quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

2016 NA GUINÉ-BISSAU: OUTRO ANO DE INCERTEZAS


Outra vez os interesses políticos determinam o destino da nação.

As perspectivas para o ano que vem não são boas, pelo menos é a vox populi e a opinião de analistas.

Crises políticas prometem assumir proporções sem precedentes com consequências nos sectores produtivos.

O PAIGC, partido no poder que atravessa uma crise profunda interna, representa o ponto determinante na gestão do quadro político para o ano 2016.

Voa\\Conosaba

CONFRONTAÇÕES NO CENTRO DE MOÇAMBIQUE PROVOCAM NOVA VAGA DE DESLOCADOS


As confrontações dos últimos dias em Gorongosa, centro de Moçambique, provocaram uma nova vaga de deslocados, que pedem ao Governo e à Renamo para que "parem de brincar" com as suas vidas e apelam para o desarmamento da oposição.

"Estou muito chateado e enervado com estas coisas que estão acontecer. O Governo e a Renamo [Resistência Nacional Moçambicana] estão a nos maltratar, porque nós não estamos a ficar sossegados. Estamos sempre com bagagens na cabeça e deixamos muitas coisas para trás", disse à Lusa Ricardo Murtar, morador de Nhaulimbi, em Sadjundjira, na província de Sofala.

A semelhança de outras centenas de famílias, Ricardo Murtar, fugiu de casa com sete filhos e duas mulheres, após ter sido surpreendido por confrontos entre as forças de defesa e segurança e a guarda da Renamo na semana passada em Sadjundjira, nas encostas da serra da Gorongosa, onde o maior partido da oposição mantém uma base militar.

Murtar conta que conseguiu sair do "fogo cruzado" e fugiu mata adentro até chegar à vila da Gorongosa, onde se hospedou na casa de um familiar.

Esta região esteve no centro da anterior crise entre Governo e Renamo até ao acordo de cessação de hostilidades, assinado em setembro de 2014, terminando um período que deixou um número desconhecido de mortos, milhares de deslocados e paralisou a economia local.

Quase 13 meses depois, quando alguns daqueles deslocados começavam timidamente a regressar às suas casas, a região voltou a ser palco de incidentes, nas operações em curso de desarmamento da Renamo.

"O Governo e a Renamo estão a brincar com nossas vidas", declarou Inoque Bica, morador de Vunduzi, com 27 anos e três filhos, e que pela segunda vez abandona as machambas (hortas), o que no passado lhe garantiu um período de fome.

"Estamos cansados de correr e ficar no mato, dormir no mato e comer mal. Estamos a construir casas de alvenaria, mas as obras não andam, porque são interrompidas sempre com conflitos políticos", disse Mateus Pedro, outro residente em Vunduzi, que lembra amargurado a época que sobreviveu de mangas verdes após perder a produção agrícola devido ao conflito iniciado em 2013.

Os deslocados ouvidos pela Lusa são unânimes em pedir diálogo político entre o Governo e a Renamo, para que "esta confusão acabe" e assim tirar a população da situação difícil em que se encontra, "com crianças e adultos a serem submetidos a condições desumanas de sobrevivência".

São ainda favoráveis ao desarmamento da Renamo, desde que isso não afete mais a população.

"O desarmamento da Renamo deve continuar, mas por meio de diálogo e não por troca de tiros porque isso estraga a população", defendeu Ricardo Murtar, embora outros, como Inoque Bica, receiem que estas operações tragam mais violência para Vunduzi.

Viola Caravina, chefe do posto administrativo de Vunduzi, limitou-se a confirmar os confrontos da semana passada, escusando-se a comentar sobre a nova vaga de deslocados.

O ministro do Interior confirmou na semana passada novas operações das forças de defesa e segurança para recolher armas em posse da guarda da Renamo, em Gorongosa (Sofala) e Morrumbala (Zambézia), centro de Moçambique.

A polícia, disse Basílio Monteiro em declarações aos jornalistas na Gorongosa, "tem todo interesse que prossiga [a busca de armamento até desativar o último 'ninho' [base dos militar da oposição] e deixe o país totalmente tranquilo".

A Polícia iniciou a operação de recolha de armas da Renamo no dia 09 de outubro, quando forças especiais cercaram e invadiram na Beira a casa de Afonso Dhlakama e prenderam por algumas horas sete elementos da sua guarda.

O cerco só terminou quando Dhlakama entregou 16 armas da sua guarda pessoal ao grupo de mediadores do diálogo entre a Renamo e o Governo e que por sua vez o deixou à responsabilidade da Polícia de Sofala.

A operação policial ocorreu um dia depois de o líder da oposição ter reaparecido na serra da Gorongosa, ao fim de duas semanas em parte incerta, na sequência de dois incidentes envolvendo a sua comitiva e as forças de defesa e segurança em Chibata e Zimpinga, província de Manica.

Lusa/Conosaba

«BOAS ENTRADAS» "BLOGUE CONOSABA DO PORTO" DESEJA UM BOM "PASSAGEM DE ANO" A TODOS SEUS SEGUIDORES, COLABORADORES, LEITORES E SIMPATIZANTES UMA BOA FESTA


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

«ACENTUAM-SE AS DIVISÕES» PAIGC VAI AVANÇAR COM MEDIDAS DISCIPLINARES CONTRA OS SEUS DEPUTADOS ABSTENCIONISTAS


Bissau – O Conselho Nacional de Jurisdição (CNJ) do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) notificou os seus deputados que se abstiveram na votação da moção de confiança do Governo que decorreu na Assembleia Nacional Popular a 23 de Dezembro.

A notícia foi avançada por uma fonte do partido que adiantou que quinze militantes do PAIGC abrangidos pela notificação, entre os quais figura Braima Camará, recusaram-se receber intimação do órgão judicial do partido.

Os deputados em vão ser ouvidos nesta instância que igualmente vai pronunciar sobre as medidas a adoptar com os abstencionistas do partido. No final da VIII Reunião Extraordinária de 28 de Dezembro em Bissau, o Bureau Político do PAIGC exortou o CNJ a prosseguir na via de aplicação de medidas disciplinares aos deputados em causa, na sequência da Resolução da VII Reunião Extraordinário do partido, realizada a 19 de Dezembro.

Exortar o Conselho Nacional de Jurisdição a prosseguir na via da aplicação de medidas disciplinares na sequência da Resolução da VII Reunião Extraordinária do Bureau Político de 19 de Dezembro de 2015, na qual se apelou ao cumprimento estrito da disciplina de voto, cuja inobservância se configuraria como um acto de traição política, conduzindo a auto-exclusão do Partido, em conformidade com o estatuído nos artigos 55º, conjugado com os artigos 100º a 103º dos Estatutos do PAIGC”, lê-se na resoluções finais deste encontro.

Na reunião, onde estiveram presentes 71 dirigentes, o PAIGC informou que apoiado na suas competências estatutárias o Bureau Político deliberou nos termos da alínea b) do artigo 32º dos Estatutos, mandatar o Presidente do PAIGC e a Comissão Permanente do Bureau Político para adoptarem medidas conducentes à viabilização do Programa do Governo e a governabilidade do país até o final da presente IX Legislatura.

