Advogados de dez militares guineenses preso por alegada tentativa contra a integridade física do chefe de estado-maior das forças armadas general Biague Nantan, exigem a libertação dos mesmos.
A exigência foi transmitida esta quarta-feira (15 de Agosto) por um dos advogados dos acusados, Ricardino Nancassa acompanhado por familiares dos militares detidos.
“Viemos exigir publicamente a libertação dos militares detidos. Em todos os processos que verificados, chegamos a conclusão de que general Biague Nantan, não apareceu no tribunal e quando o caso chegou a promotoria do tribunal militar, este decidiu simplesmente não fazer o seu trabalho, que é de investigar, prendeu os dez militares”.
Justificando a exigência da libertação destes dez militares que se encontra neste momento na prisão de base aérea, que segundo advogado, estão numa situação desumano, disse que “ o próprio juiz da instrução criminal revogou a prisão preventiva dos militares acusados”.
“Nós na qualidade dos advogados fomos assistir os nossos clientes, e no final, o juiz decidiu revogar a prisão preventiva porque chegou a conclusão de que não há nenhum crime”, explica o advogado.
Ricardino Nancassa considera de sequestro a detenção dos militares que deviam ser livres e acusa o tribunal militar, de não querer fazer o julgamento “porque a prova que a promotoria do tribunal alega, não são verdadeiros.
“No meu entender, estão sequestrados mas mesmo assim, demos um tempo e recebemos silêncio total do Tribunal Militar. O Tribunal Militar não quer o julgamento, todas as provas apresentadas por ele, não são verdadeiras”
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosana do Porto
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