Organizações de defesa dos direitos humanos apelaram às autoridades de Angola para acabarem de imediato com a perseguição e detenção arbitrária de imigrantes africanos que tem acontecido nos últimos dias, denunciando o recurso a "tratamentos desumanos e cruéis".
Segundo as organizações, durante os últimos dias as forças de segurança angolanas iniciaram uma "nova luta" contra a imigração clandestina, sendo os cidadãos africanos não-angolanos violentamente detidos na rua, em suas casas e no trabalho e transportados para o centro de detenção em Trinita, a 30 quilómetros de Luanda, onde são sujeitos a "tratamento cruel e desumano".
"Condenamos estas violações graves dos direitos dos imigrantes e exortamos as autoridades a por fim a esta violência, a respeitar os instrumentos jurídicos internacionais que Angola ratificou bem como a chamar a atenção dos países de origem da imigração para a gravidade da situação", lê-se na página da Internet da International Federation for Human Rights (FIDH).
As organizações internacionais querem também que o centro de detenção de Trinita seja fechado imediatamente e que se iniciem investigações para averiguar a violação dos direitos humanos e chegar aos seus autores.
No passado dia 21, a Lusa noticiou que cerca de 900 imigrantes ilegais foram detidos em Luanda, pela Polícia Nacional angolana, numa mega operação de fiscalização realizada durante o fim de semana.
O porta-voz do Ministério do Interior de Angola, Eduardo de Sousa Santos, disse, em declarações à rádio pública angolana, que dos 2.161 estrangeiros inspecionados, 884 encontravam-se em situação ilegal.
O grupo de imigrantes ilegais é constituído por cidadãos de países europeus, americanos, asiáticos e africanos, mas a maioria são da vizinha República Democrática do Congo.
"Muitos desses cidadãos não possuem consigo documentos de viagem, passaportes. Muitos deles até nem estão definidas as suas nacionalidades", referiu o responsável, sublinhando a necessidade de serem contactados os consulados dos respetivos países para a identificação.
noticiasaominuto
Pouca sorte dos governantes guineenses. Muitos que fizemos por esse país no tempo do Luís Cabral, enviar tropas para Angola a combater unita e tropas de África do Sul. Muitos dos nossos que morreram em defesa do povo Angolano. E hoje nos trata dessa maneira. Mata,humilha. Esqueceu tudo. Que ingratidão do MPLA. Também esqueceu que amilcar Cabral esteve presente na fundação do MPLA éramos irmãos de arma, mas ganância mudou tudo nas relações. Não saberem reconhecer o país que deu a mão no momento difíceis. Gente ingratos.
ResponderEliminarPouca sorte dos governantes guineenses. Muitos que fizemos por esse país no tempo do Luís Cabral, enviar tropas para Angola a combater unita e tropas de África do Sul. Muitos dos nossos que morreram em defesa do povo Angolano. E hoje nos trata dessa maneira. Mata,humilha. Esqueceu tudo. Que ingratidão do MPLA. Também esqueceu que amilcar Cabral esteve presente na fundação do MPLA éramos irmãos de arma, mas ganância mudou tudo nas relações. Não saberem reconhecer o país que deu a mão no momento difíceis. Gente ingratos.
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