O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) anunciou, hoje, a existência e permanência de elefantes nas matas da Guiné-Bissau.
O anúncio foi feito pela diretora-geral do IBAP, Aissa Regalla de Barros, aos jornalistas à margem de abertura da décima quarta reunião dos parceiros técnicos e financeiros do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) e da Fundação Bio Guiné que se realiza anualmente com vista a fazer balanços e perspectivar novas ações.
“É para vos informar que graça a uma parceria que temos com um instituto português, confirmamos a existência e a permanência do elefante na Guiné-Bissau, é uma informação muito importante”, explica a responsável pela gerência da biodiversidade e das áreas protegidas na Guiné-Bissau, ao fazer o balanço da situação da biodiversidade no país, nos últimos doze meses.
Aissa Regalla de Barros elogiou também o engajamento da comunidade na conservação das áreas protegidas.
“Sentimos agora o engajamento forte das comunidades locais, na questão de conservação, agora elas estão mesmo a denunciar as práticas nefastas nas áreas protegidas”.
Em 2014, a direção do Parque Nacional das Lagoas de Cufada (PNLC) foi informada da presença dos elefantes nas matas de Sintchã Paté, Sector Buba.
A presença dos elefantes tem sido notada no Sul do país, com frequentes migrações entre a República da Guiné e a Guiné-Bissau, em busca de água e alimento. A época de migração deste mamífero na altura para a Guiné-Bissau, decorre sempre entre maio e novembro de cada ano.
O corredor de migração usado situa-se na zona transfronteiriça entre a República da Guiné e a Guiné-Bissau, na zona do Rio Balana e Gandembel limites do Parque Nacional de Cantanhez, e podem percorrer vários quilómetros até o Parque Natural das Lagoas de Cufada, passando entre mato de Sonco Ali, Culbuia e Cumbijã (um dos corredores identificado).
O elefante é classificado na Lista Vermelha da UICN e é considerado como ameaçado de extinção e também consta no anexo I da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies de fauna e flora selvagens Ameaçadas - CITES.
Imagem: Internet
Por: Braima Sigá/radiosolmansi com Conosaba do Porto
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