O ex-comandante da Guarda guineense Victor Tchongo está a ser acusado de crime de uso ilegítimo de armas e não de tentativa de golpe de Estado como inicialmente foi referido, disse à Lusa o seu advogado, esta quarta-feira, 26 de março de 2025.
Augusto Nasambé afirmou que, contrariamente às primeiras indicações, aquando da detenção de Tchongo, a 1 de dezembro de 2023, a Promotoria da Justiça Militar “acabou por deixar cair por terra” a acusação de tentativa de golpe de Estado.
O coronel Victor Tchongo foi hoje ouvido, pela terceira vez nos últimos dias, no Tribunal Regional Militar de Bissau, sobre as acusações da prática dos crimes de “comando ilegítimo, movimento injustificado, uso ilegítimo de armas e desobediência, todos ao abrigo do Código da Justiça Militar”.
Os crimes estarão relacionados com a alegada atuação da Guarda Nacional, sob o comando de Tchongo, nos dias 31 de novembro e 1 de dezembro de 2023, quando soldados daquela corporação retiraram das celas dois membros do Governo detidos preventivamente por suspeitas de corrupção.
A ação resultou em trocas de tiros entre soldados da Guarda Nacional e elementos das Forças Armadas e Tchongo acabaria detido pelo Estado-Maior General das Forças Armadas, que o acusou de desacato, enquanto o poder político o acusava de tentativa de golpe de Estado.
In lusa
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