quarta-feira, 14 de novembro de 2018

«JUNTA MILITAR» CHEFE DA FORÇA AÉREA REVOLTADO COM FALTA DE APOIO DO GOVERNO

O Chefe de Estado Maior das Forças Aéreas, Ibraima Papa Camara, diz estar revoltado com a falta de interesse do governo em apoiar a base área, em Bissau

Numa entrevista colectiva, esta terça-feira (13), Ibraima Papa Camara disse para falar de um ramo como a força aérea é quando se tem meios para cumprir a tarefa e missão desejada.

“Existem homens mas não há meios, falar de Base Aérea faz nos remorso, dor e raiva, porque sucessivos governos não têm pensando em nada na defesa militar do país. Se for por descuido é chocante. Primeiro existem meios para uma defesa integral de espaço aéreo e em todo o vertente há homens e materiais” 

Revoltado com a situação em que se encontra a Base Aérea, Papa Camara disse que “estamos num retrocesso total por causa dos tipos de pessoas que existem no país que não pensam na defesa militar de país”.

“A defesa militar do país deve ser preparada e não improvisada e não existe espaço de improvisar quando se está em acção sempre militar, no quartel exige treino e reciclagem. Para ir bolsa de estudos, os países oferecem a Força Aérea, mas sempre tem que dar corredores para conseguir dinheiro”

O Chefe de Estado Maior das Forças Aérea afirma que existem esperanças desesperadoras…

“A perspectiva do Chefe de Estado Maior das Forças Aérea de ano 2018 até o ano 2022 é ter quadros formados, cinco pilotos, dez técnicos, ter helicópteros de controlo de fiscalização de mar, floresta e fronteiras e controle efectivo de espaço aéreo, ter aeronaves que vão permitir e dar respostas a qualquer agressor, mais é uma esperança desesperada, uma esperança desesperadas tendo em conta o que está a viver e que tendo vivido há muito tempo e quem está a pensar a reequipar a força armada para poder dar a resposta e defender os 36.125 Km2”, lamenta. 

Depois da entrevista, os jornalistas tiveram a oportunidade de visitar as instalações da Base Aérea, onde foi feita a demostração dos matérias danificados devido a falta reparação de aviões apreendidos que supostamente os Senegaleses usavam com a bandeira e autorização da Guiné-Bissau.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Bíbia Mariza Pereira/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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