Retoma económica e consolidação da democracia são os alvos do apoio de 160 milhões de euros.
A União Europeia comprometeu-se hoje a conceder 160 milhões de euros à Guiné Bissau “para consolidar a democracia, reforçar o Estado de direito, acelerar a retoma económica e melhorar as condições de vida dos seus cidadãos”.
A declaração foi feita numa conferência internacional, organizada em conjunto pelo governo da Guiné-Bissau, pela UE e pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Segundo a vice-presidente e alta representante Federica Mogherini, “a Guiné Bissau registou progressos importantes ao longo do último ano, a começar pela realização de eleições legislativas pacíficas e credíveis. Pretendemos encorajar a evolução positiva observada e iremos apoiar o novo governo na reconstrução do país, no reforço das suas instituições democráticas e no avanço em direcção à estabilidade, à reconciliação e ao desenvolvimento económico”.
A conferência de hoje reúne a comunidade internacional e a Guiné-Bissau, no intuito de apoiar a estratégia própria daquele país africano de expressão oficial portuguesa em matéria de desenvolvimento para os próximos dez anos “e visa também incentivar os doadores internacionais a assumir um compromisso quanto a uma assistência financeira, bem como a coordenar este apoio”, informa a Comissão em comunicado oficial.
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