Os vários pedidos de 'Habeas Corpus' na Operação Marquês foram rejeitados. As justificações estão nos acórdãos tornados públicos.
Os advogados de José Sócrates perderam a batalha em duas frentes. João Araújo e Pedro Delille viram o tribunal da Relação de Lisboa e o Supremo Tribunal de Justiça negarem a libertação do ex-primeiro-ministro.
O jornal Expresso juntou as razões invocadas nos acórdãos divulgados por ambas as entidades para explicar as decisões.
O Supremo considerou não existir uma violação grosseira de direitos, apesar das acusações a Carlos Alexandre quanto à reavaliação dos pressupostos da prisão preventiva.
O facto de a investigação estar ainda a decorrer, conjugado com a solidez dos indícios já recolhidos e o risco de perturbação das provas acabaram também por ser decisivos.
Finalmente, a possibilidade de fazer do processo Operação Marquês um exemplo para o futuro não é descartada pelo Expresso, tendo em conta casos recentes com figuras públicas.
Ao antigo líder do governo resta agora o recurso ao Tribunal Constitucional, onde a espera por uma decisão deverá ser bem mais longa do que nas duas instância anteriores.
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