A realização da reunião do Comité Central para debruçar sobre a actual situação política vigente no país, consultar o Comité Central para se debruçar sobre um eventual retorno do Programa do Governo à Assembleia Nacional Popular (ANP), de acordo com a decisão da Mesa da ANP em relação ao requerimento apresentado pela Bancada Parlamentar do PAIGC, constam ainda entre outras resoluções do encontro.

Domingos Simões Pereira, presidente do partido, foi “encorajado a manter-se firme e determinado na condução dos destinos do PAIGC na linha que vem imprimindo desde o VIII Congresso realizado em Cachéu”, na ocasião foi aprovada também uma moção de solidariedade para com Simões Pereira e o 1º Vice-Presidente e Primeiro-Ministro Carlos Correia, bem como expressaram voto de um rápido restabelecimento ao Presidente da ANP Cipriano Cassama, tendo elogiado a forma como este vem conduzindo os trabalhos da ANP.

(c) PNN Portuguese News Network\\Conosaba

«PROGRAMA DO GOVERNO» PORTA-VOZ DO GOVERNO CONFIRMA NEGOCIAÇÕES ENTRE BANCADAS DO PAIGC E PRS

Porta-voz do Governo, Malal Sané
Bissau, 30 Dez 15 (ANG) – O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares confirmou hoje que os grupos parlamentares do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e do Partido da Renovação Social (PRS) se encontram em negociações com vista a aprovação do programa do governo pelo parlamento.

Malal Sané disse que a suposta manutenção ou queda do actual governo no futuro será conhecido dentro em breve assim que as duas bancadas parlamentares juntamente com as restantes formações presentes na Assembleia Nacional Popular terminarem as negociações.

O porta-voz do governo fez esta declaração à margem do Conselho de Ministros (especial) em que os membros do governo apresentaram votos de cumprimento do novo ano ao chefe do executivo, Carlos Correia. 

Malal Sané disse que no encontro não foram abordados assuntos especiais, se não trocas de cumprimentos de um bom ano entre os membros do governo. 


No entanto, afirmou que o Primeiro-ministro advertiu aos membros do seu executivo no sentido de se prepararem para o ano de 2016 porque terão várias actividades a desenvolver no quadro do Plano Estratégico Nacional, cuja execução esta atrasada.

“No próximo ano os membros do governo passarão à apresentar regularmente acções concretas sobre os seus respectivos pelouros”, comunicou, Malal Sané, referindo ao avisou do chefe do governo.

O programa do governo, segundo a mesa da ANP foi chumbado no passado dia 23 de dezembro, em consequência da abstenção de 56 deputados, sendo a maioria do PRS, maior partido da oposição. 

O PAIGC fez, entretanto, uma interpretação diferente dos resultados dessa votação tendo considerado que o programa ficou aprovado com votos sim de 45 deputados do partido e de outras formações que sustentam o governo, fundamentando que os votos de abstenção, a luz do regimento da ANP, não contam para o apuramento da maioria votante. 

A polémica instalada a volta dessa votação dividiu a classe jurídica guineense. 

O programa volta a ser submetido a discussão e votação no próximo dia 05 de Janeiro.
  ANG/FGS/SG\\Conosaba

RETROSPECTIVA 2015: GUINÉ-BISSAU


E a estabilidade deu lugar à instabilidade.

O quadro político dominou a agenda dos guineenses em 2015.

Contra todas as conjecturas iniciais, animado por uma campanha eleitoral, que se dizia unida no interior do PAIGC, o pais foi sacudido por uma crise política, evolvendo o Presidente da República, José Mário Vaz, e o então Chefe do Governo, Domingos Simões Pereira, igualmente líder do PAIGC. 

Uma crise que deixou o pais economicamente carente, fundos prometidos na mesa redonda de Bruxelas em banho-maria, desconfiança entre guineenses mais acentuada e querela política a ganhar outro impulso, deixando os parceiros de desenvolvendo da Guiné-Bissau à deriva.

Parceiros que estiveram muito bem presentes durante o ano que agora termina.

De ponto de vista político, Rui Jorge Semedo, um dos especialistas em política interna guineense, ressalvou que 2015 era considerado um ano de recuperação do pais a todos os níveis. 

Mas, os factos e os indicadores, de momento, ilustram que a esperança que se guardava foi se embora, em virtude da crise política que ainda se vive no país.

Luís Petti, jurista guineense, é da opinião que o conflito político que marcou o ano transato permitiu testar a maturidade das instituições da república e dos guineenses.

Contudo, feito o balanço, Luís Petti, não hesitou em assumir que 2015 foi um ano de frustração.

Para Rui Jorge Semedo, investigador associado ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa, a crise política que dominou e que sobrepôs todas as esferas da vida pública nacional, reproduziu reflexos que tiveram e ainda têm uma incidência nos sectores sociais e institucionais do país.

2015 foi um ano em que a diplomacia esteve em alta com visitas consideradas importantes, nomeadamente as do Secretário de Estado da Marinha americana, Ray Mabus, do Rei de Marrocos, Mohamed VI, do primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, e do entõ Chefe do Governo de Portugal, Pedro Passos Coelho, e a presidente da Assembleia da República Portuguesa, Maria de Assunção Andrade Esteves.

Tudo isso aconteceu no meio de muitas confusões políticas, envolvendo o Presidente da República e o então Governo de Domingos Simões Pereira, que estava sob pressão do Ministério Público, cujo Procurador-Geral da República não sobreviveu às contendas políticas.

No campo social, 2015 não ficou isento de algumas greves em determinados sectores, não obstante a interessante ausência dos militares na agenda política. A primeira desde 1998.

Muitos guineenses não acreditam que o país possa sacudir da actual crise política.

Aliás, os espíritos estão a ser sustentados por um 2016 muito mais efervescente e com transtornos imprevisíveis. 

voa\\conosaba

CERIMÓNIA DE HOMENAGEM A MÉDICOS NO HOSPITAL DE GUIMARÃES


Na fotografia da esquerda para a direita Dr. José Furtado- Obstetra, Dr. Delfim Neto- administrador do Hospital de Guimarães, Dr. Mbala Alfredo Fernandes, Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné -Bissau em Lisboa, Dr. José Manuel Pavão- Médico Cirurgião Pediatra/Cônsul Honorário da Guiné Bissau no Porto, Dr. Luís Gonçalves, oftalmologista.


Cerimónia de Homenagem a dois Ilustres médicos do Norte, no âmbito da cooperação Portugal/Guiné-Bissau, promovida pelo Consulado Honorário da Guiné -Bissau no Porto

Realizou-se ontem na cidade de Guimarães, uma cerimónia de homenagem a dois ilustres e distintos médicos, e ainda ao próprio Hospital Senhora da Oliveira. Com esta cerimónia pretendeu-se reconhecer o mérito dos médicos Luís Gonçalves, oftalmologista e José Furtado, obstetra, que de há seis anos para cá têm-se deslocado todos os anos à Guiné Bissau, levando com eles vários profissionais de saúde que têm prestado serviço em Missões de cooperação e solidariedade. Por esta razão o Senhor Mbala Alfredo Fernandes, Encarregado de Negócios da Embaixada da República da Guiné Bissau em Lisboa e o Senhor Dr. José Manuel Pavão, Cônsul-Honorário da Guiné Bissau no Porto, movidos de um forte sentimento de gratidão e de justiça, estiveram presentes na cerimónia solene realizada no Salão De Conferências do Hospital Senhora da Oliveira, presenciada por vários profissionais de saúde daquele Hospital e familiares dos homenageados, a quem foram entregues Diplomas de Mérito.

