Bissau, 13 Jan 22 (ANG) – O ministro de Saúde Pública disse perspetivar para este ano a transformação do Hospital de Bubaque num centro de referência regional, para dar maior resposta as necessidade de assistência sanitária às ilhas de Bijagós.
Dionísio Cumba que falava, quarta-feira, à ANG das perspetivas do Ministério para o ano em curso, disse ainda que, Caravela, por ser uma ilha isolada mas com potencial turístico, precisa mudar de categoria, neste caso, de tipo C para A, para assim ter maior número de camas e até de um bloco operatório.
“Nas zonas onde temos centros de saúde que devem sair da categoria C para A, são zonas insulares que devem ser integradas nas ações de sustentabilidade do turismo na área”, disse.
O governante salientou que não se pode ter uma zona onde os turistas frequentam sempre e não dispõe de hospital adequado, adiantando que, Caravela precisa sair do centro tipo C diretamente para A e de Bubaque para Hospital Regional.
Explicou que hospitais tipo C são centros de saúde que têm pouco internamento e que atende apenas casos de observação.
Ao nível nacional, segundo o ministro, mais centros de saúde serão abrangidos por essas mudanças de categorias.
Na lista de mudança de C para A figuram os centros de Bolama, Cossé, Sonaco, Bissorã e Quebo,que passam a ter bloco operatório, dado o número de população que têm, que exige que sejam feitas estas alterações.
Dioníso Cumba reiterou que o Ministério está a trabalhar para poder melhorar a situação de assistência sanitária nas ilhas, à luz do último comunicado da cadeia privada da televisão americana (CNN) que escolheu os Bijagós como meta turística a ser visitado este ano.
O governante defende que é preciso que todos os técnicos entendam que o país tem dificuldades e seus problemas, e que existem há muitos anos, pelo que é preciso trabalhar para ultrapassar essas dificuldades com o esforço de todos.
“Devemos ser pagos sim, mas devemos saber que o salário atrasado pode ser recompensado a qualquer momento, mas a vida perdida não se pode recuperar. Por isso, é bom ponderarmos as vezes as nossas decisões. Sei que o desespero, muitas vezes, nos leva a fazer algo, mas se sentarmos e refletir podemos encontrar soluções”, sublinhou.
Em relação às máscaras oferecidas pela Associação dos Leigos de Guimarães à Guiné-Bissau, aquele responsável disse que já foi instruída uma comissão que vai trabalhar para evitar com que essas máscaras fossem parar em mãos alheias desviando do destino da sua doação que é o Povo da Guiné-Bissau.
“Já falei com COES(Centro de Operação e Emergência em Saúde) e vamos ter uma reunião na próxima terça-feira onde vamos delinear uma estratégia de distribuição dessas máscaras e acho, por bem, que temos que fazer uma semana de prevenção”, disse.
Informou que, esta semana de prevenção deve ser acompanhada com vacinação, na qual, haverá pessoas que vão distribuir máscaras a todos os cidadãos que estão no mercado ou em sítios de aglomerações, de uma forma continuada.
Cumba defendeu a necessidade de haver um cerco sanitário forte em Bissau para poder cortar a cadeia de transmissão, que segundo ele, está a subir após o período de festividade.
Conosaba/ANG/DMG/ÀC//SG
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