Os parlamentares da Guiné-Bissau aprovaram, ontem, a lei de paridade com 76 votos a favor, três abstenção e zero contra. A lei fixa uma quota mínima de 36 por cento de mulheres nas listas de candidaturas para cargos elegíveis
Depois da aprovação da lei, a Plataforma das Mulheres da Guiné-Bissau, na voz da sua porta-voz, Nelvina Barreto, disse que é um sentimento de grande frustração e de muita pena porque o conteúdo da lei foi substancialmente esvaziado.
Cornélia Aleluia Lopes Mam, deputada da bancada parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS) disse que é um passo dado para as mulheres e promete lutar, dentro do partido.
A deputada da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Suzi Barbosa, mostrou-se insatisfeita com a votação feita pelos deputados da nação porque, segundo ela, a aprovação de lei de paridade não é um favor, mas sim um direito que as mulheres têm.
A Guiné-Bissau faz agora parte do grupo de mais de 80 países que adoptaram medidas correctivas e temporárias para fazer avançar a participação das mulheres na política e nas esferas de decisão.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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