Bissau,12 Jan 22(ANG) – O Projecto de construção da “Nova Cidade” no sul do país, concretamente nas regiões de Quinara e Tombali aguarda, há cerca de três anos, o aval das autoridades competentes para a sua implementação prática.
A revelação é do administrador da Agência África Lusófona para a Cooperação e Desenvolvimento Económica e das Infraestruturas Económicas(ALDECI), sedeada em França, em entrevista exclusiva hoje à ANG.
Feliciano de Carvalho Andrelino disse que chegou ao país no dia 20 de Fevereiro de 2019 à convite oficial do Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá com vista a apresentação do projecto de construção da “Nova Cidade”, às autoridades guineenses.
Informou que o projecto é estimado num montante global de 800 à 900 milhões de dólares e cuja primeira tranche será assegurada pelo Presidente francês Emanuel Macron e o Banco Mundial.
Disse que durante a sua estadia no país, manteve vários encontros com as autoridades do país, nomeadamente o Presidente da ANP, ministros de anteriores executivos e o actual Presidente da República Umaro Sissoco Embaló.
Feliciano de Carvalho explicou inclusive, que tinha já assinado um Memorando de Entendimento com o ex. ministro das Obras Públicas, António Óscar Barbosa no executivo de Aristides Gomes para a implementação prática do referido projecto.
Adiantou que, foi igualmente recebido em audiência pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló a quem apresentou o projecto, frisando que este por sua vez, ficou satisfeito, tendo lhe afirmado que isso faria parte da sua agenda presidencial.
Informou que o chefe de Estado deu instruções ao Vice Primeiro-ministro Soares Sambú no sentido de fazer demarches para a sua implementação prática.
“Soares Sambú pediu-me para fazer uma carta de pedido de integração do projecto no Plano Nacional de Desenvolvimento e para submetê-la ao seu gabinete e a carta já foi entregue há mais de cinco meses sem uma resposta”, explicou.
Salientou que o projecto só não iniciou devido à vários constrangimentos de ordem burocrática da parte das autoridades competentes guineenses.
Segundo Andrelino, emigrante guineense formado no domínio das pescas em França, o projecto prevê a construção de infraestruturas habitacionais, centros administrativos, saneamento, estradas, portos incluindo uma ponte que liga Bissau à Enxudé numa distância de 12 quilómetros.
Aquele responsável informou que o projecto é patrocinado pelo Presidente Francês Emanuel Macron e conta com participações de vários gabinetes de consultores de Singapura.
Conosaba/ANG/ÂC//SG
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