Bissau - Mais de 1.200 muçulmanos da Guiné-Bissau iniciaram quinta-feira a sua viagem para a Arábia Saudita para participarem na peregrinação islâmica a Meca.
"Este ano, a Guiné-Bissau leva a Meca 1.276 peregrinos", afirmou o responsável pela organização da peregrinação, o antigo ministro do Interior e actual conselheiro do presidente guineense, Botche Candé.
Segundo Botche Candé, desde a era do antigo presidente Kumba Ialá que a Guiné-Bissau não levava tantos peregrinos a Meca. Na altura, foram a Meca 1.500 peregrinos.
O ano passado viajaram para Meca 510 guineenses.
Botche Candé disse também que foi possível levar tantos peregrinos devido ao apoio da Indonésia, que deu 500 bolsas, da Arábia Saudita, que deu outras 500, e do Governo guineense, que disponibilizou 150 bolsas.
O conselheiro do presidente guineense disse que o Kuwait disponibilizou 17 bolsas e vários guineenses doaram dinheiro, o que permitiu pagar 109 viagens.
A peregrinação é o quinto pilar da religião islâmica e deve ser feita pelo menos uma vez na vida por todos os muçulmanos adultos. Anualmente, mais de dois milhões de muçulmanos fazem a peregrinação a Meca.
A peregrinação a Meca antecede a Festa do Sacrifício, ou Tabaski, uma reunião de família durante a qual é sacrificado um carneiro, cuja carne é depois dividida, e que deverá ser celebrada na terça-feira na Guiné-Bissau.
Conosaba/angop
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