O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que "brevemente" visitará os Estados Unidos da América para discutir a crise em torno da guerra da Ucrânia.
O anúncio foi feito à chegada a Bissau de um périplo de uma semana para uma visita de Estado à Rússia, com passagem pelo Azerbaijão, Hungria e França.
Sissoco Embaló disse que falou com Vladimir Putin sobre a situação da Ucrânia e da Rússia e anunciou que brevemente vai aos Estados Unidos com o mesmo fim.
O chefe de Estado guineense diz que aguarda apenas pela “confirmação da data”.
“Estamos implicados na resolução da crise”, indicou, defendendo que “qualquer pessoa, independentemente da sua localização geográfica, entende que a guerra não é solução”.
Sissoco Embaló acredita que as partes “vão acabar por falar” e lembrou que, antes de viajar, teve “uma longa conversa telefónica com Zelensky”, o presidente da Ucrânia.
Sobre esta viagem, o chefe de Estado indicou que o ministro dos Negócios Estrangeiros fará posteriormente um balanço, mas adiantou que a deslocação à Rússia foi “uma visita muito histórica”.
Segundo disse, a Rússia aumentou a quota de formação, não só na área civil mas também na área militar e para equipamento militar à Guiné-Bissau.
“Nós não temos ameaças, mas isso não faz com que deixemos de estar armados”, declarou, afirmando que “a Guiné-Bissau precisa renovar o seu armamento” e que “brevemente a Rússia vai enviar armamentos em termos de donativos”.
A visita de Estado, a primeira de um Presidente da Guiné-Bissau à Rússia, serviu para “renovar as relações” entre os dois países, com um aumento das bolsas nas áreas de engenharia, nomeadamente para responder às empresas russas que fazem prospeção de petróleo e bauxite na Guiné-Bissau.
Conosaba/Lusa
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