Nas suas intervenções ambos os representantes do Estado da Guiné Bissau fizeram questão em mostrar o quão nobre são as atitudes destes dois reputados médicos do Norte, que uma vez por ano se deslocam à Guiné- Bissau, onde permanecem durante um mês a dar consultas e realizar cirurgias à população guineense gratuitamente.

Durante seu discurso como orador principal, o Encarregado de Negócios da Embaixada, Mbala Alfredo Fernandes, falou sobre a cooperação e solidariedade no âmbito da saúde, e durante quarenta minutos abordou a cooperação entre Portugal e a GB no domínio da saúde, recorrendo a exemplos bem explícitos, explicou ainda os constrangimentos e as necessidades mais preementes para o desenvolvimento do sistema de saúde na Guiné-Bissau, e reforçou o papel do terceiro sector no desenvolvimento do sector da saúde na Guiné Bissau. 

Terminou reafirmando a vontade do estado da Guiné-Bissau, por ele representado em Portugal em promover Missões médicas similares com vista a superar o sofrimento dos mais carenciado principalmente nas áreas materno infantil entre outras.

Com os Diplomas de Mérito em suas mãos ambos os homenageados, nos seus discursos imbuídos de emoção, disseram ver esta iniciativa como um bom augúrio, fazendo questão de não esquecer de agradecer a todos os enfermeiros, auxiliares e voluntários que compõem as missões e que sem eles as consultas e as cirurgias não seriam possíveis de serem feitas. Agradecem também ao Conselho de Administração do Hospital por todo o apoio a nível administrativo e logístico. Terminando agradecem à Guiné-Bissau, na pessoa do Encarregado de Negócios , Mbala Fernandes , pela singela homenagem que lhes faz ter agora mais de que nunca mais esperança e entusiasmo naquilo que melhor saberem fazer, exercer a medicina e ajudar aqueles que menos podem.



«AINDA, TENHO ESPERANÇA NUM BOM PAÍS QUE O NOSSO GLORIOSO 'CABRAL' PENSOU NA OUTRA HORA» HINO NACIONAL DA GUINÉ-BISSAU


«GUERRA DI IRÃS» GUINÉ-BISSAU EM STAND BY: A-SAÍCATÔR/NASCIN-CALEQUIS CU FOROMBAL DI CACHEU/FARIM NA SUQUIA N'UTRU INDA...ENQUANTO IRÃS GARANDIS DI YAGU SALGADO LANTANDA GARGANTI HÉ NA DJIMPINI



A Guiné-Bissau continua bem bloqueada ainda! 

O impasse político e a falta de consensos são obstáculos do bloqueio!

"Capoeira onde há galo não canta galinha...um deles tem que sair da capoeira".


(Stand by ou modo de espera é o termo usado para designar o consumo de energia elétrica em modo de espera de vários aparelhos eletrónicos como geladeiras, maquinas de lavar, televisores, rádios, DVDs, consoles de videogames, fornos de micro-ondas, computadores, celulares etc.)

«POLITICA GUINEENSE» LÍDER DO PUN PEDE CRIAÇÃO DE TRIBUNAL ESPECIAL PARA JULGAR CRIMES POLÍTICOS

Idrissa Djaló no centro

Bissau 30 Dez. 15 (ANG) - O líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), pediu hoje a criação de um Tribunal Especial para julgar todos os crimes contra o sistema político no país.

Idrissa Djalo que falava em conferência de imprensa sobre a actual situação política no país, afirmou que desde 1998 que os guineenses e seus parceiros tentam perceber das fontes das instabilidades políticas na Guiné-Bissau.

“É verdade que as Forças Armadas participando reiteradamente na subversão da Ordem Democrática estavam a ser vistos como um centro fulcral de instabilidade na nação, mas, na verdade não são “, disse.

Para o líder do PUN, a génese do conflito político militar de 98 e que culminou com a guerra civil foi essencialmente política e o envolvimento militar e das forças estrangeiras não deixou transparecer a responsabilidade do sistema político.

“Foi com esta crise que se deu início a uma prática nefasta no país e os responsáveis políticos começaram a perceber que era possível derrubar com o apoio das Forças Armadas ou outras a Ordem Constitucional”, declarou o líder do PUN.

De acordo ainda com Idrissa Djalo daí até a data presente o país tem vivido numa cultura criminosa de golpes de uma forma repetitiva e segundo ele baseado na impunidade.

Aquele político questiona, se o sistema político estiver podre, corrupto e criminoso,”como é que podemos ter uma Força Armada republicana ou uma justiça isenta.

O epicentro dos problemas da Guiné-Bissau para Idrissa Djalo, não são as Forças Armadas, nem o sistema judicial, nem o sector privado, mas sim, o sistema político e é este sistema que representa um perigo para a nossa segurança individual e colectiva.

Djalo defende o aparecimento de uma nova força democrática que é o cidadão, que, segundo ele, não pode haver uma democracia sustentável sem a cidadania, adiantando que é importante o país sair da democracia dos partidos para os citadinos.

O Líder do Partido da Unidade Nacional considerou a figura do Presidente da República como o "calcanhar de Aquiles" da Guiné-Bissau.

Disse que José Mário Vaz, tem graves deficiências porque num debate antes das eleições de 2014, ele demonstrou desconhecer os termos de referência de um Chefe do Estado, posto para qual era candidato.

O político aconselhou ao Presidente da República a ser um verdadeiro factor de união entre os guineenses e que esteja ao serviço da Guiné-Bissau.

ANG/MSC/PFC/SG\\Conosaba

«NOITE DE PASSAGEM DE ANO EM BISSAU» RÉVEILLON 2016: DISCOTECAS "PLAK" E "TABANCA" PROMETEM BOA RECEPÇÃO


Bissau, 30 Dez 15 (ANG) – Os Gerentes das Discotecas “Plack e Tabanca”, prometem proporcionar uma boa reserva em termos da bebida e comida aos seus clientes, durante a noite de passagem de ano.

Em entrevista exclusiva hoje à Agência de Notícias da Guiné (ANG), o gerente da discoteca “Tabanca”, Daniel Baldé, disse que durante a noite de mudança de ano, a discoteca Tabanca oferecerá à todos os seus clientes uma noite especial com comida e bebidas de boa qualidade.

“É uma noite que preparamos para os mais velhos, os bilhetes custarão “trinta e cinco mil francos para casais” e para os solteiros apenas dez mil francos”, disse.

Daniel Balde acrescentou por outro lado que para aqueles que conhecem bem a casa, terão já a noção das surpresas reservadas pela gerência. 

Por seu turno, o gerente da discoteca “Plack”, Rutilho Lopes aproveitou o momento para informar a todos os seus clientes, que durante a esperada noite a sua gerência funcionará no mesmo ritmo de costume.


