Bissau, 11 Fev 21 (ANG) – A Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau (OM-GB) decidiu que doravante, os actos cirúrgicos serão feitos na base de consentimento por escrito do paciente, familiar ou acompanhante de modo à evitar possível situações de desentendimentos.
A informação consta no comunicado à imprensa desta organização da classe médica guineenses à que a Agência de Notícias da Guiné teve acesso hoje.
Com esta nova medida, a Ordem dos Médicos revoga a decisão tomada no passado dia 08, em que apelara aos seus associados não especialistas em cirurgia para suspenderem todos os actos de cirurgia previstos.
A mudança de posição da Ordem dos médicos resultou de um consenso chegado entre a Ordem e o ministro da Saúde, depois de uma reunião entre ambos, na qual se reconheceu que o país carece de médicos cirurgiões especializados, pelo que a proibição de cirurgia aos não especializados
só poderia provocar situações sanitárias piores para o país.
Na origem do descontentamento da classe médica guineense está a detenção, por alguns dias, de um médico e um enfermeiro, por suspeitas de negligência sobre a morte de um activista cívico ocorrido na semana passada, em Bissau.
Conosaba/ANG/AALS/ÂC//SG
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