Por: mago yanick aerton
Noca odja NADA na cofre di Estado
E dai? Ina bai suma Mon
di sal na iagu?
Ninguin cana
responsabilizado?
Assin cu no misti governa
és país?
I és cu povo na espera di
bos?
Ou bo tene medo di pui
Mon na ferida?
Ou nós tâmbi anós cu têm
depressa?
Nunde principio di
prestação de contas, ou simplesmente di “accountability”?
São legítimas essas
perguntas, para quem investiu toda a sua energia sabedoria e meios na campanha
eleitoral que culminou com a eleição do General Presidente Umaro Sissoco Embalo.
O povo deposita muita
esperança neste governo liderado pelo Primeiro-ministro Engª. Nuno
Gomes Nabian, e que integra grandes patriotas imbuídos do espirito de
servir e não de servir-se do cargo que exercem para defraudar as expectativas
desse mesmo povo.
Por isso é que se espera
do governo uma acção musculada, mandando auditar a gestão do governo
liderado pelo Senhor Aristides Gomes, que durante todo o
seu magistério fez e desfez, em desrespeito total pelas normas que regem as
relações entre os titulares dos órgãos de soberania, bem como no seu
relacionamento com os seus principais parceiros sociais, designadamente os sindicatos.
Os governantes que
passaram pelos departamentos do Estado geradores de receitas, têm
que ser chamados a responder pelas situações de gatunice verificadas nesses
departamentos, e levados a justiça para responderem criminalmente, mesmo que
seja manu militar.
As pessoas não se
sacrificaram em vão para extirpar o eixo do mal da nossa sociedade, para
promover uma boa governação que permita a cada Guineense realizar o seu
sonho. Esse desiderato passa pela assunção plena por parte do governo de uma
postura de seriedade, transparência, determinação,
compromisso e abnegação no cumprimento da sua complexa mas nobre missão.
Que sejam chamados para
explicar aonde foram as receitas geradas nos últimos tempos, e não limitar-se
apenas em queixumes que em nada produzem, senão uma clara demonstração
da impotência do governo, o que poderá resultar na deterioração das relações
que o liga ao povo, sobretudo aqueles que votaram na mudança.
Força, camaradas! Não hesitem em tomar as medidas que se impõem
para que o povo comece a sentir a presença protectora deste Governo
que, entre outros fins, jurou defender os interesses dos Guineenses, sem distinção
de raça, cor da pele, religião, género ou condição socioeconómica.
PEACE AND LOVE!
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