O Secretário-geral da Juventude da Assembleia de Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) para a Região de Biombo, Iano N´Siguia, afirmou esta quarta-feira, 12 de janeiro de 2022, que existem políticos na Guiné-Bissau que não merecem continuar a fazer política, devido ao seu passado.
Iano N´Siguia fez essa declaração à margem de cumprimento de ano novo ao líder da APU-PDBG, Nuno Nabian, e em reação às declarações dos militantes da região de Biombo, que renunciaram à sua militância no partido.
O ativista político disse que APU-PDGB está mais forte do que nunca e ninguém poderá trocá-lo por nada na região, porque os seus militantes estão convictos e ainda mantêm-se fiéis aos ideais do partido.
O responsável da juventude dos apuanos informou que decidiram abraçar o projeto “guinendadi” que acabou por se transformar numa formação política, não por ânimo leve, mas sim por causa nacional, com a orientação do líder imortal” Kumba Yalá. Iano N´Siguia lembrou que já tinha alertado que o grupo que renunciou a militância não foi instrumentalizado para destruí-lo.
“Infelizmente essas pessoas não conseguiram e decidiram voltar”, sublinhou e nega que esse grupo tenha levado duzentos militantes, conforme foi noticiado.
“Procuramos cruzar informações e constatamos na lista da renúncia que foi entregue ao partido, apenas 98 pessoas, das quais 12 nomes foram colocados na lista sem conhecimento dessas pessoas que ainda continuam no partido”, afirmou.
“ As pessoas têm que ter a cultura de dizer a verdade, não enganar as outras. Queremos garantir aos dirigentes de APU-PDGB que os militantes da região de Biombo continuam fiéis ao partido e nas próximas eleições o partido sairá de Biombo no mínimo, com dois deputados”, anunciou.
Iano N´Siguia admitiu que a situação política do país está num bom caminho, porque está à frente do governo um primeiro-ministro “excelente, honesto e calmo”.
“ Se hoje em dia a Guiné-Bissau está a desfrutar da paz é graças ao atual chefe de executivo”, disse.
No passado dia 05 de janeiro, vários militantes renunciaram a militância na APU-PDGB, uma formação política liderada por Nuno Gomes Nabian, atual primeiro-ministro, entre os quais está Batista Té, um dos vice-presidentes, Armando da Silva, membro da Comissão Permanente, Alberto Sanhá, presidente do Conselho jurídico e Midana Na Tcha.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A
Conosaba/odemocratagb
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