sábado, 21 de março de 2015

«JUSTIÇA» AS RAZÕES PARA JOSÉ SÓCRATES CONTINUAR EM PRISÃO PREVENTIVA


Os vários pedidos de 'Habeas Corpus' na Operação Marquês foram rejeitados. As justificações estão nos acórdãos tornados públicos.

Os advogados de José Sócrates perderam a batalha em duas frentes. João Araújo e Pedro Delille viram o tribunal da Relação de Lisboa e o Supremo Tribunal de Justiça negarem a libertação do ex-primeiro-ministro.

O jornal Expresso juntou as razões invocadas nos acórdãos divulgados por ambas as entidades para explicar as decisões.

O Supremo considerou não existir uma violação grosseira de direitos, apesar das acusações a Carlos Alexandre quanto à reavaliação dos pressupostos da prisão preventiva.

O facto de a investigação estar ainda a decorrer, conjugado com a solidez dos indícios já recolhidos e o risco de perturbação das provas acabaram também por ser decisivos.

Finalmente, a possibilidade de fazer do processo Operação Marquês um exemplo para o futuro não é descartada pelo Expresso, tendo em conta casos recentes com figuras públicas.

Ao antigo líder do governo resta agora o recurso ao Tribunal Constitucional, onde a espera por uma decisão deverá ser bem mais longa do que nas duas instância anteriores.

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