?
DSP: Todos, unanimemente. Eu penso que os próprios têm feito essas declarações públicas, de serem parceiros da Guiné-Bissau, para nos apoiar a consolidar as instituições democráticas.
Todos reconhecem que a Assembleia Nacional Popular continua a ser um órgão válido, existente, credível, legitimado nas suas competências, incluindo o próprio presidente da Assembleia Nacional Popular. Isso foi reafirmado pelo Parlamento Europeu na reunião da União Interparlamentar, em Luanda, que teve lugar recentemente.
Nas reuniões da Internacional Socialista, que são presididas pelo chefe do Governo espanhol, Pedro Sánchez, essa reafirmação foi feita de forma inequívoca. Infelizmente, nos nossos países que ainda têm esse quadro de instabilidade há a tendência de receber isso quase como uma afronta, neste caso, ao Presidente da República, como uma afronta ao regime instalado.
Não, não é o caso. O que todos os parceiros nos querem dizer é que, para haver um quadro de cooperação, é preciso normalidade institucional. E a normalidade avalia-se em função do cumprimento das normas constitucionais.
DW África: Os partidos MADEM-G15, o PRS e a APU-PDGB estão a mobilizar-se para “salvar a democracia”, porque entendem que o clima de tensão está a aumentar. Acha que esta frente única seria uma via para a estabilidade? O PAIGC alinharia nessa estratégia?
DSP: Nós saudamos esse sinal de vivacidade dos partidos, porque a democracia vive desse dinamismo. Nós respeitamos a opinião desses partidos, mas é óbvio que reservamos a nós próprios a avaliação de propostas concretas. Nós precisamos [de as] conhecer, porque o que conhecemos até agora é [apenas] o enunciado de um determinado propósito, que eu penso que todos reconhecerão como coincidente com aquilo que sistematicamente o PAI – Terra Ranka denunciou e pelo qual lutou.
Portanto, se isso quer dizer que os partidos subscrevem essa posição, se estamos alinhados nesses princípios, não há contradição nenhuma em criarmos sinergias nesse sentido.
DW África: Alguns analistas afirmam que Umaro Sissoco Embaló está a sentir-se encurralado. Tem a mesma opinião?
DSP: Eu não vou falar disso hoje. Ontem (27.02) completaram-se quatro anos desde que Umaro Sissoco Embaló assumiu a Presidência da Guiné-Bissau. Estamos numa contagem decrescente para o fim do seu mandato. Nós exigimos desde sempre a reposição da normalidade. Não o conseguimos da forma como pretendíamos que acontecesse. Esperamos que, pelo menos agora, se respeite o fim do mandato, a fixação das eleições, a convocação dessas eleições num quadro de normalidade.
Nós não queremos que qualquer afirmação nossa ou de outra entidade possa servir de pretexto para voltarmos a adiar e comprometer um calendário mais do que estabelecido. O Presidente da República iniciou o mandato no dia 27 de fevereiro, e todo o guineense tem presente que, no dia 27 de fevereiro de 2025, devemos conhecer o novo Presidente da República.
DW África: Como reage às últimas declarações do Presidente da República acusando os órgãos da comunicação social de estarem a fazer o papel da oposição e as ameaças aos ativistas, sobretudo os da diáspora, que comentam sobre a situação política na Guiné-Bissau?
DSP: Eu tenho evitado comentar as afirmações do Presidente, sobretudo estando fora. Eu, exercendo as funções de presidente da Assembleia Nacional Popular, tenho um quadro institucional estabelecido para dizer aquilo que eu penso.
Agora, essa afirmação é claramente um atentado à liberdade de imprensa, à liberdade de organização. E eu só posso admitir que foi realmente uma afirmação infeliz por parte dele.
DW África: São Tomé Príncipe, que detém a presidência rotativa da CPLP, anunciou recentemente o envio de uma missão de bons ofícios para a Guiné-Bissau. O que se pode esperar de uma missão desta natureza?
DSP: É preciso dizer que, enquanto cidadão[s] lusófono[s], todos nós sentimos algum vazio institucional. Essa afirmação foi muito bem acolhida. Criou expetativas. Criou esperanças. Eu espero que a CPLP não deixe morrer essa oportunidade porque isso traria mais um descrédito; não ajudaria na credibilidade.
Não estou a dar lição nenhuma a ninguém, mas estou a afirmar, enquanto político e cidadão da comunidade de países de língua portuguesa, a nossa esperança de ver a nossa organização mais presente, mais ativa e mais dinâmica no acompanhamento da realidade política nos nossos países.
In DW
Activista angolano "Man Genas" deportado para Angola
O activista angolano Gelson Quintas “Man Gena”, que denunciou há um ano o alegado envolvimento de altas patentes da polícia angolana no narcotráfico, foi deportado a Luanda, onde se encontra detido, depois de ter sido expulso por permanência ilegal de Moçambique.
