Bissau, 16 Dez 14 (ANG) – O Governo através da Direcção Geral das Comunidades vai reactivar, no próximo ano, o projecto de retorno de quadros guineense no exterior denominado (top team).
A intenção foi manifestada em exclusivo à Agência de Noticias da Guiné- ANG, pelo Director -geral das Comunidades, Luís Domingos Barros, após um encontro que manteve com os emigrantes guineenses em férias no país.
Luís Barros explicou que o projecto pretende que os quadros guineenses viessem trocar experiências e capacitar os seus colegas residentes no pais, em deferentes sectores sociais, tais como a saúde, educação, agricultura, entre outras.
O Director-geral das Comunidades recorda que o projecto foi acordado entre a então Secretaria-geral das Comunidades e o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) e que continua a ser uma das prioridades da actual direcção para melhoria do seu relacionamento com a Diáspora guineense.
Em relação às dificuldades que os emigrantes enfrentam em termos de aquisição de documentos, Luís Barros respondeu que a emigração é dirigida em duas formas distintas, tendo exemplificando que se uma pessoa estrangeira quer imigrar para o país, à partida, ele deve ter um contrato de trabalho caso contrário é uma mera aventura.
E para evitar essas situações o Director-geral das Comunidades exorta os guineenses a se informarem sobre as regras do país para o qual pretendem emigrar como forma de evitar obstáculos semelhantes.
Barros informou que encontro com emigrantes guineense em férias no pais tem como objectivo informar os emigrados sobre a ideia da Direcção Geral das Comunidades de organizar um encontro de fraternidade no próximo dia 20 deste mês.
Segundo Luís Barros, os emigrantes vão ter a oportunidade de saborear a gastronomia guineense, e conviver com membros do governo, deputados e o próprio ministro dos Negócios Estrangeiro, Mário Lopes da Rosa.
Por sua vez, o representante da Associação dos emigrantes guineenses no país, José Amara Queita disse que aproveitaram a ocasião para apresentar as dificuldades que enfrentam em termos de aquisição de documentos e do acesso aos serviços de saúde na diáspora.
José Queita revelou que mais de 25 por cento dos emigrantes guineenses, não só na Europa, já manifestaram o interesse de regressar ao país, mas precisam de apoio do governo.
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