Em Angola, a UNITA, maior partido na oposição, denuncia um suposto “plano criminoso” Do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE), que visa assassinar o seu líder, Adalberto Costa Júnior. A formação política acusa, igualmente, a secreta de perseguição política ao presidente da UNITA pela falta de protecção e de negação dos seus direitos políticos.
A UNITA alerta para o risco de o país mergulhar num clima de instabilidade política e social, devido à perseguição dos seus membros, a manipulação da justiça angolana e a fabricação de cenários incriminadores para destituir a liderança da UNITA.
O maior partido na oposição angolana diz, em nota lida pelo secretário para Comunicação e Marketing, Evaldo Evangelista, que tem recebido de forma reiterada denúncias sobre a existência de um alegado plano da secreta, para assassinar o presidente do Partido, Adalberto Costa Júnior.
“O Comité Permanente afirma que tem recebido de forma reiterada denúncias sobre intenções de atentar contra a vida do Presidente da UNITA e outros membros da Direcção, o que configura uma atitude típica de uma ditadura, pelo que denuncia a perseguição política de que vem sendo vítima o seu presidente, pela segurança do Estado, pela falta de protecção do Estado e de negação de direitos políticos, a exemplo da imposição da proibição dos órgãos públicos de comunicação social de o entrevistar ou publicar as suas intervenções, realizações e de todos os seus pronunciamentos sobre questões de interesse nacional, conforme previsto na Constituição e na lei”, disse Evaldo Evangelista.
A União Nacional para Independência Total de Angola (UNITA) lamenta que Angola tenha chegado a este estado, numa altura em que o seu presidente da República é também o Presidente da União Africana o qual permite que se atente contra os princípios e valores consagrados na Carta e nos Protocolos da União Africana.
Por: Francisco Paulo
Conosaba/.rfi.fr/pt/
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