De acordo com o gerente da “Plack Club”, durante o final do ano, a discoteca terá as suas portas abertas e com preços razoáveis para bilhetes de entrada.

Em comparação com o ano transacto as duas gerências foram unânimes em afirmar que foi um sucesso em termos da clientela, porque houve um número significativo de pessoas que ali passaram a noite de “réveillon”.

No que concerne a segurança dos clientes, os dois garantiram que irão velar para que nada de mal acontecesse a quem quer que seja.

ANG/LLA/JAM/SG\\Conosaba

«TELECOMUNICAÇÕES» EMPRESA "NET SEM FIOS" JÁ COBRE TODA A CAPITAL BISSAU


Bissau,30 Dez 15 (ANG) - O Administrador da empresa, Net Sem Fios afirmou que já estão a cobrir toda a cidade de Bissau com a rede de internet e perspectiva atingir outras localidade do interior do país nos próximos tempos.

Fernando Gomes que falava hoje na cerimónia da inauguração da sede da empresa, disse que, aquando do lançamento oficial da Net Sem Fios, em Abril passado, a sua rede de internet só cobria 30 por cento da cidade de Bissau.

"A partir dessa altura, a empresa nem sequer tinha uma sede porque qualquer cliente que nos solicitava a prestação de serviços e reside por exemplo no Bairro Militar ou Quelelé, não estaríamos em condições de atender o seu pedido. Por isso, remetíamos sempre em silêncio e a trabalhar aos poucos", disse.

"Recebemos e instalamos os últimos equipamentos na semana passada, portanto, já está garantido que a rede da internet da empresa pode ser captada em qualquer localidade da cidade de Bissau", garantiu.

Referindo-se aos recursos humanos da empresa, Fernando Gomes disse que nesta primeira fase dispõe de oito pessoas para os serviços técnicos e administrativos.

Abordado sobre se estão à altura de concorrer com outras operadoras de telecomunicação no país, o Administrador da empresa "Net Sem Fios", disse que o objectivo não é de fazer face a ninguém mas sim, ajudar ao povo guineense a ter uma coisa de bom.

"É uma pequena empresa que começa a operar no país. Já disse atrás que temos duas outras empresas gigantes mundiais no sector que são a MTN e Orange, mas aos poucos vamos fornecer os nossos serviços de qualidade aos clientes, e caberá ao povo fazer a sua avaliação", sublinhou.

A empresa Net Sem Fios fornece aos clientes programas de desenvolvimento do software de gestão, criação de páginas Web, e vende produtos informáticos entre outros.

ANG/ÂC/SG\\Conosaba

GUINÉ-BISSAU: GUERRA SEM FIM NO PAIGC

Domingos Simões Pereira, depois de ter sido demitido do cargo de primeiro-ministro, agora tem a presidência do partido é também posta em causa

PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, tem estado reunido ao nível do bureau político. Porém o grosso dos dirigentes que contestam a presidência de Domingos Simões Pereira não participaram na reunião.

O presidente do PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau reagiu à contestação de que é alvo no seu partido, lamento a ausência da reunião dos contestatários e assumindo uma postura de diálogo.

Domingos Simões Pereira falava no âmbito da reunião do comité central a ter lugar na capital.

O partido esteve durante toda tarde e noite de terca-feira reunido no seu ´bureau´ politico, sem, contudo, a presença do grosso dos dirigentes que contestam a liderança de Simões Pereira.

O ´bureau´ politico, entre outras decisões, mandatou o Conselho de Jurisdição (o tribunal do partido) a analisar os procedimentos estatutários, visando sancionar os deputados do PAIGC que se posicionaram contra o Programa do Governo no Parlamento, no passado dia 23 deste mês.

A reunião do Comité Central, órgão máximo entre Congressos, que devia arrancar hoje, ficou adiada para o mês de Janeiro.

Domingos Simões Pereira fora demitido em Agosto do cargo de primeiro-ministro pelo presidente José Mário Vaz, que alegara haver uma incompatibilidade com o chefe do executivo.

Com a abstenção de 15 deputados do PAIGC na passada semana no parlamento aquando do debate sobre o programa do governo uma nova cisão veio ao de cima no histórico partido guineense.

Estes ontem utilizaram argumentos idênticos aos de José Mário Vaz, presidente da república, também saído das fileiras do PAIGC, que acusara o líder do PAIGC de nepotismo e de envolvimento em casos de corrupção.

RFI//Conosaba

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

«CORREIOS» SETC PROMETE DILIGENCIAR PARA PAGAMENTO DE SALÁRIOS ATRASADOS

Secretario de Estado dos Transportes
Bissau, 29 Dez 15(ANG) - O Secretário do Estado dos Transportes e Comunicações prometeu segunda-feira que vai resolver o problemas de salários em atraso dos funcionários dos Correios Telégrafo e Telefones da Guiné-Bissau.

Em declarações à imprensa, João Bernardo Vieira disse que compreende a preocupação dos funcionários que estão com salários atrasados há mais de cinco anos, lamentando ser triste ver um chefe de família sem vencer com necessidades de pagar a escola dos seus filhos, saúde, e o aluguer de casa e outras.

O governante garantiu que o executivo está empenhado em resolver seus problemas, “porque pagar salários aos servidores do Estado é uma obrigação”.

João Bernardo Vieira disse que na sua qualidade de responsável do pelouro de Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau está muito preocupado com a falta de pagamento dos salários das empresas sob sua tutela, lembrando que já pagou cinco meses de atrasados à todas as instituições pertencente a sua instituição.

Em nome dos funcionários, Bacar Mané aposentado, lamentou a situação “de miséria” em que se encontram os trabalhadores dos Correios e das duas empresas de telecomunicações, pedindo ao governo, para resolver a situação o mais rápido possível.

Segundo os trabalhadores dos Correios, o governo tem uma dívida de cerca de sessenta meses de salários em atraso com a referida empresa. 

ANG/JD/SG\\Conosaba

«PAIGC» BUREAU POLÍTICO EXORTA APLICAÇÃO DE MEDIDAS DISCIPLINARES CONTRA INFRACTORES

Presidente do PAIGC
Bissau, 29 Dez 15 (ANG) - O Bureau Político do PAIGC exortou ao Conselho Nacional de Jurisdição à prosseguir na via da aplicação de medidas disciplinares na sequência da Resolução da VII Reunião Extraordinária do mesmo, na qual se apelou ao cumprimento estrito da disciplina de voto no parlamento.

A informação consta na Resolução Final da VIII Sessão Extraordinária do Bureau Político do PAIGC reunido no dia 28 do corrente mês, em Bissau e presidida pelo Presidente do Partido, Domingos Simões Pereira.

O BP do PAIGC sublinhou que a inobservância se configuraria como um acto de traição política, conduzindo a auto-exclusão do Partido, em conformidade com os Estatutos do PAIGC.

"Encorajamos o Presidente do Partido a manter-se firme e determinado na condução dos destinos do PAIGC e na linha que vem imprimindo desde o VIII Congresso realizado em Cacheu", refere o documento.

O PAIGC expressa ainda um voto de um rápido restabelecimento ao Presidente da ANP e elogia a sua firme e esclarecida condução dos destinos do Parlamento guineense, segundo o documento.