“Man Gena” responde pelos crimes de calúnia e difamação, ultraje ao Estado, Símbolos e Órgãos de soberania. As autoridades moçambicanas expulsaram este domingo, 25 de Fevereiro, o activista angolano por entrada e permanência ilegal no país. Em 2023, “Man Gena” procurou refúgio com a família em Moçambique, alegando perseguição, depois de ter denunciado, nas redes sociais, o alegado envolvimento de oficiais superiores da polícia nacional numa rede de tráfico de droga.
O porta-voz do Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Angola, Manuel Halaiwa, confirmou na quarta-feira, 28 Fevereiro, a detenção imediata de Gelson Quintas “Man Gena”, à chegada a Luanda, acompanhado pela mulher e pelos filhos.
“O Serviço de Investigação Criminal, no quadro da cooperação polícias internacionais da Interpol, PGR (Procuradoria-Geral da República) e também o SME (Serviço de Migração e Estrangeiros), deteve no dia 25, isto no domingo, na República de Moçambique, depois da expulsão por via administrativa, por entrada e permanência ilegal naquele território, o cidadão identificado por Gelson Emanuel Quintas, mais conhecido por “Man Gena”, disse o oficial do Serviço de Investigação Criminal.
O Serviço de Investigação Criminal referiu ainda que, para além dos crimes de ultraje ao Estado, difamação e calúnia, “Man Gena” também vai responder pelos crimes de roubo qualificado e abuso de confiança.
“Pesam dois mandados detenção, por crimes de roubo qualificado e também abuso de confiança. Neste processo, ele está na condição de profícuo, para além, de outros crimes que vai responder por ultraje ao Estado e seus símbolos e órgãos, incitação pública ao crime, difamação, injuria e calunia”, rematou Manuel Halaiwa.
Entretanto, o Serviço de Investigação Criminal informou que a família de Gelson Emanuel Quintas se encontra sob os cuidados de uma igreja a pedido da esposa.
Por: Francisco Paulo
Conosaba/rfi.fr/pt
Putin ameaça atacar território da NATO e fala em guerra nuclear
Presidente russo lançou o aviso durante o seu discurso anual ao parlamento russo e a outros membros da elite do país.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse esta quinta-feira aos países da NATO que arriscam um conflito nuclear se enviarem tropas para a Ucrânia, acrescentando que a Rússia deve fortalecer o seu esquadrão militar ocidental após a admissão da Finlândia e da Suécia à aliança atlântica.
Putin advertiu também que a Rússia tem armas capazes de alcançar alvos no Ocidente. "Os países ocidentais têm de perceber que também temos armas que podem atingir alvos no seu território. Tudo isto ameaça de facto um conflito com o uso de armas nucleares e a destruição da civilização. Será que eles não percebem isso?", disse Putin.
De acordo com a Reuters, os Estados Unidos e os principais aliados europeus afirmaram esta semana que não tencionam enviar tropas terrestres para a Ucrânia, depois de França ter dado a entender essa possibilidade.
O presidente russo lançou o aviso durante o seu discurso anual ao parlamento russo e a outros membros da elite do país.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
«Cartas Credencias» Dr. Ibraima Sano é o novo embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde
O Presidente da República, José Maria Neves recebeu esta manhã, a iniciar dois dias dedicados à apresentação de cartas credencias, o novo embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, Ibraima Sano. Ocasião para as duas partes reforçarem a sua vontade de verem reforçadas as relações entre os nossos dois países irmãos.
O momento permitiu abordar diversas questões de interesse dos Estados, também no plano regional e continental e as preocupações com os vários conflitos e situações de tensão em África, em especial na região da CEDEAO..
De acordo com entrevista à comunicação social, Sano diz estar a Guine-Bissau atenta, sobretudo, aos desenvolvimentos no vizinho Senegal, pois que "um problema lá é um problema também para nós", tendo em conta que os dois países fazem fronteira.
Questionado sobre as eleições na Guiné-Bissau, o diplomata recorda que o PR Umaro Embaló Sissocko já avançou a intenção de marcar o pleito eleitoral, daí que acredita que essa questão será resolvida em breve.
#Diplomacia #CooperaçãoInternacional #RelaçõesBilaterais #GuinéBissau #CaboVerde #CEDEAO #SegurançaRegional #Eleições #Senegal #Fronteira #CartasCredenciais
Branqueamento de capitais: GOVERNO EXORTA A CRIAÇÃO DO QUADRO LEGAL PARA SUPERVISIONAR ONG’s
O Inspetor-geral do ministério do Interior e da Ordem Pública, o Brigadeiro-general, Celso de Carvalho, exortou esta terça-feira, 27 de fevereiro de 2024, que é urgente a criação de um quadro legal na Guiné-Bissau que permita que as organizações sem fins lucrativos que operam no país sejam supervisionadas, de formas a suprimir algumas lacunas existentes neste setor e permitir que as instituições que trabalham na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo possam funcionar.
