A secretária de Estado das Comunidades anunciou esta sexta-feira, 13 de outubro de 2023, que o governo está engajado e a tomar todas as diligências necessárias para que os cidadãos guineenses que se encontram no Níger possam regressar à Guiné-Bissau, tendo em conta a crise que se vive naquele país.
O Níger, um país do Shael, está a braços, desde 26 julho deste ano, com uma situação de golpe de estado que depôs o ex presidente, Mohamed Bazoum, do poder.
A intenção foi manifestada pelo diretor geral das Comunidades, Yafai Sani, em conferência de imprensa do balanço da deslocação da secretária de Estado das Comunidades, Maria Luísa Embaló, a Hamburgo(Alemanha) e a Caiem – Guiana Francesa (América do Sul).
“Temos 14 concidadãos no Níger. Temos estado em contatos com o Cônsul da Guiné-Bissau no Senegal, que nos confirmou este número e disse-nos que os cidadãos senegaleses que se encontram nesse país estão sob responsabilidade da Organização Internacional das Migrações (OIM). Infelizmente, um deles faleceu, mas não podem revelar o nome, enquanto não recolherem todos os dados para informar os familiares.
De acordo com Yafai Sani, a OIM está preocupada com a situação dos migrantes, razão pela qual convocou uma reunião com os embaixadores credenciados no Níger para saber quais são as diligências que os países estão a tomar para retirar os seus cidadãos.
O “Senegal, por exemplo, já se disponibilizou para trazer seus emigrantes e a Guiné-Bissau pediu apoio do Senegal, porque o número dos emigrantes senegaleses que devem ser repatriados não ultrapassa os 20. Se chegarem ao Senegal, as autoridades encarregar-se-ão de trazê-los para o país. O Senegal apenas estava à espera de uma autorização prévia de Bissau, do ministério dos Negócios Estrangeiros” informou.
Em relação os concidadãos guineenses na Líbia, Yafai Sani anunciou que até ao dia 17 deste mês chegará o primeiro grupo de 37 guineenses, repatriados da Líbia.
“Chegarão a Guine-Conacri às cinco horas e seguirão de lá para a Bissau, acompanhados pela OIM. O médico, ao que tudo indica, tem visto para entrar na Guine-Conacri e não terá visto para entrar na Guiné-Bissau”, esclareceu e disse que as autoridades vão encetar diligências, para ver o que se pode fazer.
Na sua intervenção, Maria Luísa Embaló viajou a 22 de setembro para se inteirar da situação dos emigrantes guineenses radicados em diferentes países da Europa e emitir documentos de identificação aos radicados em Guiana Francesa, um território situado na América do Sul sob a jurisdição da França.
Maria Luísa Embaló Informou que a celebração de 24 de Setembro na Alemanha foi organizada no quadro da segunda gala PAIGC e juntou imigrantes guineenses oriundos de vários países da europa, e disse que durante o encontro apresentaram mensagens de encorajamento na qual lançaram um apelo de unidade e de solidariedade entre os emigrantes guineenses com as autoridades do seu país, para de seguida informar que
“Aconselhamos as nossas comunidades a absterem-se de adquirir documentos de circulação de forma ilegal, que às vezes são falsos”, informou.
Por: Carolina Djemé
Fotos: CD
Conosaba/odemocratagb.
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