O presidente da república, José Mário Vaz, deslocou-se, ontem, á Abuja – Nigéria, para um encontro com o seu homologo nigeriano. Á partida, José Mário Vaz não prestou declarações á imprensa
No entanto, antes da sua partida, o presidente reuniu com os partidos políticos e de seguida o conselho de Estado, com o propósito de encontrar um consenso a volta da marcação da nova data da eleição legislativa prevista para este mês de Novembro.
Sobre a marcação das datas das eleições, os políticos continuam a divergir.
Á saída do conselho de Estado, o porta-voz Vítor Mandinga questionado se será possível a realização das eleições legislativas ainda este ano, diz que, durante a reunião, os conselheiros debateram opiniões generalizadas deve-se fazer “todo esforço para manter a realizações tão sedo quanto possível sobre tudo uma vez foram finalizadas as operações do recenseamento”
“Garantido e publicitado o resultado do processo compete ao senhor presidente marcar as eleições com a maior brevidade desejável”.
No que se refere a reunião do conselho de Estado, Vítor Mandiga diz que “o chefe do Estado recebeu por parte dos conselheiros um encorajamento para que o clima de diálogo entre as forças políticas e governo se estabeleça de uma forma mais aberta para permitir que muito breve dá para terminar o recenseamento e finalmente remarcar as eleições dentro do prazo legal com participação de todas as forças politicas no sentido de a irmandade guineense superar a qualquer tido de clivagens partidárias”.
“O que está na hora é dos guineenses se juntarem para, de facto, defender a nossa soberania que não deve sair da Guiné-Bissau”, admite.
No entanto, esta quinta-feira, durante a retoma da sessão parlamentar, o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, afirma que o presidente informou, no conselho de Estado, ontem, que não vai marcar ainda a das eleições mas confirma que as legislativas e presidenciais não terão lugar na mesma data.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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