O médico guineense considera que o aumento de mosquitos no país se deve às chuvas e as condições climáticas que se registam atualmente no Guiné-Bissau.
As considerações deste médico clínico-geral igualmente diretor-adjunto dos serviços de Maternidade do Hospital Nacional "Simão Mendes" foram feitas, esta sexta-feira, numa entrevista à Rádio Sol Mansi, perante a proliferação dos mosquitos no país.
Grómico Quadé aponta ainda a condição climática, como intensidade das chuvas, o aumento de ervas e dos lixos, como fatores de crescimento de mosquitos na Guiné-Bissau, provocando assim o paludismo.
“A tendência é de aumentar o índice dos mosquitos nas casas devido às condições climáticas perante as intensas chuvas que se regista no país que está a provocar o aumento de ervas e dos lixos são uns dos fatores”, acrescentou o médico e diretor-adjunto dos serviços de Maternidade do Hospital Nacional Simão Mendes.
A malária, que é paludismo transmitida por mosquitos, é endêmica no país, e representa um grande problema de saúde pública, com milhares de casos e óbitos anualmente.
Neste caso, o médico clínico-geral considera preocupante as constantes picadas de mosquitos que provocam o aumento dos casos de paludismo.
“Perigo de picada dos mosquitos é de contrair a malária uma preocupação enorme da saúde pública, dado que o paludismo sem tratamento ou tardio no tratamento agrava o quadro clínico”, alertou Grómico Quadé.
A malária afeta significativamente a saúde pública e a economia do país, com altos custos de tratamento e perda de produtividade.
A propósito, Quadé lembra que a malária é uma das mais altas causas das taxas de mortalidade na Guiné-Bissau, uma vez que é considerado um país endémico.
No que se refere a prevenção do paludismo, Grómico Quadé, disse que é fundamental que todos os guineenses usem mosquiteiros e adotem outras medidas de prevenção, para reduzir o risco de contrair malária e outras doenças transmitidas por mosquitos.
“Uso de redes mosquiteiras, eliminação de águas paradas assim como remover recipientes que possam acumular água parada e utilizar repelentes de mosquitos nas áreas expostas ou camisas das mangas compridas”, aconselhou o médico.
Com a plena época da chuva, o país enfrenta um aumento significativo na proliferação de mosquitos, a qual por este período é crucial redobrar os esforços na prevenção da malária, uma doença que ainda afeta muitas vidas no país e é uma grave ameaça, mas que com ações simples e coordenadas, se pode proteger as comunidades.
Por: Marcelino Iambi