A rede, composta por três pessoas, operava num bairro de Bissau e na noite de terça-feira duas pessoas foram detidas pela PJ.
O terceiro elemento do grupo, que se suspeita ser o líder, morreu, entretanto, declarou Domingos Correia.
"É uma rede em atividade há muitos anos", observou o responsável.
O grupo, que contava com um angariador de interessados e um técnico de falsificação, fornecia certificados de habilitações literárias de todos os níveis das escolas públicas da Guiné-Bissau, notou o diretor nacional adjunto da PJ.
"Estamos na presença de uma prática que coloca em causa os documentos da Guiné-Bissau, mas também a própria segurança das pessoas", notou Domingos Correia, dando como exemplo uma pessoa sem qualificação para entrar para um curso de medicina e que acaba por ingressar através de notas falsas.
A PJ continua a investigar por acreditar que a rede poderá contar com outras pessoas que trabalham na autenticação e reconhecimento de assinaturas.
Domingos Correia disse ser "muito fácil" falsificar os certificados de habilitações das escolas da Guiné-Bissau, pediu o reforço de medidas de segurança dos documentos e ainda anunciou que os dois suspeitos serão presentes nas próximas horas ao Ministério Público.
Conosaba/Lusa
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