sexta-feira, 3 de agosto de 2018

MOVIMENTO DOS INCONFORMADOS PREOCUPADO COM REALIZAÇÃO DAS ELEIÇÕES


O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados mostrou-se preocupado com o facto de a Comissão Nacional das Eleições (CNE) não ter sido disponibilizado “nenhuma” verba, até agora, para organizar as eleições legislativas de 18 de Novembro Próximo

A preocupação do movimento dos inconformados foi expressa numa nota de imprensa, enviada á Rádio Sol Mansi (RSM), esta quinta-feira (03), assinada por Sana Cante.

A suspensão das sanções impostas pelas 19 individualidades do país, também mereceu a atenção do MCCI, que diz registar com atenção “as sanções às figuras nacionais e afins do presidente da república”, que se “teimavam” em deixar o povo guineense à deriva “da crise que o presidente da república inventou e sustenta”.

“As sanções tiveram um papel fundamental em obrigar os políticos a reorientarem as suas posições com vista ao respeito da legalidade e dos acordos assinados sob altos auspícios da CEDEAO”, lê-se ainda no mesmo comunicado.

O movimento, igualmente, condena com “toda a força e veemência” a invasão do deputado da nação, Paulino Té, às instalações da Rádio Bombolom FM com o intuito de agredir Nicolau Dautarim, apresentador do programa matinal.

Para o MCCI o acto é impensado e vergonhoso.

“Como reza a lei que um deputado da nação, por inerência das suas funções, defender”, sustenta.

Aos profissionais da comunicação social o movimento encoraja o exercício das funções de forma responsável e corajosa “como tem vindo a acontecer” e, no entanto, recorda ao povo que o progresso nacional depende essencialmente dos guineenses.

“A luta contra a maldade política em que nos encontramos há 44 anos tem que continuar pacífica e patrioticamente”, enfatiza.

O Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados tem promovido, ao longo da crise política, várias acções reivindicativas inclusive manifestações públicas para exigir melhores condições inclusive do ensino e da saúde pública.

Várias vezes reprimidos com gás lacrimogéneo e, por vezes, impedidos de manifestar - os inconformados continuam a lutar e apoiou as últimas manifestações públicas da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné que exigia o reajuste salarial na administração pública.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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