Bissau, 13 Ago 18 (ANG) – O Diretor-geral da Cultura defendeu domingo que a autenticidade do Pano de Pente é da origem guineense contrariamente ao que dizem as repúblicas do Senegal e Cabo Verde.
Em declarações à rádio Capital FM, João Cornélio Correia referiu que Senegal e Cabo Verde defendem autenticidade de pano de pente e de outros instrumentos tradicionais guineenses como sendo seus patrimónios.
Aquele responsável da cultura esclareceu que os dois países denominam pano de pente como “pano de terra” mas na verdade a sua origem é da Guiné-Bissau e que é usado nas cerimónias do empossamento de régulos.
Acrescentou ainda que muitos andam a dizer que o estilo da música “Gumbé” também não é de origem guineense, mas os mesmos deviam saber que o que define um género musical é uma célula rítmica, e pode-se usar muitos instrumentos na sua modernização mas tem a sua base que define a sua originalidade. Desafiou à todos os que têm certeza que o ritmo “Gumbé” pertence outra nação que o prove.
Afirmou que a sua instituição está a trabalhar no sentido de salvaguardar o património cultural da Guiné-Bissau,e destacou que a maior riqueza de uma nação é o seu património cultural.
Cornélio Correia considera que o património cultural do país corre riscos, na medida que “tudo o que é de bom que o país possui pertence à outras nações e o que é mau pertence à Guiné-Bissau”.
Conosaba/ANG/JD//SG
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