As autoridades da Guiné-Bissau anunciaram esta sexta-feira a detenção de guardas e polícias suspeitos de terem roubado cabos e destruído o sistema do estádio nacional, danos estimados em 410 mil euros.
O recinto está sem condições para a prática desportiva nos próximos tempos, explicou à agência Lusa o diretor do estádio, Simão da Rocha.
Com capacidade para 15 mil espectadores, o estádio 24 de setembro é o único com relvado natural e foi construído nos anos 90 pela cooperação chinesa.
Segundo Simão Rocha, tudo aponta para que o roubo tenha sido feito por guardas ali colocados pelo ministério da Administração Interna: «Quatro indivíduos foram detidos: dois polícias e dois elementos da Guarda Nacional.»
Os suspeitos terão cortado cabos para vender o cobre no mercado negro e destruído todo o sistema elétrico, pelo que a corrente só será reestabelecida com uma nova instalação.
O ministro da Administração Interna, Octávio Alves, prometeu «mão dura» caso fique provado o envolvimento dos agentes. O Procurador-Geral da República, Hermenegildo Pereira, também garantiu que o inquérito iria ser rigoroso para apurar responsabilidades.
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