De acordo com o documento, após o debate, 71 dirigentes do Bureau Político presentes recomendaram ao Presidente do PAIGC e a Comissão Permanente do Bureau Político para adoptarem medidas conducentes à viabilização do Programa do Governo e a governabilidade do país até o final da presente IX Legislatura.

Em conformidade com o documento, o Bureau Politico vai convocar a reunião do Comité Central, o mais breve possível, com finalidade de debruçar sobre a actual situação política vigente no país.

Segundo o documento, o Bureau Politico pretende Consultar o Comité Central para se debruçar sobre um eventual retorno do Programa do Governo à ANP, de acordo com a decisão da Mesa em relação ao requerimento apresentado pela Bancada Parlamentar do PAIGC.

A última sessão da Assembleia Nacional Popular realizada a 13 de Dezembro ficou marcada pela recusa de 15 deputados do PAIGC de votar pela aprovação do Programa de Governo, apresentado para o efeito pelo partido. 

ANG/AALS/SG\\conosaba

«SAÚDE» COOPERAÇÃO COM REPÚBLICA DA GUINÉ BISSAU RECONHECIDA NO HOSPITAL DE GUIMARÃES


29 DE DEZEMBRO, 2015 09:12


Realiza-se esta terça-feira no Hospital Senhora da Oliveira uma cerimónia de reconhecimento de profissionais de saúde que têm prestado serviços em missões de cooperação e solidariedade com a República da Guiné Bissau.

A sessão está marcada para as 12h00 e será presidida pelo Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, M'bala Alfredo Fernandes. contando com a presença do Cônsul Honorário, José Manuel Pavão.

guimaraesdigital.com/Conosaba

VIII REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO BUREAU POLÍTICO


RESOLUÇÃO FINAL

O Bureau Político (BP) do PAIGC reuniu-se, no Salão Nobre “Amílcar Cabral” da Sede Nacional do Partido, no dia 28 de Dezembro de 2015, na sua VIII sessão extraordinária, presidida pelo Camarada Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido, tendo aprovado por unanimidade uma agenda de trabalhos onde constava um único ponto; 

Análise da situação política à luz da votação do Programa do Governo na ANP; 

O início dos trabalhos foi marcado com uma intervenção do Presidente do PAIGC que explicou em linhas gerais todo o processo que antecedeu a sessão plenária da Assembleia Nacional Popular, nomeadamente a efectivação das Jornadas Parlamentares, a VII Reunião Extraordinária do Bureau Político, bem como os alertas jurídico-políticos lançados quando solicitou uma votação clara que evitasse eventuais e desfazadas interpretações jurídicas sobre a votação do Programa do Governo.

Seguiu-se um intenso debate e no final das diferentes intervenções de 71 dirigentes presentes e no uso das suas competências estatutárias o Bureau Político delibera nos termos da alínea b) do artigo 32º dos Estatutos:

-Mandatar o Presidente do PAIGC e a Comissão Permanente do Bureau Político para adoptarem medidas conducentes à viabilização do Programa do Governo e a governabilidade do país até o final da presente IX Legislatura;

-Exortar o Conselho Nacional de Jurisdição à prosseguir na via da aplicação de medidas disciplinares na sequência da Resolução da VII Reunião Extraordinária do Bureau Político de 19 de Dezembro de 2015, na qual se apelou ao cumprimento estricto da disciplina de voto, cuja inobservância se configuraria como um acto de traição política, conduzindo a auto-exclusão do Partido, em conformidade com o estatuído nos artigos 55º, conjugado com os artigos 100º a 103º dos Estatutos do PAIGC;

-Convocar a reunião do Comité Central no mais breve espaço de tempo a fim de se debruçar sobre a actual situação política vigente no país;

-Consultar o Comité Central para se debruçar sobre um eventual retorno do Programa do Governo à ANP, de acordo com a decisão da Mesa em relação ao requerimento apresentado pela Bancada Parlamentar do PAIGC;

-Encorajar o Presidente do Partido a manter-se firme e determinado na condução dos destinos do PAIGC na linha que vem imprimindo desde o VIII Congresso realizado em Cacheu;

-Aprovar uma Moção de Solidariedade para o Presidente do PAIGC e para o 1º Vice-Presidente e Primeiro-Ministro;

-Expressar um voto de um rápido restabelecimento ao Presidente da ANP e elogiar a sua firme e esclarecida condução dos destinos do Parlamento guineense;

-Realçar a grande e responsável militância e um elevado espírito de camaradagem que caracterizaram os debates abertos e francos no decurso da VIII Reunião Extraordinária do Bureau Político.

Feito em Bissau aos 28 dias do mês de dezembro de 2015,

O Bureau Político do PAIGC

https://www.facebook.com/notes/domingos-sim%C3%B5es-pereira/viii-reuni%C3%A3o-extraordin%C3%A1ria-do-bureau-pol%C3%ADtico/476129649236828

AFINAL QUEM CRIA INSTABILIDADE NA GUINÉ-BISSAU?


Depois dias de impasse, cumpre-nos o dever e a obrigação de manter a sociedade guineense informada sobre o que está a passar. Mas antes, o PRS quer que o povo guineense tire ilações sobre o que está a passar e saber quem na verdade cria instabilidade na Guiné-Bissau. Onde está a maioria e qual é a dimensão dos problemas internos de cada partido.

No passado dia 18 de Dezembro, o partido emitiu uma declaração política na qual considerou de ilegítimo e Inconstitucional o Governo liderado por Carlos Correia. O PRS argumenta a sua posição, com facto do Governo não respeitar os prazos constitucionais consagrados para a apresentação de um Programa do Governo. Foi nesta ordem de ideias que o partido, por não reconhecer o Governo, não aceitou participar no debate e deixou tudo sob responsabilidade do PAIGC, uma vez que o partido, como vencedor das eleições, tem um número suficiente para fazer passar o programa do Governo.

Infelizmente a realidade demonstrou o contrário. A realidade provou que o PAIGC tem uma maioria fictícia, porque o partido só por si, pode chumbar o seu programa. Para evitar que isso aconteça, o PAIGC tem optado por manobras dilatórias e estratégias altamente antidemocráticas.

Uma dessas estratégias, é pedir a concertação depois do Primeiro-ministro pedir voto favorável da sua moção de confiança. O Regimento aceita as concertações, mas tais não acontecem nunca depois do pedido de voto, pelo que, o que aconteceu foi uma flagrante do Regimento. Mais triste, é ver o presidente da ANP a colaborar com essa violação, quando, numa atitude abusiva expulsou da sala um deputado eleito – e quase de forma inesperada impediu que houvesse votação do programa.


O PRS quer que os guineenses registem esses episódios de forma a tirarem ilações de quem na verdade cria instabilidade na Guiné-Bissau. Mesmo depois de conhecer aquela que será a posição de voto do PRS “ABESTENÇÂO”, o PAIGC ainda tenta infiltrar alguns dos seus dirigentes para violar a disciplina partidária.
Só quando sentiu que a coesão do partido era incontornável é que o PAIGC tenta aproximar-se ao PAIGC. Neste momento, o que o PRS e os seus deputados do PRS querem é que as normas parlamentares sejam respeitadas.
O Povo guineense precisa de estabilidade, precisa de uma governação responsável. O PRS fará o seu trabalho e o PAIGC tem obrigação de desbloquear o país.

