O Ministro da Defesa Nacional, Sandji Fati, considerou esta segunda-feira (26.10.), falsas as acusações das autoridades da Guiné-Conacri, que afirmam terem apreendido naquele país, em violência pós-eleitoral, armas provenientes da Guiné-Bissau.
Depois de uma visita à Base Naval da Marinha de Guerra Nacional, em Bissau, Sandji Fati garante que as armas guineenses continuam guardadas nos paióis militares:
“Cabe a pessoa que o declarou, a responsabilidade, porque nas nossas forças armadas e nos paióis, nós ainda temos todo o armamento. Não se pode perder uma arma e não saiu esta arma. A Guiné-Conacri deve ter armas provenientes de outro país, mas não da Guiné-Bissau. Portanto, nós não estamos minimamente preocupados com isso e penamos que é o conceito normal que se usa hoje em dia, o fake news”, afirmou.
E sobre o serviço militar obrigatório, o Ministro da Defesa Nacional da Guiné-Bissau reafirma:
“Como existe uma lei do serviço militar obrigatório muito bem pensada, é para criarmos condições de coesão nacional. A Guiné-Bissau é um país multiétnico, religioso e multicultural, é preciso que todos nós sentemo-nos à volta de uma instituição que é militar, e servir a pátria. Uma das formas de fazer isso é através do serviço militar obrigatório. Portanto, é a partir da escola militar de Cumeré (no norte do país), que se vai educar e incutir o espírito de patriotismo na nossa juventude, para que, de facto, possa servir em vários setores, porque nada impede que um indivíduo depois do serviço militar obrigatório, venha a ser, por exemplo, jornalista, advogado, da Polícia Judiciária (PJ), ou da Guarda Nacional (GN)”, disse o governante.
Sandji Fati disse que “há trabalhos em curso para a construção de uma nova Base Naval da Marinha de Guerra Nacional”.
Por CNEWS
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