O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) disse, esta quarta-feira (14), que a não realização das eleições legislativas este ano, a Guiné-Bissau estará a pôr em causa a sua soberania
Domingos Simões Pereira falava à imprensa depois da reunião do conselho de Estado para procura de consenso sobre a marcação da nova data das eleições legislativas.
Segundo Simões Pereira, o facto de o país não conseguir realizar as eleições legislativas no mês de Abril assim como em Novembro deste ano - como era prevista, “já é grave e é um mau passaporte para a nação”.
“Não poder realizar em novembro deste ano conforme o próprio Presidente da República marcou, para nós se configura em mais uma situação grave. Agora realizar o escrutínio em 2018 seria pôr em causa a própria soberania do nosso país e nós achamos que o presidente deve continuar a trabalhar no sentido de todas as eventuais falhas sejam ultrapassadas”.
Simões Pereira assegura que o PAIGC está de acordo com a ideia de se encontrar “os grandes consensos necessários”.
“Não queremos substituir o Presidente da República porque é da sua exclusiva competência a marcação das eleições, agora lamentamos que estejamos a verificar e a constatar um permanente esforço no sentido de se encontrar as razões para adiar e pôr em causa aquilo que são os prossupostos básicos para que um Estado possa ser reconhecido e tratado como um Estado de direito democrático”.
O Presidente da Republica realizou esta quarta-feira séries de encontros, no palácio da República, com os partidos políticos, com a comunidade internacional agrupada no P5 e por último reuniu o conselho de Estado com o propósito de obter um consenso a volta da nova data das eleições legislativas.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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