quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

ASSOCIAÇÃO DOS IMPORTADORES DENÚNCIA DESVIO DE 4 BILIÕES DE FRANCOS CFA NA ANCA




O presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau (ANIE-GB) denunciou, esta segunda-feira (08 de Fevereiro), o desaparecimento de 4 biliões de francos CFA na Agencia Nacional de Caju.

A denúncia tornada publica durante uma conferência de imprensa que visa pronunciar sobre o despacho do governo emitido através da direcção-geral Agencia Nacional de Caju (ANCA) relativamente ao melhoramento da qualidade de exportação em sacos de juta.

De acordo com Mamadu Djamanca há interesse obscuro na ANCA que exige a intervenção urgente do Ministério Público para exigir o relatório financeiros dos 5 francos cfa cobrados por quilo da castanha que, segundo ele, se for somado por ano ronda os 4 biliões de cfa.

“Os 4 biliões que pagamos à ANCA não serviu nem pra formação dos agricultores e nem no tratamento das castanhas de Caju. Algo estranho está a passar lá e o Ministério Público deve levantar em relação a este processo e privatização que, no nosso entender, está viciado e existem interesses contra os interesses públicos da Guiné-Bissau”, acusa.

Em relação ao despacho da ANCA sobre o saco bruto, Djamanca adverte que há uma intenção obscura nesta actividade que beneficia alguém.

“Não estamos interessados e nem disponível a colaborar neste concurso montado. Já existe uma empresa que venceu o concurso e é o único que deve vender os sacos neste ano e o despacho disse que somos chamados a atenção, porque quem não comprar estes sacos a ANCA vai vestir as fardas de melícias e militares com armas nos nossos armazéns e quem desobedecer a ordem, a ANCA vai roubar a castanha e vai cobrar 500 francos de cfa por toneladas”, explica.

O presidente da Associação de Exportadores da Guiné-Bissau, Mamadu Djamanca, considera que as empresas estão a passar grandes dificuldades, devido aos problemas criados pela pandemia do novo coronavírus.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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