O Gabinete do presidente do Tribunal da Relação considerou esta quinta-feira (15.10), “falsas e infundadas”, as informações de que teria proferido um despacho referente ao processo n°355/2020, de 17 de Agosto, contra Aristides Gomes.
O Tribunal da Relação nega que tenha aplicado medida de coação contra o “cidadão Aristides Gomes, ex-primeiro-ministro” da Guiné-Bissau.
Em comunicado, a instância judicial revela que “até a data presente, nenhum processo-crime contra o cidadão Aristides Gomes, deu entrada na Câmara Criminal deste Tribunal” e afirma que o despacho que está a circular, atribuído ao Tribunal da Relação, “é da responsabilidade de quem o produziu e não da instituição (Tribunal de Relação)”.
O órgão judicial afirma na mesma nota que “os processos crimes existentes neste Tribunal da Relação, neste ano 2020, até a data presente, não ultrapassam a quinze processos, enquanto o despacho em questão (que fala da medida de coação a Aristides Gomes) faz referência ao processo n°355/2020”, esclareceu.
Os órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau avançaram com a notícia, baseada num alegado despacho do Tribunal da Relação, de que aquela instância judicial teria proibido o ex-primeiro-ministro Aristides Gomes, de abandonar o país, por alegado caso de corrupção e peculato, que teria praticado enquanto governante.
Por CNEWS/ Flaviana Canunco
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