Relativamente as informações que dão conta da existência de contactos entre os dirigentes do PRS com os do PAIGC para uma possível negociação, tal como confirmou Certório Biote, líder da bancada, é prematuro falar de negociações. O que interessa é observância das normas e que os princípios de cada partido sejam respeitados. O PRS sempre defendeu um Pacto de Estabilidade governativa e os últimos desenvolvimentos já provam quem tinha razão.

O que a direcção garante aos guineenses e a Comunidade Internacional, é abertura total para qualquer solução para os problemas do país, mas nada será como no passado. Não haverá mais humilhações e muito menos negociações que deixam entender que se estava a fazer favor ao PRS. O PRS quer exercer o poder na Guiné-Bissau com base no respeito a dimensão do PRS com seus 41 deputados coesos e consideração aos princípios partidários.

É preciso que a Sociedade perceba que, a união é necessária entre os guineenses, por isso, todos devem condenar a política de exclusão.


Gabinete de Comunicação do PRS

«OPINIÃO» "O VALOR DA ABSTENÇÃO" - CONSTITUCIONALISTA, DR. FERNANDO LOPES CORREIA DOS SANTOS



Em abstracto, a abstenção do Deputado  pode ser considerada sob uma de três dimensões: como voto negativo, como voto positivo, como voto neutro, expressão de uma posição agnóstica, sem qualquer significado para efeitos da deliberação. Normalmente, o que se discute quanto à abstenção é a se a mesma se equipara a um voto contra. A razão desta abordagem prende-se com o facto de a lei exigir certa maioria para aprovar uma determinada deliberação. Donde que, se essa maioria não é atingida, a deliberação não é aprovada. Forma-se, diz-se, uma deliberação negativa. As abstenções relevariam negativamente. Contudo, o argumento é reversível, se a pergunta quanto ao número de votos emitido em cada sentido começar por ser a relativa à determinação dos votos negativos. Se na plenária se encontram os titulares ou representantes de 101 votos e se os que votam contra não forem suficientes para impedir a maioria necessária à aprovação, então a deliberação dir-se-ia aprovada. Caso em que as abstenções contariam favoravelmente. Na verdade, o Deputado que se absteve não votou contra, donde que não pretendeu impedir a aprovação da deliberação. Assim, formar-se-ia uma maioria positiva, na medida em que os votos negativos fossem em número inferior à maioria requerida pela lei ou pelos estatutos. Contudo, quer um quer outro dos sentidos é arbitrário, porquanto atribui aos Deputados abstencionista uma intenção que ele, de todo, não expressou. O que ele exprimiu é que não pretende exprimir-se, não pretende tomar uma posição. Adopta, pois, uma posição agnóstica. Assim, o respeito da atitude do Deputado passa por não dar qualquer relevância, nem positiva nem negativa, à sua abstenção. Como? Não contando os seus votos para efeitos da determinação do denominador da fracção (quórum deliberativo) correspondente à maioria exigida na lei ou no Regimento. Por outras palavras,  à abstenção não se atribuirá qualquer significado deliberativo, respeitando a intenção de neutralidade manifestada pelo interessado.  

É justamente esta ideia que a lei terá querido exprimir no Regimento da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau.  Nos termos deste preceito, as abstenções não são tidas em conta para determinar se sobre uma proposta se fez maioria, no sentido da sua aprovação ou da sua rejeição. Por outras palavras, quer para efeitos de se apurar uma maioria positiva (aprovação), quer para se apurar uma maioria negativa (rejeição) não se entra em linha de conta com as abstenções. E percebe-se que a lei tenha mencionado maioria quer no sentido da aprovação quer no sentido da rejeição, pois que, quando uma proposta não obtém o número de votos necessários, diz-se que se formou uma deliberação negativa, o que supõe, em regra, que se formou uma maioria negativa. Por isso, a lei teve o cuidado de dizer que nem para a maioria que determina a aprovação, nem para a que implica a rejeição se podem considerar os votos dos Deputados  que se abstiveram.

Assim sendo, deparamo-nos com a terceira das alternativas indicadas, como forma de dar resposta à preocupação e determinação da lei: não contar as abstenções, o mesmo é dizer o números dos votos a que as mesmas correspondem, é relevante para o apuramento da maioria exigida na lei.  Dizemos em regra, porque nem sempre a rejeição de uma proposta, uma deliberação negativa, pois, pressupõe uma maioria negativa , ou pelo menos uma situação de empate, já que este, por definição, significa que não se formou uma maioria positiva . Como para serem aprovadas necessitam de obter dois terços dos votos correspondentes ao números dos Deputados, basta uma minoria de votos igual ao número inteiro superior a um terço dos votos emissíveis para que a proposta seja rejeitada.

 Desconsideração das abstenções apenas quando seja possível uma maioria positiva ou negativa?
Desde que a lei menciona maioria, e já não uma minoria que impeça a aprovação da deliberação, será que se pode dizer que a lei terá tido em vista apenas os casos em que é possível formar-se uma maioria num sentido ou noutro? Entendamo-nos: se nos casos indicados :

a) é possível formar-se uma maioria quer positiva, quer negativa, no primeiro caso considerando-se aprovada a deliberação, e no segundo rejeitada, já no que respeita à b), isso não é possível. Na verdade, para a aprovação das deliberações aí indicadas, é necessário que a proposta obtenha votos correspondentes a dois terços de todos os votos possíveis, pelo que um número de votos superior aos correspondentes a um terço do total determina a rejeição da proposta.

Com o que a lei não teria tido em vista no Regimento da Assembleia Nacional  o único caso em que é possível formar-se uma maioria positiva ou negativa.

O que, por sua vez, explicaria a diferença de redacção entre a Constituição da  República e o Regimento da ANP.  Na verdade, naquele, a lei limita-se a dizer que os votos dos Deputados, que se encontrem em situação de conflito de interesses, não são contados para a determinação da maioria exigida na lei ou no regulamento. Não diz a lei, contrariamente ao do Regimento , se a maioria é a referente à aprovação ou rejeição da proposta. Embora, pelo contexto, seja claro que apenas tem em vista a necessária à aprovação, já que a lei ou o Regulamento  apenas mencionam maiorias para a aprovação da deliberação. Por conseguinte, enquanto os votos do impedido legalmente de votar não seriam tidos em conta para a determinação da maioria, provocando uma subtracção dos mesmos ao total, para efeitos de determinação do número relevante, do denominador pois, os votos dos abstencionistas apenas seriam subtraídos quando pudessem, em abstracto, contribuir para a formação de uma maioria positiva ou negativa. Donde que, para efeitos da maioria , se devesse descontar os votos dos impedidos legalmente de votar, mas já não as abstenções, pois não pode formar-se, quanto às deliberações em questão, uma maioria negativa. Apenas uma maioria positiva, que está, ela sim, dependente de não se formar uma minoria negativa, que se assume de bloqueio. 

