O ministro das finanças, João Aladje Fadia, revelou hoje, que as receitas internas estão “muito baixas” e aponta mais esforços para ultrapassar a situação.
Em entrevista aos jornalistas, no final da reunião anual de avaliação de reformas políticas, programas e projetos comunitários da União Econômica e Monetária Oeste Africana (UEMOA), Aladje Fadia sublinha que a taxa de receitas do país está a menos de dez por cento, quando deveria situar-se nos 20 por cento:
“Em termos das receitas internas, nós estamos muito abaixo. A nossa taxa de receitas está em menos de dez por cento, quando devia estar nos 20 ou trinta por cento. Da Guiné-Bissau é mais baixa de toda a união. Além disso, a massa salarial do país deve situar-se no máximo trinta e cinco por cento das receitas fiscais. Neste momento, estamos a cerca de setenta por cento, e estamos fora de todos os indicadores de convergência económica e que interpela-nos a fazer esforços”, disse.
Sobre a implementação dos programas da UEMOA no país, Aladje Fadia informou que se registou uma evolução positiva. Contudo, disse que “não há motivos para se regozijar dessa evolução”.
No encontro desta segunda-feira, o governo da Guiné-Bissau e a União Económica e Monetária Oeste Africana avaliaram as reformas políticas, programas e projetos comunitários referentes aos anos 2018/2019.
Por motivos da COVID – 19, a reunião deste ano aconteceu através de videoconferência, na qual participou todos os estados membros da UEMOA.
Por CNEWS com Conosaba do Porto
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