sábado, 11 de outubro de 2014

A PAZ E ESTABILIDADE É UM BEM E DIREITO INALIÉNAVEL DOS POVOS



Lendo a entrevista trazida pela minha mana “Nandusca” Barros.

Desculpa mimando a nossa Nandinha.

Do: Politólogo Português Paulo Gorjão

A nossa querida concidadã sempre presente por uma cidadania ativa.

Pois, creio que não Nanda! Sejamos realistas e sem paixão. Foi uma análise cujas afirmações foram visionárias, mas também, um pouco incendiária. Obviamente se não forem criadas as condições internas e externas tudo pode complicar. Alguns decisores têm que deixar de predeterminação, decretar o que deve e ser minuciosamente tratado, não pode fazendo orelhas moucas. Foi o que levou o Nino Vieira ao desastre total e a Kumba Yala ao descalabro. As reformas das forças Armadas é a nossa pedra no sapato, mas tem que ser levada concomitantemente com as reformas da administração pública, e o combate a pobreza “As assimetrias são também foco de instabilidade” por isso, o conjunto em articulação são cruciais e imperativo que aconteçam. É imprescindível o respaldo internacional, mas sem soluções prévias e enlatadas ou empacotados vinda de fora, tenho muitas experiencias nisto quando lidam connosco a nível das instituições ou do dito mundo subdesenvolvido, soluções exogâmicas ou paradigmas perdidas apenas para servimos e servir financeiramente os amigos do Poder, colocando as permissoras nas nossas dívidas externas.

Afinal os problemas são nossos, o terreno é nosso, os comportamentos do dos nossos entraves cultural bem e pelo mal são nossos, por isso, somos nós a estudar previamente com toda a seriedade, rigor e competência para que possamos discutir com os nossos parceiros “ internacionais. “ Interesses mútuos, Trata-se “Dignidade do Estado e da sua gente digo nós”

Reporto-me a um excelente editoria publicado pelo Jornal O Democrata que chamara atenção na urgência de definirmos que Estado somos nós e revelando o nosso endicape e sobrevivência á luz da cooperação Internacional. Real a importância da presença das nossas competências nas representações das nossas cooperações internacionais. As competências nas mesas de negociações é a dignidade da parceria e a cooperação. Têm que ser gente com conhecimentos e competências nas áreas, “assuntos ou temas” colocadas encima da mesa, cidadãos, técnicos de reconhecida competência. 

A horizontalidade de conhecimento nas mesas de discussão é a majoração do Estado quer queiram ou não, é sucesso, é respeito, é patriotismo para o bem do interesse do Estado Guineense e para o bem-estar do seu martirizado povo no implemento dos projetos de cooperação quer bilateral ou multilateral.

Acredito que o governo tem esta consciência e tem estado na rota e na caminhada para produzir mudanças qualitativa em pról do país.

Pois, é verdade minha querida mana Nanda ”figa canhota” digo mesmo credo! credo!

Todavia, quando um alto detentor do Órgão de soberania, cria pelo imprevisto extravasando a sua área de competência ou de arbitragem, pode criar de novo clima de instabilidade jamais desejado por e pelo qualquer guineense.

O nosso Presidente é o nosso arbitro não pode jogar, porque é o mais alto Magistrado da Nação e o representante do Estado Guineense, tem que manter o patamar, senão está a fazer-nos recordar o indesejável, alguns Presidentes nomeadamente o recém-falecido, pois, meu caro presidente não pode descer a esse patamar.

Hoje, o exercício do poder ou poderes, extravasa controlo dos órgãos de soberanias, ”Assembleia” tendo sim, a nova tecnologia ao serviço dos povos e do mundo, pois tudo está sobre olhos dos seus cidadãos e não só, através da rede social que se qualifica cada vez mais no exercício da cidadania ativa, puxando mesmo os que outrora se mantinham indiferentes.

O meu amigo e meu presidente eleito pelo pleito eleitor, a vontade expressa do povo inequivocamente nas urnas. Por isso, não pode continuar a cometer erros de transcendência e gravidade no contexto Constitucional, baralhando assim as fronteiras dos Órgãos de soberania.

Ora, sua excelência o Sr Presidente tem que chamar e rodear-se de conselheiros com experiencias nestas matérias e ouvir os conselhos, porque são pagos para isso e muita/os com categorias de Ministros. 

Para contrariar a entrevista do Politólogo português Paulo Gorjão e muitos analistas nacionais preocupados, procurando chamar a sua atenção pelos passos que tem vindo a dar susceptiveis de criar muito cedo atritos institucionais. O nosso futuro, a nossa estabilidade, está nas mãos da sua excelência o Sr. Presidente da República Dr. Mário Vaz. É péssimo que desde já se levante muitas polémicas sobre as suas sucessivas comunicações. A par de tudo fica com uma responsabilidade moral de falhar as desesperadas expectativas do povo guineense e jamais será perdoada até a morte moralmente.

Fico triste, porque sou o seu amigo da longa data e sempre nutri admiração, amizade e respeito. Eu apoio esta mudança a que chamei e chamo geracional. É indubitavelmente a nossa independência depois de 40 anos porque estão criadas as condições subjetivas e objetivas, internas e externas para que os guineenses retornem a pátria amada, como é desejado por todos encontrando um país em paz e em reconstrução. Recordar ao contrário que muitos dizem na Guiné,“guintis de fora” “é na bim pa bim cumé” Eu nunca desliguei-me do meu país, estive sempre em combate como quase todos os que vivem na diáspora estiveram e estão.

Não vamos permitir que um ou outro comportamento por teimosia atrapalhe as nossas esperanças.

Golpe nunca mais ! Quin cu tene si mufunessa pa i fica cuel.

Paz e estabilidade sempre!

A humildade é a maior virtude da pessoa humana.

Por Eduardo Monteiro



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