Esta ideia seria ainda confortada com o seu confronto com a solução consagrada nas normas ou seja regras de funcionamento da ANP. As deliberações se consideram aprovadas pela maioria absoluta dos votos correspondentes ao numero de Deputados  presentes ou representados na ANP, e antes da regra relativa à maioria qualificada necessária para as deliberações a que se refere no Regimento da ANP e da Constituição da Republica, com o que a lei teria querido limitar às situações , a não relevância das abstenções. Se pretende que todas as deliberações, independentemente de se tratar de deliberações para as quais é suficiente a maioria absoluta ou de deliberações para as quais é necessária maioria qualificada, tê-la-ia colocado ou no início ou no fim do preceito, e se entenderia por se ter querido restringir às situações ,a irrelevância das abstenções, pois apenas quanto a elas se pode falar de maioria de aprovação ou de rejeição. Mantendo-se a regra de que, quanto às deliberações indicadas , as maiorias aí indicadas são inarredáveis.
 
Assim sendo, 
Que dizer?
Trata-se de argumento literal muito frágil, porquanto a lei teve em vista a hipótese típica da deliberação aprovada por maioria simples. Depois, provaria demais, porquanto para a rejeição de uma proposta não é necessário que se forme uma maioria de votos contrária à mesma, basta um número de votos igual aos positivos. O empate na votação significa, como vimos, que a proposta não obteve uma maioria, que é sempre representada por um número de votos favoráveis superior aos desfavoráveis. Donde que, não se tendo formado a maioria requerida na lei, o empate representa uma não aprovação ou rejeição da proposta posta à votação. Desde que o empate é sempre possível em abstracto, não haveria nenhuma caso em que se pudesse formar apenas uma maioria negativa ou positiva, pelo que a norma não teria qualquer espaço de aplicação.


Depois, porque, se é verdade que basta uma minoria de mais de um terço para impedir a aprovação das deliberações indicadas , isso não impede, obviamente, que se forme uma maioria negativa. Que o número de votos negativos seja superior ao dos positivos. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

«POLITICA» CONTESTATÁRIOS "DÃO 24 HORAS" AO LÍDER DO MAIOR PARTIDO DA GUINÉ-BISSAU PARA ABANDONAR O CARGO


Um grupo de dirigentes contestatários ao líder do PAIGC, principal partido da Guiné-Bissau, deram hoje 24 horas a Domingos Simões Pereira para abandonar o cargo, sob pena de acionarem mecanismos estatutários para o fazerem.

Em nome dos contestatários a Domingos Simões Pereira, José Saico Baldé, que se apresentou como dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), acusou Simões Pereira de "desvio de fundos, dilapidação do erário público e desrespeito aos estatutos" do partido. 

Baldé falava aos jornalistas à margem de uma conferência de imprensa promovida pelos dirigentes do PAIGC que contestam a liderança de Domingos Simões Pereira, entre os quais os deputados do partido que no passado dia 23 deste mês se abstiveram no momento dos debates do Programa do Governo no Parlamento. 

"Somos dirigentes, militantes e simpatizantes do PAIGC preocupados com o mau comportamento do líder do partido que enganou toda gente em como era capaz de organizar o PAIGC", afirmou José Saico Baldé. 

O grupo entende que o partido, que venceu as últimas eleições legislativas no país, com uma maioria absoluta, mas afetado por disputas internas, tem apenas 36 meses para se preparar para um novo embate eleitoral. 

"Se Domingos Simões Pereira não se retirar (da liderança do PAIGC), vamos mostrar-lhe que não é ninguém", avisou José Saico Baldé. 

Fonte da direção do PAIGC disse à Lusa que o partido não pretende reagir "por enquanto", remetendo qualquer posicionamento para depois das reuniões do ´bureau´ político, que hoje decorre, e do Comité Central, previsto para terça-feira. 

Já numa nota lida à imprensa, o grupo de contestatários a Domingos Simões Pereira pediu ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para que demita o atual executivo se no dia 05 de janeiro o primeiro-ministro, Carlos Correia, não voltar ao parlamento com o novo Programa do Governo. 

A direção do PAIGC considera que o Programa do Governo foi aprovado na votação do passado dia 23 deste mês, porque 45 deputados votaram a favor do documento, nenhum votou contra e houve 56 abstenções. 

Para o PAIGC, o regimento do Parlamento guineense diz que as abstenções não contam para o apuramento da maioria, posição rejeitada pelos contestatários para quem a "votação foi clara". 

O Programa do Governo foi rejeitado pelo Parlamento, dizem os contestatários à direção do PAIGC pelo que, avisam, o primeiro-ministro, Carlos Correia, tem até dia 05 de janeiro para voltar a apresentar novo documento aos deputados, sob pena de ser demitido. 

Lusa/Conosaba

«OPINIÃO» "O INFINDÁVEL JOGO DE INTERESSES NO PAIGC" - FAFÁ CONTÉ


Os problemas no seio do P.A.I.G.C, convém que se diga, embora se tenham ocorrido em tempos e entre personalidades diferentes, mantêm-se no essencial o mesmo cariz: constantes lutas interna pelo poder por parte daqueles que considero de kabalidus, amontons, ambiciosos… que apesar de se autodenominarem grandes políticos, intelectuais, competentes… fazem da política a profissão habitual (o modo de ganhar a vida). O que equivale a dizer que, só trabalham quando ocupam cargos políticos, facto que impossibilita as suas serenidades quando não conseguem lugar di máma táku, lutando a todo o custo para fracassar o seu próprio Partido, salvaguardando assim os seus interesses pessoais.    

Havendo esta realidade, senti o impulso de recuar no tempo, revisitando e trazer a colação, um dos ensinamentos do Amílcar Cabral que se transcreve a seguir: “Nem todos são do Partido”. Estas palavras servem para significar que os militantes do P.A.I.G.C-Presidência, embora tenham preenchido o requisito formal para serem do Partido, carecem ainda daquilo que eu considero o mais fundamental que é o requisito substancial. Porque na verdade, apresentam certas particularidades que me permitem efectivamente aproximá-los dessa realidade. Contudo, faço, em termos muito sumariado, uma pequena retrospectiva da situação em apreço.

Logo após o último Congresso do P.A.I.G.C em que Domingos Simões Pereira foi eleito presidente do Partido, realizaram-se eleições no Comité Central para a escolha da figura que representava o Partido nas presidenciais de 2014 na qual José Mário Vaz, um dos concorrentes (mas sem grande influência no Partido), mereceu a confiança da maioria dos membros do Órgão supra citado com apoio do Braima Camará (adversário directo do DSP no referido Congresso), mas sem apoio deste último. Depois da vitória nas eleições gerais, Braima Camara voltou a ser derrotado desta vez, no Comité Central por Cipriano Cassamá na escolha da figura que o Partido iria propor ao cargo do Presidente da ANP. 

A partir dessa altura, criou-se “tacitamente” um grupo dos militantes descontentes na Presidência a que se vieram a juntar outros Camaradas entre os quais se destaca, Baciro Djá que inicialmente estava ao lado do DSP tanto no Partido como no Governo liderado por este no qual ocupava o cargo do Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e mais tarde exonerado do cargo em resposta ao seu próprio pedido. Dois meses depois, foi nomeado a cargo do Primeiro-Ministro através de um decreto-presidencial mas, que posteriormente foi declarado inconstitucional na forma e na matéria pelo Supremo Tribunal de Justiça. 