Carvalho lançou estes alertas na sua intervenção na cerimónia de abertura do seminário nacional de sensibilização dos chefes das organizações religiosas para a luta contra o branqueamento de capitais e o combate ao financiamento do terrorismo, sob lema: “O papel dos líderes religiosos na luta contra o branqueamento de capitais e o combate ao financiamento do terrorismo”, realizada pelo Grupo Inter-governamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA), que decorre numa das unidades hoteleiras de Bissau de 27 e 28 do mês em curso.
O inspetor-geral do ministério do Interior, disse que a iniciativa visa proporcionar uma melhor compreensão dos líderes religiosos sobre o perigo que representa o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo para a sociedade em geral e o estado em particular, dado que representa um papel preponderante na moralização da sociedade enquanto repositores dos mais sagrados valores que uma sociedade deve possuir.
Assegurou que as organizações presentes foram escolhidas para servirem de veículos de passagem de informação na componente da luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo na vertente da sensibilização para o país e a GIABA em particular.
Para o representante do Diretor Geral do GIABA, Jeffrey Isima, a região é confrontada com varias mutações que afetam, de uma forma negativa, todas as camadas da sociedade entre as quais as mulheres, homens e jovens que estão a procura de uma marca e de apoio durável. Acrescentou que o seminário de dois dias é no sentido de pedir às entidades religiosas para reforçarem o apelo a fim de termos uma nação apaziguada com segurança e economicamente viável para o bem da região, sobretudo na promoção da coexistência pacífica.
Por seu lado, o presidente da Célula Nacional do Tratamento de Informação Financeira da Guiné-Bissau (CENTIF-GB), Justino Sá, disse que o GIABA tem vindo a organizar ateliês de sensibilização para diferentes entidades que participam na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo.
De salientar que durante dois dias serão abordados diferentes temas entre os quais, a implementação das medidas na luta contra o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, o papel dos líderes religiosos na luta contra estes crimes e das organizações religiosas, instrumento de promoção da coexistência pacífica.
Por: Aguinaldo Ampa
Conosaba/odemocratagb
Midju ku arruz.
Faz-me recordar dos momentos forte da nossa arranque da caravana da vitória liderado pelo líder imortal Dr. Kumba Cobde nhanca Yala ruma a vitória.
Com toda sua carisma ele nunca diferenciou os militantes do nosso grande partido, sempre uniu-se todos e todas com único propósitos de vencer e construir o pais que a Guiné-Bissau, não são como outros líderes que exige que o seu militantes ou simpatizante e dirigente adorar se como deus, o Dr. kumba Yala que sempre lutou e contribuir para que o pais esteja em democracia total que cada um tem o seu livre consciência de escolher e opinar-se livremente sem perseguição ou retaliação.
Nunca apoiou qualquer que seja um ambiente da desordem ou de violência para perturbar qualquer que seja regime em exercício desde abertura política, mentalizou os seus militantes e simpatizante que o poder se conquista nas urnas, nem com arma e nem com outro instrumento semente confiança do povo os votos da maioria das população.
Deixou obras feitas que nunca vanglorio com isso e nem referenciar nunca na qualquer órgão de comunicação social, porque terá feito tudo num tempo Record de 3 anos e vai fazer mais se não seja golpe de estado contra o seu regime de sucesso e construção realizadas.
Agora ele se encontra no reino do senhor, e desfrutando do aquilo que ele fez por seu povo, Amílcar Cabral se orgulhava dele por tudo que ter feito pelo povo guineense e combatente da liberdade da pátria.
Ainda há jovens promissores que tem a capacidade e coragem patriota para concluir os desejos de Dr. Kumba Yala, um desejo de transformar este pequeno pais em suíça da África ou Singapura, quadros jovem do partido Dr. Ilídio Vieira Té (IVT) figura do momento no seio dos renovadores, com único propósito de resgatar o grande partido através de congresso extraordinário, um projeto que reuniu mais de 74% dos dirigentes do grande partido.
O momento e do diálogo e legalidade exigido por um número significante dos dirigentes do PRS, sem insultuosa ou calunia contra o presidente em exercício Dr. Fernando Dias da costa, um combatente da linha de frente alguém que Dr. Ilídio vieira té, teve uma boa relação dentro do grande partido.
Outros que não seja mencionado por mim também com a mesma espirito e imbuído de boa relação nas diferentes estruturas do partido.
PRS pronto para criar condição de governação para mudar a guine Bissau de uma vez por todas.
Força da razão e que o partido da renovação social esteja sempre na linha de frente da boa governação.
A capacidade da liderança em ótimas condição e mereceu a confiança das população e outras classes nomeadamente atual em uma boa prestação de serviço.
Partido de midju ku arruz.
Viva Dialogo.
Por: Yanick Aerton
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