terça-feira, 18 de outubro de 2016

PRESIDENTE DA LGDH CONSIDERA DE DESUMANO CONDIÇÕES DO CENTRO DE DETENÇÃO DE BANDIM


O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos pediu que seja apurada as responsabilidades sobre a saída dos reclusos no centro de detenção de Bandin, afirmando por outro lado que é desumano ter 90 pessoas na cela com capacidade de 35 pessoas.

Durante a sua visita no estabelecimento prisional esta terça- feira, Augusto Mário, disse a imprensa que deve ser aberto um inquérito para apurar as circunstâncias da saída dos reclusos e “deve ser feito o trabalho para os encontrar porque representam um certo perigo para a sociedade”.

Augusto Mário considera ainda “inaceitável” a forma como se encontram os prisoneiros detidos num local com a capacidade de 35 pessoas se encontram neste momento mais de 90 pessoas.

Voltou a afirmar que o centro deve ser encerado porque não reúne condições para receber prisoneiros, para depois anunciar que vai “diligenciar” apoios para melhorar as condições dos que estão detidos nas deferentes prisões do país.

A visita contou com a presença do director geral dos serviços prisionais da Guiné- Bissau Mussa Balde, que na sua intervenção falou dos projectos para aumentar o centro de detenção de Bandin e ainda do funcionamento do centro que conta com 3 guardas por turno, o que considera insuficiente para os 90 prisoneiros.

Sobre a situação dos fugitivos, disse que neste momento estão a fazer o seu trabalho mas não vai se pronunciar sobre o andamento das buscas. 

Falou igualmente do financiamento da União Africana para a construção de novos centros prisionais em Antula e Ilondé.

Por: Yasmine Fernandes com Conosaba

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