Assim, há coisas que me parecem certas: Braima Camará, como se afigura óbvio, não tem conformado com o resultado do Congresso, o Presidente José M. Vaz visivelmente preocupado com o seu segundo mandato, Baciro Djá, pelos vistos, inconformado com o cargo político que lhe foi atribuído e muitos outros que não conseguiram cargos ministeriais são estes, entre outros, factos que têm constituído grandes obstáculos ao DSP não só na sua acção governativa como também no processo da edificação da coesão interna no seio do Partido, em consequência disso, o 1º Governo absorveu apenas ¼ de tempo do seu mandato e o 2º está também na iminência do mesmo caminho, facto que lamento bastante!
Tendo em conta as considerações feitas, é de extrema importância sublinhar que hoje nem DSP, nem tão pouco Jomav ou Braima Camará muito menos ainda Baciro Djá pode satisfazer os interesses pessoais de todos os militantes do P.A.I.G.C, sobretudo os já viciados, interesseiros, inconformados, os que ka tene partidu na korson, mas apenas precisam dele para alcançarem os fins pessoais e tornarem os seus sonhos numa realidade! É bom que isto fique claro.

A verdade é que os “não agradados” juntam-se sempre a parte mais forte (neste caso, o Presidente da República) para provocar a queda da mais fraca (PM). Para evitar isto, a parte mais forte há que estar apetrechado duma certa maturidade política para que possa naturalmente compreender e lidar com situações dessa natureza e saber enfrentar os desafios delas resultantes. Poupem-nos o P.A.I.G.C!

Com efeito, na minha modesta opinião, a partida, o P.A.I.G.C não é um “Bom Partido”, mas também de entre todos os Partidos que ainda temos na Guiné (até neste preciso momento que estou a redigir este artigo), o P.A.I.G.C é melhor que todos. Por isso mesmo, as consequências que advêm dos seus problemas interno não se sentem apenas na si kintal, mas antes, repercutem-se fortemente na vida de todos os guineenses, sobretudo os mais carenciados, de maneira que devem pôr fim aos problemas dessa natureza no seio do partido. Parem e Pensem por favor!     

Na linha do exposto, acrescenta-se ainda que se hoje temos um país tão pobre como este, não tem que ver com a falta dos recursos naturais, nem tão pouco de quadros competentes, muito menos de apoios dos parceiros internacionais, mas sim, tem que ver com as nossas próprias atitudes que não se enquadram nos padrões de comportamento de um patriota que coloca os superiores interesses da nação no ápice da pirâmide dos seus interesses.    

Assim sendo, é não só urgente como também absolutamente necessária que haja uma acção interventiva no campo político dos guineenses academicamente qualificados, sobretudo imbuídos do espírito de patriotismo para que possamos efectivamente resgatar o País do marasmo em que se encontra desde o advento da independência política até a data presente. Antes pelo contrário, nunca mais sairemos dessa situação e o futuro do povo guineense continuará sempre a ser adiado pelos políticos aventureiros que nem sabem o que significa “fazer política”, interesseiros, prepotentes, fisir-wallés e por cima de tudo, fundamentalistas que pretendem dividir os guineenses com base nos fundamentos étnicos e religiosos só para realizarem as suas ambições pessoais. Por favor, Mudem as vossas atitudes!


Um muito obrigado!    

MATOSINHOS VAI CRIAR MUSEU DA DIÁSPORA E DA LÍNGUA PORTUGUESA CHAMADO CAIS


Matosinhos, Porto, 28 dez (Lusa) - A Câmara Municipal de Matosinhos vai criar um Museu da Diáspora e da Língua Portuguesa, de nome Cais, a ficar instalado numa rua do concelho que se chamará a rua dos Museus, anunciou hoje o presidente da autarquia.

Em declarações aos jornalistas no final de uma visita a vários espaços de Matosinhos pelo ministro da Cultura, João Soares, o presidente da câmara, Guilherme Pinto, disse que o projeto está a ser encabeçado pela antiga ministra Isabel Pires de Lima e terá um primeiro orçamento de cerca de dois milhões de euros, embora não quisesse adiantar a localização precisa por não estar ainda assinada.

João Soares mostrou-se "feliz e honrado" por visitar espaços como as futuras instalações da Casa da Arquitetura, na antiga Real Vinícola, e, questionado sobre que tipo de apoio poderá o Governo dar aos projetos da autarquia realçou que "há muitas maneiras de apoiar" e alertou: " Nós faremos aquilo que nos for possível. Não estejam à espera que sejamos capazes de fazer milagres no plano financeiro".

Lusa/Conosaba

«AVIAÇÃO» QUADROS GUINEENSES DA "AIR MAROC" ACONSELHADOS A HONRAR NOME DO PAÍS


Bissau, 28 Dez 15 (ANG) – O Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações aconselhou hoje aos 25 jovens recrutados pela Roial Air Maroc a darem os seus máximos para realçar o nome da Guiné-Bissau.

João Bernardo Vieira falava na cerimónia de despedida ao referido grupo, que deixa Bissau para Casablanca já em janeiro.

“A Guiné-Bissau é o primeiro país lusófono a ser recrutado para trabalhar na “Roial Air Maroc”, assim sendo a Secretaria do Estado de Transportes e Comunicações não podia deixar de fazer algo digno para os jovens beneficiários e para o país em geral”, disse João Bernardo Vieira.

O Secretário de Estado de Transportes e Comunicações aconselhou os jovens guineenses a não desistirem dos seus objectivos e prometeu dar continuidade a promoção dos jovens e do país.

“Num universo de 200 pessoas são escolhidas apenas 25, por isso penso que os que são escolhidos devem ser os melhores; Sendo assim aconselho-os em darem os seus máximos para realçar o nome e a história da Guiné-Bissau”, aconselhou Bernardo Vieira.

Por sua vez, o Director da companhia “Roial Air Maroc” para África Iman Ghanmi manifestou a sua determinação de trabalhar com os jovens seleccionados, sublinhando que são inteligentes e cheio de vontade de fazer algo de interesse.

“Hoje temos passageiros africanos quase por toda a parte por isso pensamos em alargar cada vez mais a nossa companhia”, refere Iman Ghanmi.

Agradeceu ao governo da Guiné-Bissau pela colaboração e elogiou os esforços dos jovens guineenses, sublinhando ainda que com as sucessivas sessões de formações os referidos jovens estarão aptos para trabalharem na companhia “Roial Air Maroc”.

Em representação aos referidos jovens, Fatumata Djalo considera a oportunidade uma aposta certa, resultante da cooperação de amizade entre o Reino de Marrocos e a Republica da Guiné-Bissau.

“Sentimos profundamente honrados e ao mesmo tempo sentimos que temos grande responsabilidade, por isso, sendo nós a primeira equipa do país que integra a referida companhia tudo faremos para realçar o nome da Guiné-Bissau”, prometeu Fatumata Djalo.

Os referidos jovens foram escolhidos pela Companhia “Roial Air Maroc” após 6 meses de formações e avaliações. 

ANG/AALS/SG\\Conosaba