terça-feira, 24 de março de 2015

JULGAMENTO DE RAFAEL MARQUES DECORRE EM LUNDA

Rafael Marques no tribunal em Luanda no início do julgamento

O julgamento do jornalista e ativista angolano, Rafael Marques, acusado de "denúncia caluniosa", está desde a manhã desta terça-feira (24.03) a decorrer em Luanda.

Rafael Marques que está a ser julgado por ter exposto abusos contra os direitos humanos na província diamantífera angolana da Lunda Norte, tem afirmado nas últimas semanas, nomeadamente numa entrevista à DW África, que nada o vai impedir de continuar a denunciar abusos de direitos humanos em Angola. 

Em causa está o livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola", publicado em Portugal em setembro de 2011.

Os queixosos são sete generais, liderados pelo ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, general Manuel Hélder Vieira Dias Júnior, conhecido como "Kopelipa", e representantes de duas empresas diamantíferas.


Em causa está o livro "Diamantes de Sangue: Tortura e Corrupção em Angola", publicado em Portugal em setembro de 2011. 

O livro "Diamantes de Sangue" está disponível na Internet, desde segunda-feira (23.03.), num gesto de solidariedade da editora Tinta da China para com o autor.

Entretanto, a secção portuguesa da Amnistia Internacional lançou uma petição em que apela ao Governo português para interceder junto do executivo de Luanda para que seja retirada a acusação contra o jornalista angolano Rafael Marques.

"Ajude-nos a apelar ao primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e ao ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, que encorajem o Governo de Angola a retirar a acusação contra Rafael Marques", refere a petição divulgada através da página oficial da Amnistia Internacional na Internet.

Capa do livro Diamantes de Sangue

2 comentários:

  1. Pelo que sei das politicas angolanas naquele País condena-se mesmo quem fala a verdade.

    ResponderEliminar
  2. Pelo que sei das politicas angolanas naquele País condena-se mesmo quem fala a verdade.

    ResponderEliminar