O caju e a biodiversidade constituem os atrativos da Guiné-Bissau na Expo 2020 Dubai, que assinala na quarta-feira o dia nacional do país, disse hoje à Lusa a comissária guineense no evento, Francisca "Zinha" Vaz.
Os Emirados Árabes Unidos disponibilizaram à Guiné-Bissau um pavilhão, que construíram de raiz, no qual estão expostas informações sobre as potencialidades do país com destaque para o caju, "ouro da Guiné-Bissau", e as vantagens em termos de biodiversidade, disse Zinha Vaz.
"A Guiné-Bissau é um país de mil rios", defendeu Zinha Vaz, aludindo a um conceito que é possível encontrar no pavilhão do país.
A comissária guineense, que já vai na terceira Expo (depois de Xangai e Milão), afirmou que recebe "muitas visitas" de pessoas interessadas em conhecer e "quem sabe um dia investir" na Guiné-Bissau, a partir de informações expostas no pavilhão.
"Estamos a mostrar que a Guiné-Bissau está aberta ao mundo e tem grandes potencialidades em termos de biodiversidade e do seu caju, que é o ouro da Guiné-Bissau", observou Zinha Vaz, que espera ter um balanço positivo em março, quando terminar a exposição mundial.
A comissária guineense saudou o tema da exposição do Dubai, "Conectar espíritos para construir o futuro", e disse serem pertinentes os subtemas do certame: "Oportunidade, mobilidade e durabilidade".
A Guiné-Bissau escolheu estar no espaço oportunidade com a visão de permitir que todos libertem o seu potencial na construção do seu país e no caso guineense tendo a educação com enfoque, notou Zinha Vaz.
No pavilhão da Guiné-Bissau é possível encontrar, além de informações em texto e vídeo sobre o caju e a biodiversidade, documentos sobre o que tem sido feito no país em termos de melhoramento do setor da educação, precisou Vaz.
Na quarta-feira, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que se deslocou para o Dubai na segunda-feira, à frente de uma comitiva de ministros do Governo, deverá visitar o pavilhão do país, onde fará um discurso.
No mesmo dia, haverá um encontro entre elementos do Governo guineense e empresários presentes na Expo para recolha de informações sobre as potencialidades do país e ainda uma atuação de músicos.
Em fevereiro, a representação guineense na Expo Dubai promoverá um fórum de investimentos e em março será a vez de as mulheres do país participarem num encontro mundial dedicado às questões femininas.
Francisca Vaz disse à Lusa que todo o trabalho tem sido dificultado devido à pandemia da covid-19, que já atingiu elementos da delegação guineense.
"Não tem sido fácil, alguns pavilhões tiveram mesmo de fechar", notou a comissária guineense.
Conosaba/Lusa
Sem comentários:
Enviar um comentário