A representante do Sistema das Nações Unidas no país afirmou esta quarta-feira que a taxa de mortalidade infantil é preocupante com aproximadamente 49 mortes por mil nascidos vivos.
Genevieve Boutin falava no fórum de alto nível para a redução da mortalidade materna na Guiné-Bissau.
A diplomata disse ainda que estas estatísticas descartam os desafios significativos no país, acrescentando que é encorajador ver com os esforços coordenados, essa realidade está a mudar.
“ A mortalidade materna infantil representanta um dos desafios mais urgentes da Guiné-Bissau. A taxa de mortalidade é alta e a infantil é preocupante com aproximadamente 49 mortes por mil nados vivos”, disse, acrescentando que estas estatísticas que correspondem a siglas importantes dos objetivos do desenvolvimento sustentável, descartam desafios significativos no país, no entanto, é encorajador ver que com esforços coordenados, essa realidade está a mudar.
Segundo os dados do serviço de saúde materno-infantil, a mortalidade materna na Guiné-Bissau ainda constituí um desafio e ainda existem práticas nefastas com repercussões negativas da saúde da mulher.
Para isso, perpetivam, até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100 mil nados vivos.
Ao presidir a abertura do fórum, Umaru Sissoco Embalo disse que no ano 2020, as mortes maternas na África Ocidental e Central, representam mais de 60% de todas as mortes na África subsaariana.
“ A dimensão da mortalidade da Guiné-Bissau e o conjunto da África subsaariana, é muito preocupante e coloca desafios exigentes ao governo. Basta dizer que no ano 2020, as mortes maternas na África Ocidental e Central, representam mais de 60% de todas as mortes na África subsaariana e esse fato põe em evidência um grande sofimento nas famílias. (..) Enfrentar com sucesso, essa dura realidade, exige mais recursos humanos e têm de poder contar com recursos financeiros compatíveis com suas ambições”, disse.
O fórum conta com a participação de técnicos de Portugal e a representação do Fundo das Nações Unidas para a População para a África Ocidental e Central.
De referir que até 2030, governo quer acabar com as mortes evitaveis de recem-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países a tentarem reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por mil nados vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por mil nados vivos.
Por. Nautaran Marcos Co/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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